Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz

 

Percursos da saúde pública nos séculos XIX e XX: a propósito de Ricardo Jorge.


AMARAL, Isabel. ; et al. (Coord.). Percursos da saúde pública nos séculos XIX e XX: a propósito de Ricardo Jorge. Lisboa: Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos, 2010. 176 p.

A presente obra revisita legado de Ricardo Jorge (1858-1939), medico cujo nome esta indelevelmente associado ao Instituto Nacional de Saúde, que tem o seu nome. Através de dois núcleos de contribuições, um orientado para a homenagem à sua figura multifacetada, outro para a analise histórica da personagem no seu tempo, o objetivo é refletir sobre o lugar de Ricardo Jorge na história da medicina e da saúde publica entre os finais do século XIX e as primeiras décadas do século XX, período em que o laboratório surge como lugar de legitimação do saber médico e da sua prática. (AU)

 

Serviços médicos em Londrina (1933 a 1971): responsabilidade e compromisso.


OCERDIEK, Hermann Lark. Serviços médicos em Londrina (1933 a 1971): responsabilidade e compromisso. Londrina: Eduel, 2011. 246 p.

A criação de serviços médicos e a concorrência entre médicos no interior do estado de São Paulo, e em especial no norte do Paraná, analisadas na perspectiva da expansão do campo médico constituído nos centros urbanos, onde estavam localizados os cursos de medicina. A nova população deste interior, com a forte presença de migrantes e imigrantes, criou demandas de muitos serviços para desenvolver suas atividades, dentre eles, os serviços de atendimentos médicos. Este fato gerou um ambiente de competições e conflitos, próprio de todos os empreendimentos humanos. O campo medico, com a característica própria de campo social, encontrou espaço para se expandir e teve sensível contribuição no estabelecimento das características socioculturais destas novas regiões, incorporadas na modernidade brasileira. (AU)

 

Meta-história: a imaginação histórica do século XIX..


WHITE, Hayden. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Edusp, 2008. 456 p.

O que há de específico na historiografia do século XIX? Qual o elemento que singulariza a consciência histórica e, ao mesmo tempo, compreende a diversidade de mestres como Tocqueville, Hegel, Max, Nietzsche e Croce? Para Hayden White, sob dispersão teórica se esconde um princípio de escolhas lingüísticas que prefigura estruturalmente o campo histórico de cada autor. O século XIX problematizou a dialética razão-imaginação, explicitando as qualidades metalingüísticas do discurso histórico. Hayden White retirou daí um método de análise aplicável também a períodos como o Iluminismo e a nossa Modernidade, escrevendo assim a sua própria Meta-História. (AU)

 

The Oxford Handbook of the history of eugenics.


BASHFORD, Alison ; LEVINE, PHILIPPA. The Oxford Handbook of the history of eugenics. Oxford : Oxford University Press, 2010. 586 p.

Eugenic thought and practice swept the world from the late nineteenth to the mid-twentieth century in a remarkable transnational phenomenon. Eugenics informed social and scientific policy across the political spectrum, from liberal welfare measures in emerging social-democratic states to feminist ambitions for birth control, from public health campaigns to totalitarian dreams of the "perfectibility of man." This book dispels for uninitiated readers the automatic and apparently exclusive link between eugenics and the Holocaust. It is the first world history of eugenics and an indispensable core text for both teaching and research. Eugenics has accumulated generations of interest as experts attempted to connect biology, human capacity, and policy. In the past and the present, eugenics speaks to questions of race, class, gender and sex, evolution, governance, nationalism, disability, and the social implications of science. In the current climate, in which the human genome project, stem cell research, and new reproductive technologies have proven so controversial, the history of eugenics has much to teach us about the relationship between scientific research, technology, and human ethical decision-making. (AU)

 

Pandemias de gripe A (H1N1) em Portugal 1918-2009: ecos e cismas do passado no presente.


FRADA, João José Cúcio. Pandemias de gripe A (H1N1) em Portugal 1918-2009: ecos e cismas do passado no presente. Lisboa: Edições Clinfontur, 2010. 436 p.

O autor, servindo-se do conhecimento aprofundado que detém acerca da Gripe A (H1N1) de 1918 e do seu impacto sobre a população Portuguesa Continental e, em particular, na comunidade do distrito e concelho de Leiria, bem como da informação, documentação e dados publicados na comunicação social, em periódicos e em sites de Saúde Pública, nacionais e estrangeiros, alusivos à nova pandemia gripal “irrompida” em Março de 2009, a partir do México, procura estabelecer nesta obra uma análise minuciosa de cada um dos fenômenos. Na sua opinião, os vírus influenza A (H1N1) responsáveis por estes dois surtos pandémicos, embora caracterizadas por graus de patogenicidade bem diferentes, revelam, em termos gerais, um comportamento epidemiológico muito idêntico. (AU)

 

As muitas faces da história: nove entrevistas


PALLARE-BURKE, Maria Lúcia Garcia. As muitas faces da história: nove entrevistas. 2ª. reimpr. São Paulo: UNESP, 2000. 348 p.

Os métodos da chamada “nova história cultural” têm sido amplamente discutidos nos últimos anos. Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke teve a excelente idéia de entrevistar alguns praticantes desse “estilo” de história, pedindo-lhes que justificassem suas abordagens e também que, refletindo sobre suas trajetórias intelectuais, constassem um pouco de suas próprias histórias. O resultado dessas conversas é também uma série de diálogos, ao mesmo tempo informais e esclarecedores, que conseguem a façanha de levar o leitor para a intimidade da “oficina” do historiador.(AU)

 

 

 

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