Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

The history of cancer: an annotated bibliography.

OLSON, James Stuart (comp.). The history of cancer: an annotated bibliography. Westport, Connecticut: Greenwood Press, 1989.

 

 

 

 

 

 


thehistoryokThis project began inauspiciously eight years ago while I was getting a 100-rad dose of electrons from a megavoltage external beam radiation machine at the M. D. Anderson Hospital and Tumor Institute in Houston, Texas. Physicians had removed a lump from my left hand and diagnosed it as an epithelioid sarcoma, a rare and dangerous cancer of the soft tissues. Over the next seven years, I had three surgeries on the hand and 70 radiation treatments-nearly 13,000 rads, all to no avail. The tumor kept recurring and last year surgeons at the hospital performed what they called "radical surgery"- amputation of my left arm and a lymph node dissection in the axilla under my arm. What does a historian think about while all this is happening? What were they doing to me? What did all the terms mean: "lymph no de dissection," "en blocresection," "biopsy," "wide excision," "bone scan," "liver scan," "blood count," "rads," "cobalt," "electrons," "neutrons," "linear accelerators," and "chemotherapy"? So I decided to read and research, partly because my curiosity was stimulated and partly just to make some sense out of what was going on. My focus became the history of cancer, actually of the more than 100 diseases which are considered cancer. The book is an annotated bibliography of that topic-the history of cancer. At the outset, I had no idea about the vastness of the literature. Although the underdeveloped world's preoccupation with cancer still lags, primarily because infectious diseases are still their main killers, cancer has become a major health concern of the developed world, where it is the second leading cause of death. In  more than 400 pages, I have described the contents of nearly 3,000 articles, most of which were written since 1945.  To locate articles in the literature, I used a variety of research devices, but especially the National Library of Medicine's annual "Bibliography of the History of Medicine." There are a few points the reader should know about the book. I tried to divide the book into sections and chapters based on the way physicians and oncologists actually approach the disease. (Au).

 




 






Nilo Cairo e o debate homeopático no início do século XX.

SIGOLO, Renata Palandri. Nilo Cairo e o debate homeopático no início do século XX. Curitiba: Editora UFPR, 2012.

 

 

 

 

 

 



 
 

nilocairookO objetivo central desta publicação é proporcionar ao leitor a possibilidade de lançar um olhar um pouco diferente sobre a criação da Universidade do Paraná bem como sobre um de seus criadores, o Dr. Nilo Cairo da Silva. A memória deste médico paranaense é construída em torno de sua participação no surgimento da Universidade, mas não podemos deixar de nos aprofundar em sua atuação como médico homeopata, sob pena de abandonarmos elementos importantes que nos auxiliam a compreender o debate médico nacional do início do século XX. O surgimento da Universidade do Paraná, em especial da Faculdade de Medicina, faz parte deste contexto mais amplo que envolveu a luta da homeopatia em ser reconhecida como ciência e a busca de hegemonia da alopatia, através do espaço acadêmico. (Au.)

 

 

 

 

 

 



 





  

Health and wealth: Studies in history and policy.

SZRETER, Simon. Health and wealth: Studies in History and Policy. Rochester, NY: University of Rochester Press, 2007.

 

 

 


 

 

 

 

healthok

Questions of health and wealth have been perennial human preoccupations. At the beginning of the twenty-first century economists and social and policy scientists continue to puzzle over this philosopher's stone. In a world that values democracies, how can we achieve both wealth and health for all, while maintaining our freedoms and the integrity of our environment? The twelve essays in this volume offer an historian's perspective on aspects of these problems. (Au.).

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Velho Porto... Porto nosso: uma cultura nos sertões do Leste.

MOREIRA, Rosalina Pinto. Velho Porto... Porto nosso: uma cultura nos sertões do Leste. Belo Horizonte: O Lutador, 2012.

 

 

 


 


 

 

 
 
 

velhoportookÉ um livro esclarecedor sobre diversos aspectos da vida da cidade de Astolfo Dutra, desde seus primeiros tempos até o momento atual. Nossa autora, tendo vivenciado muitos anos no magistério, sendo pessoa determinada e dotada de grande sensibilidade, não só informa em seu livro, como também o supre de emoção. Vivemos numa sociedade do conhecimento, mas basicamente necessitamos de afeto. Este é o caminho a trilhar, seja quanto à capacitação tecnológica ou quanto ao saber relativo ao crescimento propriamente humano, que busca convivência saudável e pacífica. Rosalina nos oferece, neste seu terceiro livro, um quadro geral da evolução cultural da cidade. No primeiro capítulo explica o significado da expressão “Os Sertões do Leste”, apresenta documentos acerca dos fundadores do povoado, no primeiro quarto do século XIX. Faz referência aos pioneiros ou desbravadores da região, ao rio Pomba, aos índios da região e transcreve relato do viajante europeu que por aqui passou na segunda metade desse mesmo século. Mostra-nos, também, tudo documentado com muita vibração de sua parte, a luta de pessoas que se uniram, no final do século XIX e início do século XX, para resolver problemas relacionados com a saúde pública e a organização administrativa distrital. (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Networks in tropical medicine: Internationalism, colonialism, and the rise of a medical specialty, 1890-1930.

