Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Oswaldo Cruz e a febre  amarela no Pará

FRAIHA NETO, Habib. Oswaldo Cruz e a febre  amarela no Pará. Pará: Instituto Evandro Chagas, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quarenta anos depois da primeira edição, Oswaldo Cruz e a Febre Amarela no Pará, de Habib Fraiha Neto, é reeditado com nova roupagem pela novel Editora do Instituto Evandro Chagas, enriquecido com extensa iconografia, fruto da generosidade da família Oswaldo Cruz, do precioso patrimônio da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), de apreciável acervo bibliográfico e museológico concernente coligido pelo autor e do avanço tecnológico hoje disponível. Surge como proposta de resgate definitivo da memória da vitoriosa campanha do sábio higienista contra a epidemia  amarílica em Belém, a propósito do centenário desse feito glorioso, quase silenciosamente transcorrido em 16 de outubro de 2011. Nesta segunda edição, revista e ampliada, o autor se firma como meticuloso historiador, atento aos episódios condicionantes ou correlatos e aos mínimos detalhes metodológicos da campanha de profilaxia liderada pelo intrépido saneador na capital do Pará a convite do Governador João Coelho. Espírito perquiridor, aplica em seu trânsito pela historiografia o método científico assimilado e desenvolvido em décadas de pesquisa como parasitologista e entomologista médico na Amazônia. Externa toda uma ardente admiração pela excelsa figura de Oswaldo Cruz, um dos grandes heróis da pátria, vencedor das epidemias de peste, varíola e febre amarela nos portos de Santos, Rio de Janeiro e Belém; e reclama por renovado apreço dos paraenses à memória do lúcido governante que aqui o trouxe, tão injustamente descurada.  (Au).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

La Escuela Nacional de Medicina:1833-1910.

EUGENIA RODRÍGUEZ, Martha . La Escuela Nacional de Medicina: 1833-1910. México, D.F.: UNAM, 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

El año 1833 es trascendental para el ámbito médico mexicano por ser el momento de transición de Ias ideas galénicas a Ia medicina científica; fue cuando se inauguró el Establecimiento de Ciencias Médicas, que con el correr de los años fue modificando su denominación hasta alcanzar el de Escuela Nacional de Medicina, que legitima no sólo un paradigma, el modelo biológico lesional de Ia enfermedad, sino también una profesión, Ia de médico cirujano. De ahí egresaban Ias grandes figuras que regían Ia medicina mexicana y que coordinaban a los farmacéuticos, parteras, flebotomianos, dentistas y enfermeras. A través de los planes de estudio y sus principales câmbios curriculares que se analizan se muestra Ia evolución de Ia medicina que en el primer tercio del siglo XIX subrayó que lo fundamental en Ia enfermedad es descubrir Ia lesión anatómica, encontrando posteriormente el desorden funcional del organismo hasta hallar Ia causa del proceso morboso. Asimismo se destaca Ia importancia del hospital como sede alterna para Ia enseñanza, donde, el estudiante se instruía y educaba, donde aprendía a razonar médicamente y valorar los casos, donde en realidad, empezaba su ejercicio profesional. Por  su parte, el surgimiento de Ias especialidades médicas permitió al profesional de Ia salud continuar y afinar su formación académica. Estos y otros temas que se consideran aquí señalan el progreso de Ia enseñanza de Ia medicina.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Ciência e arte: a trajetória de Lilly Ebstein Lowenstein entre Berlim e São Paulo (1910-1960) = Science and Art: the trajectory of Lilly Ebstein Lowenstein from Berlin to São Paulo (1910-1960).

