Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde
História e cultura da medicina no Brasil.
TEIXEIRA, Luiz Antonio; EDLER, Flavio Coelho. História e cultura da medicina no Brasil. São Paulo: Aori, 2012
A história da medicina pode ser contada de diferentes formas. Muitos o fazem com base nos principais protagonistas, voltando à atenção para os médicos ilustres, suas biografias e principais façanhas; outros procuram estabelecer fases do desenvolvimento cientÃfico e profissional, vendo-as como o suceder de etapas de um progresso linear. Em perspectiva diversa, esse trabalho tem como objetivo apresentar as relações entre pessoas, doenças e médicos em seus respectivos contextos sociais e culturais. Procuramos observar como, ao longo de nossa história, a saúde e a doença foram vistas de diferentes maneiras, sendo alvo de distintas práticas médicas individuais e coletivas. Além disso, voltamos nossos olhos para a trajetória da formação e da prática dos médicos, profissionais da cura centrais em nossa sociedade. Objetivamos com isso apresentar um quadro geral da medicina brasileira, compreendendo sua dinâmica na história geral do paÃs. Traçar uma história da medicina num livro direcionado a um público amplo que, muitas vezes, não tem conhecimentos especÃficos sobre os temas abordados apresentou-se para nós como um desafio. Para enfrentá-lo, buscamos escrever nosso trabalho levando em conta aspectos que consideramos centrais ao processo de desenvolvimento social da medicina. Saúde, doença, prática e formação médicas são as estradas que nos conduzem nesse caminho. Para escrever nossa história, seguindo esses referenciais, foi necessário traçar uma narrativa nem sempre linear em relação aos processos e acontecimentos apresentados. Dessa forma, o leitor muitas vezes avançará e retrocederá no tempo ao seguir o caminho de um dos temas. Embora essa escolha possa em alguns momentos mostrar-se incômoda, ela sem dúvida possibilitará melhor compreensão de processos com maior permanência temporal, o que uma subdivisão diacrônica certamente dificultaria. Para darmos conta da trajetória das práticas médicas e da organização profissional dos médicos nos diversos perÃodos da história da formação social brasileira, dividimos o livro em quatro capÃtulos principais. (Au).
Revolución juliana y salud colectiva
RODAS CHAVES, Germán (Ed.). Revolución juliana y salud colectiva. Quito: Universidad Andina Simon BolÃvar; Ed. Nacional, 2012. (Colección Popular 15 de Noviembre, 12.)
Este libro recoge varios estudios sobre los avances, en salud individual y colectiva, que se produjeron en la segunda década de los años veinte del siglo pasado -en el perÃodo conocido como Revolución juliana-, luego de las primeras modificaciones en este campo emprendidas por la Revolución alfarista. EI trabajo es el resultado de los debates y reflexiones, para la comprensión de tan importante perÃodo histórico, realizados por un conjunto de académicos -médicos, historiadores, sociólogos, periodistas y antropólogos- dentro del Taller de Historia de la Salud en el Ecuador, de la Universidad Andina Simón Bolivar, y busca indagar dicho perÃodo, desde una óptica compleja y de gran interés. EI Taller se ha propuesto, desde hace algún tiempo, abordar el estudio de la evolución conceptual de la medicina, lo que implica aproximarse a las leyes de su desarrollo y a sus dependencias con las diferentes estructuras de la sociedad, en perÃodos especÃficos de nuestra historia. Los artÃculos escritos por Jorge Núñez, Ninfa León, Juan Paz y Miño, Plutarco Naranjo, Rodrigo Fierro, Gustavo Pérez, Juan F. Fierro, Germán Rodas y Jaime Breilh, expresan los alcances y limites para la salud colectiva pública que generó la Revolución juliana. En este contexto, además, se estudian algunas figuras centrales de este proceso. La presente edición es un esfuerzo conjunto de la Corporación Editora Nacional y la Universidad Andina Simón. Bolivar, Sede Ecuador.
