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Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Ciencia y tecnica entre viejo y nuevo mundo: siglos XV – XVIII.

VILCHIS, Jaime; ARIAS, Victoria. Ciencia y tecnica entre viejo y nuevo mundo: siglos XV – XVIII. Barcelona: Lunwerg Editores, 1992.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

El gran acontecimiento que tuvo lugar en 1492 y que, en definitiva, es el hecho que debemos conmemorar en este año del V Centenario, es el de un auténtico descubrimiento en ambos sentidos. Los españoles que desembarcaron en tierras americanas descubrieron un mundo, unas civilizaciones, unas personas concretas, pero aquellas personas concretas, aquel mundo, aquellas civilizaciones también descubrieron a los recién llegados y muy pronto todo lo que había detrás de ellos. Hablamos también de "encuentro entre dos culturas". Este es un concepto que permite pasar por encima de Ias connotaciones negativas del término "descubrimiento", pero que es poco exacto. No hubo un encuentro entre dos culturas sino entre varias. Fue un encuentro muy contradictorio, muy conflictivo, muy complejo, que produjo cambios en todas Ias culturas afectadas y hasta Ia extinción de algunas. Lo cierto es que detrás de los descubridores europeos había muchas culturas y detrás de los descubridores americanos también. ¿Qué es pues 1492? En realidad esta fecha sefiala el comienzo de un período histórico en el que Ia humanidad descubrió por fin Ia auténtica dimensión del mundo en que habitaba. Esto acabó modificando todos los datos de Ia cultura y de Ia economía anteriores y abrió una larga y compleja etapa en Ia que el progreso de Ia humanidad avanzó, hasta extremos insospechados, pero también en Ia que Ias contradicciones sociales y Ia propia crueldad humana alcanzaron límites igualmente insospechados. Este es, a mi entender, el fondo del problema y por ello creo que algunas de Ias discusiones actuales son gratuitas, como por ejemplo, Ias que intentan repudiar el pasado como si éste se pudiese haber escrito de una manera diferente.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma história brasileira das doenças: volume 4.

NASCIMENTO, Dilene Raimundo do; FRANCO, Sebastião Pimentel; MACIEL, Ethel Leonor Noia (Orgs.). Uma história brasileira das doenças: volume 4. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma História Brasileira das Doenças apresenta seu quarto volume. O propósito de mapear a produção nacional, de ser uma ponte entre grupos de pesquisa em diversas instituições, está hoje maduro. Instituição pioneira nesta área, a Casa de Oswaldo Cruz iniciou este movimento, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, logo com a Universidade Federal de Minas Gerais e com grupos de pesquisa de todo o país. Este quarto volume liderado pela Universidade Federal do Espírito Santo e pela Casa de Oswaldo Cruz mostra o amadurecimento deste projeto que se propõe marcar a presença de historiadores brasileiros na discussão de um tema universal - a doença. Presença marcada não só pelo número de grupos como pela variedade de abordagens. A doença como uma construção eminentemente humana é objeto da filosofia, da religião, de vários ramos da ciência, permitindo múltiplas propostas de diálogo interdisciplinar. A doença como objeto da história tem sido também abordada a partir de diversos referenciais teóricos, alguns dos quais se mostram nos textos desta coletânea num diálogo instigante. A temporalidade de um tema que parece atemporal. A tessitura social de objetos que parecem" naturais". Leituras e releituras que marcam a especificidade, o papel social, das doenças na nossa história.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As doenças dos trabalhadores.

RAMAZZINI, Bernardino. As doenças dos trabalhadores. 3. ed. São Paulo: Fundacentro, 2000.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