NEILL, Deborah J. Networks in tropical medicine: Internationalism, colonialism, and the rise of a medical specialty, 1890-1930. Stanford, California: Standford University Press, 2012.

 

 

 

 



 

networksokNetworks in Tropical Medicine explores how European doctors and scientists worked together across borders to establish the new field of tropical medicine in the late nineteenth and early twentieth centuries. The book shows that this transnational collaboration in a context of European colonialism, scientific discovery, and internationalism shaped the character of the new medical specialty. Even in an era of intense competition among European states, practitioners of  tropical medicine created a transnational scientific community through which they influenced each other and the health care that was introduced to the tropical world. One of the most important developments in shaping tropical medicine as a specialty was the major sleeping sickness epidemic that spread across sub-Saharan Africa at the turn of the century. The book describes how scientists and doctors collaborated across borders to control, contain, and find a treatment for the disease. It demonstrates that these medical specialists' shared notions of "Europeanness", rooted in common beliefs about scientific, technological, and racial superiority, led them to establish a colonial medical practice in Africa that sometimes oppressed the same people it was created to help. (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

A outra face do Império: Ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX).

DIOGO, Maria Paula; AMARAL, Isabel Maria (coord.) A outra face do Império: Ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX). Lisboa: Edições Colibri, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 
 

aoutraok

Este conjunto de ensaios debruça-se sobre a história do império português, usando uma abordagem menos comum no panorama da historiografia nacional e seguindo a tendência internacional que reconhece o importante papel da ciência, tecnologia e medicina na construção da Europa colonial dos séculos XIX e XX. O objectivo desta obra é olhar para a apropriação dos territórios coloniais portugueses através de uma lente focada na ciência, na tecnologia e na medicina, encarando-as como actores de uma estratégia imperial, nas colônias e na metrópole, que permitiu a Portugal manter a sua voz na cena dos jogos de poder europeus.(Au.).

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Shifting boundaries of public health: Europe in the twentieth century.

SOLOMON, Susan Gross; MURARD, Lion; ZYLBERMAN, Patrick (ed.). Shifting boundaries of public health: Europe in the twentieth century. Rochester, NY: University of Rochester Press, 2013.

 

.

 

 

 



 

shiftingokThis volume of essays grew out of a spirited debate among the editors in a Viennese coffee house in December 2002. We were attending "Social Medicine in European Perspective," a symposium hosted by the Department of the History of Medicine, Medical University of Vienna. With the new millennium not yet two years old, conversation turned to the story of public health in Europe in the century that had just closed. As we traded accounts of the century's high and low points, we were struck by how much our interpretations depended on the vantage point from which the story was being told. Rather than privileging public health on the international, national, or local level, we decided to produce a volume that would foreground the shifting boundaries between these levels in the making of policy, the design of structures and instruments, an the refinement of expertise in European public health. We invited leading historians of public health in twentieth-century Europe to contribute "think pieces" on a series of "hot-button" issues: the ways national and transnational institutions interacted to shaped definitions of and solutions to public health problems; the extent to which transnational communities of experts on public health took account of "localisms" and to which local experts drew on international expertise; and the degree to which public health policy makers and scientists accommodated new understandings of the sites of health and disease. Among the most pleasurable aspects of the editorial process was the give-and-take with contributors, occasioned sometimes (but not always) by the proverbial "red pencil."(Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tietê, o rio que a cidade perdeu: São Paulo 1890 – 1940

 JANES, Jorge. Tietê, o rio que a cidade perdeu: São Paulo 1890 – 1940. São Paulo: Alameda, 2006.

 

 

 

 

 

 

 
  


tietok

 

 

No primeiro meio século de regime republicano, os paulistanos de nascimento ou por adoção, assistiram à transformação de um rio cheio de vida, com peixes abundantes em suas águas, pássaros e animais em suas várzeas, em um canal estreito e sujo, dominado pelos interesses da industrialização. Este livro recupera, com argúcia ecológica e competência de historiador, a relação dos paulistanos que viviam deste e para este rio, o Tietê, que a cidade perdeu. (Au).

 

 




 

 




 

 

 

 

 

História, pesquisa e biodiversidade do monumento natural das Ilhas Cagarras.

MORAES, Fernando; BERTONCINI, Áthila; AGUIAR, Aline (ed.). História, pesquisa e biodiversidade do monumento natural das Ilhas Cagarras. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2013. (Série Livros, 48).

 

 

 

.

