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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

Memória do SPI: Textos, imagens e documentos sobre o Serviço de Proteção aos Índios (1910-1967).

FREIRE, Carlos Augusto da Rocha (org.). Memória do SPI: Textos, imagens e documentos sobre o Serviço de Proteção aos Índios (1910-1967). Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2011.

 

 

 

 

 

 

 

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Quando o antropólogo Carlos Augusto da Rocha Freire nos apresentou o projeto da presente obra, tivemos a certeza de imediato da assertividade e grandeza do projeto. Em primeiro lugar, porque com ele estaríamos inserindo, na agenda dos eventos relativos aos cem anos da criação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI/191O), um trabalho digno e representativo - do ponto de vista da pesquisa e reflexão antropológica e histórica contemporânea – sobre essa época. Em segundo lugar, porque disponibilizaríamos para os públicos urbano e indígena uma memória visual e textual das ações do SPI, estimulando o conhecimento da história do indigenismo brasileiro. A publicação tornou-se um fato. Certamente, será uma referência para o estudo dos ideais e práticas do SPI e da política indigenista do século XX. Atrações e pacificações, expedições científicas, frentes de expansão da sociedade nacional. Cinegrafistas, fotógrafos, sertanistas, inspetores, chefes de postos indígenas e etnólogos. Índios isolados, índios integrados, índios doentes e inválidos, vozes indígenas. Posto indígena de atração, posto indígena de nacionalização, posto indígena de criação, posto indígena de fronteira. Outras tantas categorias estão presentes nessa documentação que se encontra preservada pelo Museu do Índio e cuja importância já foi reconhecida pela UNESCO com o título de "Memória do Mundo". Importa anotar que os pesquisadores indígenas têm buscado na documentação do SPI informações sobre as suas terras e culturas, além de referências para pensar e agir sobre as suas práticas hoje e seus desdobramentos futuros. Memória do SPI é uma obra de que nos orgulhamos de apresentar ao público brasileiro. Convido o leitor a apreciar e refletir sobre um passado não tão distante e um futuro que, com certeza, está à nossa porta e que dependerá de nossas iniciativas hoje.

 

 

 

 
 

 

 

 

 

Observatório Nacional 185 anos: Protagonista do desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil.

RODRIGUES, Teresinha de Jesus Alvarenga. Observatório Nacional 185 anos: Protagonista do desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil. Rio de Janeiro: ON, 2012.

 

 

 

 

 

 

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Em 2012 comemoramos os 185 anos do Observatório Nacional, instituição fundada cinco anos após a independência do Brasil com a missão de realizar as observações astronômicas e meteorológicas necessárias à determinação da hora, demarcação de posições geográficas e conhecimento do clima da jovem nação. Ao longo desse período, tanto o país quanto as áreas de astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência vivenciaram transformações significativas. No bojo dessas mudanças se fez, e continua sendo feita, a história do Observatório Nacional. Uma história que coleciona muitas conquistas e também alguns insucessos, que possui marcos de perseverança, ousadia e inovação, mas também momentos de fragilidade institucional frente às incertezas político-administrativas de determinadas épocas. Se hoje parece não existir dúvidas sobre a importância da ciência para o desenvolvimento social do país, isso se deve ao trabalho persistente das instituições científicas - entre as quais o nosso Observatório é pioneiro - que atravessaram os diversos regimes políticos e governos da história do Brasil. Fazer parte dessa história é nosso orgulho. Celebramos os 185 anos do ON com o lançamento deste livro. Nossa pretensão é registrar a trajetória do ON no cenário científico-tecnológico, a partir do olhar de quem hoje se dedica à instituição. Nós, profissionais atuantes no Observatório Nacional, marcamos presença nesse caminho com nossos projetos e trabalho cotidiano, nosso entusiasmo pela ciência e nossa dedicação à formação de novos profissionais. Assim, temos a certeza de que nossas atividades terão sequência com os próximos que, igualmente, serão protagonistas de transformações científicas, institucionais e sociais do país. Nossa história persiste porque é continuamente construída, preservada e contada. Que venham outros olhares!