CYTRYNOWICZ, Monica Musatti; CYTRYNOWICZ, Roney. Ciência e arte: a trajetória de Lilly Ebstein Lowenstein entre Berlim e São Paulo (1910-1960) = Science and Art: the trajectory of Lilly Ebstein Lowenstein from Berlin to São Paulo (1910-1960). São Paulo: Narrativa Um, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro é uma biografia profissional da ilustradora científica e fotomicrógrafa Lilly Ebstein Lowenstein (1897-1966), nascida na Alemanha e que estudou na Escola Lette-Verein, em Berlim, de 1911 a 1914. Ela imigrou com a família para São Paulo em 1925 e em 1926 se tornou desenhista e fotomicrógrafa da Seção Técnica de Desenho e Fotografia na Faculdade de Medicina (USP, a partir de 1934) - da qual seria chefe entre 1932 e 1956 - e colaboradora de professores como Alfonso Bovero, Renato Locchi, Carmo Lordy, Edmundo Vasconcelos e Odorico Machado de Souza. Entre 1930 e 1935 Lilly foi importante colaboradora do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, principalmente da Seção de Ornitopatologia e em pesquisas de José Reis sobre aves.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

A arquivologia brasileira: busca por autonomia científica no campo da informação e interlocuções internacionais.

MARQUES, Angelica Alves da Cunha. A arquivologia brasileira: busca por autonomia científica no campo da informação e interlocuções internacionais. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2013.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  
 

A reflexão e o debate sobre questões da Arquivologia são objetivos da Associação dos Arquivistas Brasileiros desde sua criação em 1971. Para tal, tem promovido e apoiado cursos, eventos e publicações que visam ampliar o debate, o estudo, a capacitação e a divulgação de temas atuais da Arquivologia no cenário nacional e internacional. A mais recente iniciativa da AAB foi a criação do Concurso de Monografias que oferece o Prêmio Maria Odila Fonseca ao vencedor, organizado pelo Comitê Acadêmico da Associação. O concurso tem o objetivo de divulgar o resultado de pesquisas e estudos no campo da Arquivologia, que sejam inéditos. O presente livro, resultado da primeira edição do concurso, em 2012, traduz a tese de doutoramento de Angelica Alves da Cunha Marques. O resultado do concurso foi divulgado durante o evento comemorativo do dia do arquivista, realizado em 29 de outubro de 2012 na UNIRIO, ocasião em que foi lançado o edital do concurso 2013. A AAB espera, com esta publicação, contribuir para o debate e a reflexão sobre a teoria arquivística e a consolidação da Arquivologia como campo de conhecimento. (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Historia de la salud en Venezuela

YEPEZ COLMENARES, German (Coord.). Historia de la salud en Venezuela. Caracas: Tropykos, [1998].

 

 

 

 

 

 

 

 

Este libro aborda la pertinencia social y profesional de las investigaciones relacionadas con la Historia de la Salud, que adquieren mayor sentido, ante la aparición de nuevas o desconocidas enfermedades, las cuales amenazan nuestras ya deterioradas condiciones sanitarias. Nos referimos al Virus Ebola, el Virus Hanta, El Virus de Influenza en sus variadas cepas, el Virus de Monkey-Pox o Viruela de los monos, el Virus de Inmunodeficiencia Humana (VIH) que desencadena el Sindrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) entre otros, que al ser agrupadas con las enfermedades denominadas re-emergentes, es decir aquellas que han vuelto a reaparecer en nuestras estadísticas epidemiológicas, como el Cólera, Dengue Clásico y Hemorrágico; Mal de Chagas, Malaria o Paludismo, Leshmaniasis, Tuberculosis y Lepra, nos alertan acerca de un proceso acelerado de deterioro de las condiciones ambientales y de vida de una gran parte de la población venezolana. Se trata de enfermedades asociadas a la pobreza y allí los historiadores e investigadores interesados en trabajar estos temas, tenemos una posibilidad de producir resultados que permitan evaluar el impacto de las enfermedades en el proceso de formación de nuestras sociedades, en su dinámica económica, social, política, demográfica, en su cosmovisión de los procesos relacionados con la salud-enfermedad.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  
 


Álbum histórico do Instituto Biológico: 86 anos de ciência em sanidade animal e vegetal.