 

 



 

histpesqokHistória, Pesquisa e Biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras traz ao grande público os resultados de 18 meses de levantamentos bibliográficos e, principalmente, investigações científicas nessa recém criada Unidade de Conservação federal de proteção integral. Visando compreender de maneira detalhada as características físicas e biológicas das quatro ilhas e duas ilhotas que compõem o MoNa Cagarras, diversos grupos de especialistas e estudantes, de diferentes universidades, institutos de pesquisas c associações, desbravaram as matas mais altas e mergulharam nas águas mais profundas em busca de informações inéditas sobre o local. O resultado desse intenso esforço é apresentado em 12 capítulos abrangendo temas variados, mas interdependentes, como geomorfologia, arqueologia, biodiversidade, monitoramento, pesca e turismo. O trabalho de campo descortinou também a surpreendente descoberta de um sítio arqueológico Tupiguarani, próximo ao cume da Ilha Redonda. (Au.)

 

 

 










 

A arte de curar nos tempos da Colônia: limites e espaços da cura

MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da Colônia: limites e espaços da cura. 2ª ed. ver. ampl. e atual. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011.

 

 

 

 

 

 

 
 
 

aarteokA razão de ser deste trabalho decorre de uma grande paixão pelo estudo da história da medicina e do desejo de despertar, nos jovens pesquisadores, o interesse pela investigação das doenças e da evolução das práticas médicas no Brasil colonial. O primeiro contato com a problemática da saúde no Brasil ocorreu quando da leitura dos inúmeros relatórios da Santa Casa de Misericórdia do Recife, do século XIX, especificamente os referentes ao Hospital Pedro II. Essas fontes impressas provocaram em mim uma grande curiosidade em relação aos procedimentos terapêuticos e cirúrgicos da época. Nas cirurgias realizadas naquele hospital, havia um número bastante significativo de amputações, ressecções, desarticulações, reduções de fraturas e luxações, ligaduras de artérias, suturas de órgãos internos rompidos, lancetamentos de abscessos e tumorações. Eventualmente, os médicos realizavam cirurgias de cataratas, punções e esvaziamentos de hidroceles. Com a leitura desses relatórios, um importante dado chamou-me a atenção: a alta taxa de mortalidade pós-operatória entre os pacientes que se submetiam a uma intervenção cirúrgica no Pedro II. Verifiquei, então, que o infortúnio que mais ameaçava as cirurgias, nesse período, eram as doenças resultantes, provavelmente, da falta de assepsia, como a erisipela, o tétano, a septicemia e a gangrena. Dessa forma, constatei que as infecções decorrentes dessas práticas cirúrgicas impediram, durante muito tempo, o desenvolvimento da cirurgia no Brasil. Começaram assim, de forma um pouco singular, as minhas investigações referentes ao intrigante mundo da história da prática médica. (Au).

 

 

 

 

 

 

 

Reflexões sobre a guerra.

SOARES, Luiz Carlos; SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Reflexões sobre a guerra. Rio de Janeiro: 7 Letras: Faperj, 2010.

 

.

 

 

 

 

 

reflexoesokEstas reflexões sobre a guerra apresentam dois textos independentes, porém interrelacionados e complementares. "A guerra capitalista permanente", de Luiz Carlos Soares, tem como objeto o estudo interpretativo dos diversos processos de guerra que se deram a partir da expansão comercial européia e da formação do mercado mundial, no século XVI, até os conflitos ocorridos no mundo pós-guerra fria, procurando, inclusive, assinalar a dimensão mundial ou global de alguns conflitos anteriores ao século XX, tais como a Guerra dos 30 Anos, a Guerra da Sucessão Espanhola, a Guerra dos Sete Anos e as Guerras Napoleônicas. Em "Lições de guerra: o Iraque e o terrorismo na era da assimetria global”: Francisco Carlos Teixeira da Silva focaliza mais detalhadamente os conflitos do mundo pós-guerra fria e, em particular, a guerra travada pelos Estados Unidos contra o terrorismo fundamentalista islâmico, iniciada após os ataques às Torres Gêmeas de Nova York, em 2001, e a Guerra do Iraque, travada pelos norte-americanos desde 2003. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A História na primeira página

SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. A História na primeira página. Rio de Janeiro: Ed. Multifoco, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

ahistoriaokA política externa brasileira, bem como sua sociedade, internacionalizou-se e a mídia imediata, direta e ao vivo, fomentou um público cada vez mais interessado, e bem informado, pelas grandes discussões internacionais. Da mesma forma, proliferaram os cursos de Relações Internacionais, de Defesa e de Gestão Estratégica no país atraindo centenas de jovens altamente motivados e, no âmbito dos cursos de Jornalismo, as áreas de política, cultura e economia internacionais assumiram grande destaque. Assim, buscamos dar conta destes novos debates, mostrando uma realidade em movimento, muitas vezes confusa e nem sempre pacífica. A chamada "Nova Ordem Mundial" é como um móbile do artista Sandy Calder (1898-1976), estruturas de extrema sofisticação e beleza em eterno movimento. A tentativa de fixa-la é, hoje, inútil. Vivemos num destes raros momentos de "aceleração da História'; onde a “Nova Ordem Mundial" constitui-se em um eterno enigma, com facetas múltiplas e dinâmicas surpreendentes. Neste livro busco descrever um pouco deste mundo em movimento na expectativa de tornar mais clara a compreensão dos rumos de nosso tempo. (Au).