A Fundacentro - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, está novamente publicando o livro "As Doenças dos Trabalhadores" - De Morbis Artificum Diatriba, de autoria de Bemardino Ramazzini, considerado o "Pai da Medicina do Trabalho", sem dúvida um livro histórico e dos mais difundidos em todo o mundo, sobre a especialidade, cuja 1ª edição é datada de 1700. Esta publicação só foi possível após entendimentos levados a bom termo com o Dr. Raimundo Estrêla, que, com a melhor compreensão e boa vontade, cedeu os seus direitos de tradutor à Fundacentro. No momento em que a Medicina do Trabalho, em nosso país, vai adquirindo projeção que justifica a sua importância dentro dos objetivos de melhoria de vida do trabalhador brasileiro, e o combate, sem tréguas, aos infortúnios do trabalho, as lições de Ramazzini, sempre atuais, servem como um estímulo permanente a todos quanto, no campo da Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, formam uma equipe que, nas várias especialidades, trabalha em todos os setores das atividades humanas, visando à preservação da saúde do trabalhador contra os fatores agressivos dessas próprias atividades. Livro raro, totalmente esgotado em língua portuguesa, acreditamos que seu lançamento, pela Fundacentro, dentro dos objetivos da própria Entidade, atende a uma lacuna que necessita ser preenchida, enriquecendo a bibliografia dos profissionais e de todos os estudiosos do assunto. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

Formas do Império: ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil, séculos XVI ao XIX.

GESTEIRA, Heloisa Meireles; CAROLINO, Luís Miguel; MARINHO, Pedro (Orgs.). Formas do Império: ciência, tecnologia e política em Portugal e no Brasil, séculos XVI ao XIX. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro reúne duas dezenas de trabalhos, escritos por especialistas brasileiros e portugueses, com o objetivo de compreender as práticas científicas e tecnológicas, principalmente no espaço hoje conhecido com o nome de Brasil, mas sem deixar de focar também aquilo que acontecia no ultramar. Apesar de os estudos reunidos não realizarem análises comparativas entre essas práticas, o arco temporal escolhido para fixar as balizas analíticas e factuais permite que esses países, hoje separados - e não apenas pelo Atlântico -, recuperem um tempo em que constituíam um projeto de unidade política, religiosa, cultural e econômica. A novidade maior deste livro rico e instigante consiste no fio condutor, escolhido para a elaboração das suas narrativas históricas, que concretiza de modo competente uma opção historiográfica, enfatizando as transformações contínuas em lugar das rupturas explosivas, em consonância com uma metodologia por nós adotada a partir do último quartel do século XX.. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Leishmanioses do continente americano.

CONCEIÇÃO-SILVA, Fátima; ALVES, Carlos Roberto (Orgs.). Leishmanioses do continente americano. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2014.

 


 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Leishmanioses do Continente Americano constitui uma obra de particular interesse não só para especialistas nesse grupo de protozoários, mas também para parasitologistas, infectologistas e demais profissionais da saúde. Trata-se de um trabalho de fôlego por parte de Fátima Conceição-Silva e Carlos Roberto Alves, organizadores, e dos 66 pesquisadores cujo conhecimento encontra-se muito bem disposto ao longo dos 26 capítulos que o compõe. Há no livro uma oportuna e significativa discussão sobre as leishmanioses das Américas, com detalhamento e precisão didática que seduz e encanta o leitor. É o estado da arte. A publicação divide-se em nove partes, com uma concisa Apresentação que situa o leitor quanto ao conteúdo do livro. [...] Configura-se, portanto, obra fundamental para especialistas e estudantes do tema, caracterizando-se, desde já, como um clássico sobre leishmanioses para o Brasil e demais países em que essa parasitose se distribui.  (Adauto José Gonçalves de Araújo  - Especialista em paleoparasitologia. pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz))

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Beyond imported magic: essays on science, technology and society in Latin America.

MEDINA, Eden; MARQUES, Ivan da Costa; HOLMES, Cristina (Eds.). Beyond imported magic: essays on science, technology and society in Latin America. Massachusetts; London: MIT Press, 2014.

 

 

 

 



 

 

 

   

   

This book testifies to the progress of critical investigations on how science and technology have been constructed, designed, imagined, and practiced in Latin America. This collection is truly outstanding, not only because the contributors take into consideration the philosophical, historical, sociological, anthropological, and political science dimensions of a little-studied region of the world, but also because they address issues relevant to scholars and readers interested in the phenomenon of science and technology all over the world. And it is no small feat that the literature they use is up-to-date. One issue that certainly appears clear in this publication is that scientific knowledge constructs its "universal" legitimacy depending not only on time, place and field of study, but also on the agency of individuals, institutions, and nations.   (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O governo da ilha de Santa Catarina e sua terra firme: território, administração e sociedade (1738-1807).