CYTRYNOWICZ, Roney; REBOUÇAS, Márcia M.; D’AGOSTINI, Silvana. Álbum histórico do Instituto Biológico: 86 anos de ciência em sanidade animal e vegetal. São Paulo: Narrativa Um, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É com muita satisfação que apresento este Álbum Histórico do Instituto Biológico, que narra, principalmente por meio de imagens, momentos marcantes da nossa trajetória institucional, sua fundação, suas pesquisas e publicações, seus laboratórios, centros de pesquisa e convênios, ao longo de 86 anos. Este Álbum foi organizado a partir do acervo de fotografias, ilustrações e documentos do nosso Museu/ Centro de Memória, que guarda um precioso arquivo sobre a nossa história. Por isto, o livro possui uma ênfase maior nas décadas de 1920 a 1960, período que constitui o núcleo principal do nosso acervo. Também foi fundamental, para a preparação deste livro, a pesquisa nas coleções das revistas O Biológico e Arquivos do Instituto Biológico e a consulta às várias obras já publicadas sobre a trajetória da Instituição. A leitura deste livro mostra como a história da ciência e da tecnologia é produto de muita perseverança e ousadia, tanto na pesquisa como na moldura institucional. Assim, rendo minha homenagem aos fundadores, diretores, pesquisadores, funcionários de apoio, parceiros no governo, nas agências de pesquisa e na iniciativa privada e a todos aqueles que, juntos, construíram esta trajetória. Década a década, desde a sua fundação, o Instituto Biológico sempre esteve na linha de frente da pesquisa em sanidade animal e vegetal e suas aplicações ao campo e ao agronegócio. A partir da década de 1970, o livro mostra algumas ações nas áreas animal, vegetal e ambiental. Estamos conscientes de que são apenas exemplos ilustrativos da nossa atuação, sem a pretensão de contarmos todas as iniciativas, o que vem sendo realizado em inúmeras publicações técnicas e de divulgação e por meio do nosso site. Este livro não é apenas uma viagem nostálgica pelas conquistas do passado. Nós acreditamos, firmemente, que em cada ação do cotidiano e do presente estamos construindo, passo a passo, os alicerces do futuro, que um dia será história, como esta que contamos nas páginas a seguir.  (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Livro vermelho da flora do Brasil.

MARTINELLI, Gustavo; MORAES, Miguel Avila. (Orgs.) Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013.

 

 

 

 

 

 

A Publicação do Livro vermelho da flora do Brasil é o resultado dos trabalhos empreendidos pelo Centro Nacional de Conservação da Flora - CNCFlora ao longo dos últimos quatro anos, de acordo com os mandatos e as atribuições estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente quando da sua criação no âmbito do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ. O Centro Nacional de Conservação da Flora tem como missão precípua a conservação da flora brasileira e cabe a ele formular e muitas vezes executar, como é o caso desta Lista, ações estratégicas para que a sua finalidade seja de fato alcançada. O Centro passou a integrar formalmente a estrutura do JBRJ para coordenar o processo de avaliação de risco de extinção das espécies da flora brasileira bem como elaborar planos de ação para sua conservação, formulando ações de recuperação e acompanhamento. É com grande satisfação, portanto, que entregamos ao público este Livro, sendo nossa ambição que ela reverbere em muitas ações de salvamento de espécies e recuperação de populações e ecossistemas, entre os tantos que se acham sob ameaça em nosso País. A conservação da biodiversidade brasileira não está nas mãos apenas da esfera federal e das áreas protegidas. É crucial que as ações derivadas da leitura minuciosa desta contribuição do CNCFlora sejam abraçadas pelos governos estaduais e municipais, pelas empresas, pelas organizações sociais e por todos aqueles que acreditam ser possível legarmos às futuras gerações uma base de recursos que garanta a todos vida digna e plena.  (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eugenia e história: ciência, educação e regionalidades.

MOTA, André; MARINHO, Maria Gabriela S. M. C. (Orgs.) Eugenia e história: ciência, educação e regionalidades. São Paulo: USP, Faculdade de Medicina, 2013.