Indicador de avaliação do estado de conservação sustentável de cidades – Patrimônio Cultural da Humanidade
HIDAKA, Lúcia Tone Ferreira. Indicador de avaliação do estado de conservação sustentável de cidades – Patrimônio Cultural da Humanidade: teoria, metodologia e aplicação. 2011. 228 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano (MDU) da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.
A pesquisa, aqui apresentada, define, portanto, uma proposta teórica e operacional de um indicador para avaliar o estado de conservação de sÃtios urbanos patrimoniais. Constatou-se, a partir da literatura, que a significância, a integridade e a autenticidade são as três variáveis centrais para avaliar o estado de conservação dos atributos materiais e não materiais do patrimônio cultural, porém estas variáveis não podem ser avaliadas da maneira tradicional a partir de uma investigação objetiva. A construção, teórico-operacional, de indicadores que expressem o estado de conservação sob uma perspectiva de sustentabilidade do universo das cidades patrimônio da humanidade é, portanto, o objeto de pesquisa dessa tese. O objetivo geral da investigação é propor um indicador para a avaliação do estado de conservação sustentável de cidades patrimônio mundial. Esta tese define, então, um modelo de indicador do estado de conservação patrimonial, a partir de uma abordagem subjetiva e intersubjetiva das variáveis em questão, apresenta a estrutura matemática do indicador e dos indicadores que o compõe, os pesos das variáveis, a metodologia utilizada para calculá-los e a aplicação do proposto no SÃtio Histórico da Cidade de Olinda em Pernambuco, Brasil. A relevância desse estudo diz respeito à exigência de que o processo de avaliação da conservação patrimonial seja capaz de medir as alterações dessas três variáveis atribuindo valores estimados para essas mudanças e, portanto, para as próprias variáveis. Espera-se que este indicador venha a ser considerado como um instrumento valioso para ser incluÃdo no sistema de monitoramento da UNESCO para monitorar o estado de conservação dos sÃtios urbanos incluÃdos na Lista do Patrimônio Mundial. (Au).
El proceso juliano: pensamiento, utopÃa y militares solidarios.
PAZ Y MIÑO, Jaime Breilh; HERRERA, Fanny. El proceso juliano: pensamiento, utopÃa y militares solidarios. Quito: Ed. Nacional, 2011. (Collección Temas)
Las tres primeras décadas del siglo XX, lapso en que se incubó, desarrolló, consolidó y luego declinó un perÃodo de transformación social que ha sido denominado Revolución juliana, constituyen una etapa de transición cultural e ideológica que ha marcado la historia del pensamiento crÃtico del Ecuador. Este libro ofrece una nueva mirada epistemológica de dicho proceso de ruptura en Ias ideas sociales, polÃticas, estéticas y espirituales, sustentando la hipótesis de una transformación cultural de nuestra sociedad, que no fue la simple prolongación o profundización de la Revolución liberal. sino que abrió las puertas a la formación de espacios organizativos e intelectuales distintos. En ese marco se estudia Ia configuración de los sujetos julianos, con énfasis en Ia gestión pública social de Ia época y en Ia vigencia de una actuación militar solidaria y socialmente sensible, relevándose el valor y significado de la contribución en el campo de la ciencia y de las letras del general Luis Telmo Paz y Miño, intelectual destacado del ejército juliano, que formó parte de su núcleo impulsor. Esta investigación se realizó en el marco dei Taller de Historia de Ia Salud, de Ia Universidad Andina Simón BolÃvar, Sede Ecuador. (Au).
O Tico-Tico: um marco nas histórias em quadrinhos no Brasil.
MERLO, Maria Cristina. O Tico-Tico: um marco nas histórias em quadrinhos no Brasil. 2003. 362 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Estética Audiovisual da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
Este estudo trata-se de um levantamento bibliográfico minucioso, com informações sobre as histórias desenvolvidas, desenhadas e publicadas no Brasil e analÃtico uma vez que por meio do conteúdo, imagens e personagens pesquisados em O Tico-Tico, a primeira revista infantil e em quadrinhos, percebermos ter sido esta publicação um importante marco na história da educação e significado uma referência cultural aos públicos infantil, juvenil e adulto durante os mais de 50 anos de sua existência.(Au).