SILVA, Augusto da. O governo da ilha de Santa Catarina e sua terra firme: território, administração e sociedade (1738-1807). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2013.

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Situada a meio caminho entre o Rio de Janeiro e o rio da Prata, a ilha de Santa Catarina constituiu-se desde o século XVI como porto privilegiado aos navegadores europeus que se dirigiam ao Prata, ou de lá voltavam, para se abastecer de alimentos frescos e de água, curar os enfermos e reparar suas embarcações. A partir da terceira década do século XVIII, a monarquia portuguesa faria dela uma importante base estratégica e militar para a consolidação dos seus domínios naquele espaço marítimo e continental. O objetivo deste livro é analisar as características, as dimensões e os limites do governo da ilha de Santa Catarina, de 1738 a 1807, como forma de melhor compreender a função que ela desempenhou no contexto de configuração territorial entre os impérios ibéricos no sul da América meridional. Trata-se, portanto, de uma história que tem como foco principal e ponto de partida para a análise mais abrangente o governo e as ações dos governadores nomeados para a sua administração.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Historia de Vida Tegualda Monreal: un acervo multimídia de testimonio orales.

MOLINA BUSTOS, Carlos Antonio; REYNOLDS NEIRA, Michael. Historia de Vida Tegualda Monreal: un acervo multimídia de testimonio orales. Santiago de Chile: Puerto Madero, 2009.

 

 

 



 

 

 

   

   

Con este libro hemos querido iniciar una saga, con este segmento hemos querido inaugurar un conjunto, con esta historia hemos querido dar comienzo a un Programa de Historias de Vida. Porque todos los pueblos y todas Ias naciones necesitan, para revivificarse y reproducirse, conocer que les ha acontecido. Los chilenos también necesitamos, cómo no, aprender a alabar y celebrar Ia memoria de nuestras gestas y epopeyas populares, especialmente esas que tienen lugar todos los días, entre todos y en todos nuestros recodos. Por eso hemos echado mano de nuestra Madre Memoria, de nuestra Mnemósine y hemos invitado a Tegualda Monreal a que nos entone los aires de una canción principal de su vida. La hemos provocado, le hemos sugerido algunos pies forzados, para que se inspire y nos improvise su melodía principal, porque a partir de su voz prima, a partir de su canción viva y presente, pretendemos ayudarnos a intuir el cantar de nuestras canciones, a evocar, no sólo Ia memoria sino Ia Historia de nuestra epopeya sanitaria, de sus protagonistas anónimos y múltiples que, todos los días y desde todo nuestro tiempo nacional, han construído Ia salubridad de nuestro pueblo.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O Laboratório e a República: saúde pública, ensino médico e produção de conhecimento em São Paulo (1891-1933).

SILVA, Márcia Regina Barros da. O Laboratório e a República: saúde pública, ensino médico e produção de conhecimento em São Paulo (1891-1933). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2014.

 

 

     

 

 

 

 

 

 

Este livro tem sua origem em tese de doutorado defendida em 2004, no âmbito do Programa de História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Seu argumento central é o de que as ciências e suas histórias não podem faltar à nossa compreensão sobre a história do Brasil e que questões referentes à implantação do ensino médico, do atendimento à saúde e das formas de produção de conhecimento na área fazem parte da feição mais ampla com base na qual, entre o fim do século XIX e início do século XX, configurou-se no país determinada sociedade, e não outra. Falar da implantação formal do ensino médico em São Paulo é, aqui, uma tentativa de interpretar as transformações em curso nos modos de organização da medicina entre 1891 e 1930. O período em que se instala a República no Brasil é o mesmo em que são criadas novas instituições voltadas para o trabalho com a saúde. Nesse cenário, instituições já existentes também foram reformuladas e começavam a se estabelecer bases para o que se pode chamar de uma 'refundação' da profissão médica, tendo em vista os modos de construção de autoridade referente àqueles profissionais. (Au.)

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