Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

Um sertão chamado Brasil

LIMA, Nísia trindade. Um sertão chamado Brasil. 2.ed., aumentada. São Paulo: Hucitec, 2013.

 

 

 

 

 

 

  

 

Um sertão chamado Brasil chega à segunda edição. O reconhecimento e a recepção obtidos desde sua publicação original o justificavam. Mas também o que ainda tem a nos dizer. O livro abriu caminhos próprios na pesquisa das interpretações da formação da sociedade brasileira ao articular problemáticas como o imaginário espacial da sociedade, a construção do Estado-nação e as interpretações do Brasil. Concorreu ainda para a visibilidade não apenas aos temas, como de fontes e interpretações até então pouco consideradas. Também do ponto de vista teórico-metodológico sua contribuição é fértil, juntando-se aos trabalhos que têm modelado o pensamento social brasileiro como área de pesquisa. Ao lado do texto original, agora revisto, destacam-se outros novos incorporados na presente edição. São peças reflexivas que conferem dinâmica à trajetória que o livro ao mesmo tempo esconde e traz à tona. São as “veredas” de Um sertão chamado Brasil, para mobilizar a metáfora rosiana, tão cara à sensibilidade de Nísia Trindade Lima. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Acervos de ciência e tecnologia no Brasil: preservação, história e divulgação.

SILVA, Maria Celina Soares de Mello e; BARBOZA, Christina Helena da Motta (orgs.). Acervos de ciência e tecnologia no Brasil: preservação, história e divulgação. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As organizadoras deste livro sublinham que a preservação de arquivos de ciência e tecnologia no Brasil é ainda muito negligenciada, menos pela legislação vigente, mais pela própria prática de instituições e de cientistas. A preservação e a divulgação dos acervos dependem não apenas de infraestrutura material, mas principalmente de pessoal, daí a iniciativa do MAST de formar especialistas, de profissionalizar, de estimular os próceres, divulgando os trabalhos dos alunos. Este livro apresenta trabalhos que abrem as portas de arquivos e museus científicos existentes no país, os quais promovem a socialização de informações sobre as ciências e tecnologias que fizeram o Brasil. (Heloisa Maria Bertol Domingues)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa.

TRAVANCAS, Isabel; ROUCHOU, Joëlle; HEYMANN, Luciana (orgs.). Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro reúne artigos apresentados no seminário Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa, realizado nos dias 23 e 24 de agosto de 2010, na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Nosso objetivo no seminário era apresentar trabalhos que debatessem questões suscitadas pela pesquisa em arquivos, lançando luz sobre a especificidade desse tipo de artefato cultural. A ideia era discutir pesquisas em arquivos pessoais e, sobretudo, refletir sobre esses arquivos. Com tal objetivo, sugerimos aos palestrantes convidados que fizessem um esforço de "desnaturalização", que tornassem visíveis as narrativas produzidas em torno e por meio dos acervos documentais. O evento contou com a presença da professora Sue McKemmish, da Monash University, Austrália, e reuniu pesquisadores brasileiros de ciências sociais e humanas - historiadores, antropólogos, sociólogos, estudiosos de letras e artes plásticas. O seminário despertou grande interesse e superou nossas expectativas em termos de público. Percebemos o quanto o tema dos arquivos pessoais atrai uma vasta gama de profissionais, razão pela qual decidimos organizar este livro. O artigo de Sue McKemmish é o primeiro, seguido do de Philippe Artières, que, infelizmente, não pôde participar do evento, mas enviou seu artigo. A coletânea foi dividida em três partes, agrupadas por eixos analíticos que facilitam a compreensão das diferentes perspectivas de estudo dos arquivos pessoais. São elas: "Pensando arquivo", "Arquivos e histórias" e "Arquivos da literatura e das artes': (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  

 

 

 

 

Políticas de aquisição e preservação de acervos em universidades e instituições de pesquisa .

OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e (orgs.). Políticas de aquisição e preservação de acervos em universidades e instituições de pesquisa = Acquisition and preservation policies for collections in universities and research institutions. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2012.

 

 



 

 

 

   

   

Toda essa gama de artigos discutindo a complexa tarefa de preservar a memória científica, que vale também para a preservação histórica em geral, faz lembrar Paul Ricoeur ao dizer que a temporalidade histórica encontra no presente o seu referencial, e sua linha, do passado ao futuro, é um agir comum no mundo social. De certa forma, este livro, que mostra a riqueza do trabalho atual da interdisciplinaridade arquivística, que permite preservar a memória, no caso a científica, por tantos meios que as escolhas cotidianas lhes permitem, evidencia que Ricoeur tem razão: o presente é o nó tanto do passado quanto do futuro, pois ao guardar o passado o arquivista está construindo o futuro. (Heloisa Maria Bertol Domingues)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 


O mundo dos trabalhadores e seus arquivos

MARQUES, Antônio José; STAMPA, Inez Terezinha (orgs.). O mundo dos trabalhadores e seus arquivos. 2.ed. São Paulo: Central Única dos Trabalhadores, 2010.

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro é resultado do Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos, realizado em setembro de 2008, na cidade de São Paulo. A publicação da primeira edição, esgotada em dezembro de 2009, contribuiu para que o Seminário pudesse avançar em seus propósitos de aprofundamento do debate, intercâmbio intelectual e de articulação entre pesquisadores e militantes sindicais e populares. Os resultados foram extremamente positivos e a publicação desta segunda edição visa atender às demandas de universidades, entidades sindicais, Centros de documentação, bem como de profissionais, pesquisadores e militantes. Dessa forma, a nova edição proporcionará o acesso aos textos publicados a um maior número de pessoas interessadas na organização, preservação e memória dos arquivos dos trabalhadores da cidade e do campo.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional o mundo dos trabalhadores e seus arquivos: memória e resistência.

MARQUES, Antônio José; STAMPA, Inez Terezinha (orgs.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional o mundo dos trabalhadores e seus arquivos: memória e resistência. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2012.

 

 



 

 

 

   

   

Esta obra, que a CUT e o Arquivo Nacional trazem a público, é resultado do 2° Seminário Internacional "O Mundo dos Trabalhadores e Seus Arquivos". Isso representa algo muito importante por, pelo menos, dois motivos. Primeiro, demonstra a continuidade de um projeto de integração e consolidação de arquivos operários, rurais, sindicais e populares, iniciativa relativamente nova e que agora demonstra claramente ter fôlego e determinação para continuar acontecendo. Outro motivo é que nossa Central Única dos Trabalhadores se coloca mais uma vez entre as protagonistas de uma forma de luta contra todo tipo de opressão e manipulação do povo: o resgate documental de um longo período, que muitos pretendem manter na obscuridade, e trazê-lo à luz num momento histórico extremamente importante como o que vivemos, quando a maioria da sociedade começa a fazer valer a sua vontade de passar a limpo a ditadura como maneira de nunca mais permitir que aconteça novamente. Antes de tudo, esse esforço do Brasil, consubstanciado agora na Comissão da Verdade, pode recolocar para as próximas gerações o papel de autodeterminação de nosso povo e do trabalho coletivo e solidário como agente da história. (Artur Henrique - Presidente Nacional da CUT )