 

 

 

 

 

 

 
  

Mas será o eugenismo uma página virada da história da medicina? Será que seu interesse restringe-se apenas a uma curiosidade intelectual acerca de um episódio prosaico da relação entre ciência, medicina e suas implicações éticas, morais e políticas? O presente volume da coleção "Medicina, Saúde e Historia" mostra-nos que, certamente, não é esse o caso. O historiador e professor André Mota, um dos organizadores e autores da presente coletânea, responsável pela coleção e profundo estudioso do tema, foi extremamente feliz em incluir na coleção esse conjunto de artigos que, para além de enfocar o tema sob renovados e distintos ângulos, colabora para iluminar muitos dos problemas éticos e desafios científicos que até hoje cercam ideais que emergiram com a eugenia no campo das práticas de saúde. Acaso não estamos ainda em busca de uma medicina orientada pelo velho ideal cartesiano de tomar-nos "senhores e possuidores da natureza"? Não estamos ainda em busca da "justa medida do medir", isto é, do sentido e valor das técnicas quantitativas em saúde? Não é, ainda, atravessada de etnocentrismos, naturalizações e moralismos o modo como tratamos a questão da construção da saúde "ótima" a que nos querem conduzir os controles de riscos e as práticas higienistas propaladas por certa promoção da saúde, midiatizada por "Fantástico" e outros "shows da vida"? Certamente não se pode assumir na atualidade, senão como radicalismo que desperta repugnância da opinião pública, qualquer tipo de proposta abertamente eugenista na saúde. No entanto, ainda estamos longe de ter superado elementos estruturais desse movimento de ideias, os quais nos condenam, se não criticados, a repetir o cientificismo e a cegueira com que o paroxismo da razão instrumental coloniza nossa capacidade de refletir e debater publicamente sobre o sentido prático do conhecimento médico. (Au).

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Veredas da mudança na ciência brasileira: Discurso, institucionalização e práticas no cenário contemporâneo.

CARLOTTO, Maria Caramez. Veredas da mudança na ciência brasileira: Discurso, institucionalização e práticas no cenário contemporâneo. São Paulo: Editora 34, 2013.

 

 

 

 

 

.

 

 

 

 

Com base na investigação das práticas de pesquisa dos cientistas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, Maria Caramez Carlotto analisa o processo de transformação da ciência brasileira a partir da emergência, nas décadas de 1990 e 2000, do "discurso da inovação". Por meio de uma fina análise histórica e sociológica, a autora sustenta que a nova política científica é melhor compreendida à luz do esforço dos cientistas nacionais para institucionalizar a ciência brasileira, impulsionados pelo processo de redemocratização do país. Desse modo, Maria Carlotto mostra que a mudança na atividade científica brasileira a partir da valorização do engajamento social da ciência não deve ofuscar o que permanece, ou seja, o esforço de um grupo de cientistas para institucionalizar a sua prática segundo padrões de relativa autonomia.  (Au.)

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

La expedición científica de Malaspina en Nueva España (1879-1794).

GONZÁLEZ CLAVERÁN, Virginia. La expedición científica de Malaspina en Nueva España (1879-1794). México D.F.: El Colegio de México, 1993.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  

Una de Ias repercusiones de Ia llustración europea fue Ia organización de numerosas expediciones científicas a distintos puntos del orbe, cuya meta era aumentar el conocimiento sobre los rnares, Ias tierras recién descubiertas o insuficientemente conocidas y sus pueblos, así como sus respectivos reinos mineral, vegetal y animal. Las expediciones también tuvieron objetivos prácticos de índole política y económica. Tal es el caso de Ia Expedición Malaspina (1789-1794), el viaje científico español más importante del siglo XVIII, el cual fue auspiciado por los monarcas Carlos III y Carlos IV. Esta importante misión científica visitó varios territorios del imperio español, desplazándose a bordo de Ias corbetas "Descubierta" y "Atrevida". Uno de sus destinos fue Ia opulenta Nueva España, donde desembarcaron en 1791 un grupo de naturalistas, astrónomos y recopiladores de datos que, junto con talentosos artistas y Ia ayuda del virrey segundo conde de Revillagigedo y otros funcionarios e intelectuales de Ia Colonia, lograron reunir una información de gran valía sobre el virreinato novohispano de Ias postrimerías del Siglo de Ias Luces. Este libro -que en 1984 recibió del Ministerio de Defensa de España el premio "Doce de Octubre"- versa sobre Ias investigaciones llevadas a cabo a lo largo de doce meses por tan connotado grupo de científicos en Ia Nueva España. A través de sus páginas nos enteramos de sus pesquisas, de sus aventuras, satisfacciones, retos, así como de sus magníficas aportaciones a Ia ciencia ilustrada, que todavía hoy nos asombran por sus alcances (Au).