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

Historia cultural de la psiquiatría.

HUERTAS, Rafael. Historia cultural de la psiquiatría. Madrid: Catarata, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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En este libro se analizan y discuten algunas de las tendencias historiográficas y de los enfoques metodológicos más influyentes en la historia de la psiquiatría de las últimas décadas. Revisitando, de nuevo, a Michel Foucault, releyendo a Gladys Swain y dialogando con Jan Goldstein, German Berrios o Ian Hacking, entre otros, Historia cultural de la psiquiatría propone una manera de (re)pensar la locura que no atienda exclusivamente a su medicalización y se interese también por su esencia histórica, atravesada constantemente por elementos filosóficos, psicológicos, sociológicos y culturales. La historia de la subjetividad aparece como una opción capaz de recoger, actualizar y enriquecer la historia de la psiquiatría tal como esta se ha venido entendiendo y practicando. Pero también, a partir de la historia, se pretende fundamentar y alentar un pensamiento crítico que tenga en cuenta los procesos sociales y culturales en la percepción social de la locura, en la elaboración del discurso psicopatológico y en las prácticas asistenciales. Se aboga, finalmente, por una historia cultural del conocimiento psiquiátrico y psicológico que supere el plano puramente académico para llegar a los clínicos y colaborar en una necesaria, y a veces ausente, reflexión teórica en el ejercicio de los profesionales de la salud mental.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

  

 

História da Psiquiatria: Ciência, práticas e tecnologias de uma especialidade médica

MOTA, André; MARINHO, Maria Gabriela S. M. C. (org.). História da Psiquiatria: Ciência, práticas e tecnologias de uma especialidade médica. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Universidade Federal do ABC, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

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Ao desvendar a Psiquiatria e alinhavar os elementos de sua história, o pesquisador expõe as relações mais íntimas entre a Medicina e a sociedade que a produz. Fincada no presente, mas atenta ao passado, a historiografia das práticas médicas tem se apropriado deste movimento crítico em torno de interrogações permanentes. Qual é o papel da medicina na promoção do bem-estar psicossocial em um mundo crivado de aflições? Que respostas são oferecidas, na forma de tratamentos e terapias, aos transtornos e distúrbios mentais? Demonstraram eficácia? Como se organizaram as instituições que acolheram essas práticas? De que modo se relacionaram médicos e pacientes? Que concepções de Ciência, Saúde e Medicina fundamentaram as práticas e os saberes dessa especialidade? Que relações se moldaram entre os tantos atores que compuseram sua história? Essas e outras questões são debatidas, revisadas e analisadas por diversos ângulos no segundo volume da “Coleção Medicina, Saúde e História”. Organizado em duas partes – “História da Psiquiatria: vínculos, interfaces e conexões de uma especialidade médica” e “Institucionalização da Psiquiatria em São Paulo: contextos e abordagens” – O corpus da obra articula uma fértil interlocução interdisciplinar. Assim, foram reunidos psiquiatras tratando de sua especialidade em uma chave histórica e historiadores interessados nas práticas psiquiátricas. Os textos, produzidos de modo independente, asseguram em seu conjunto ampla visão sobre o processo de consolidação da Psiquiatria como especialidade médica. Esta coletânea, histórica também por sua riqueza temática e metodológica, certamente assumirá um lugar de referência entre aquelas que pretendem refletir sobre a Psiquiatria. Ênfase que recai sobretudo sobre as particularidades de São Paulo, como será visto no decorrer dos textos.

 

 

 

 



 

 



 

 

Dr. Emmanuel Dias: 1908-1962.

DIAS, João Carlos Pinto Dias (org.). Dr. Emmanuel Dias: 1908-1962. Minas Gerais, 2009.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Em 27 de julho de 2008 celebramos o centenário de nascimento de Emmanuel Dias, um cientista que não apenas dedicou sua vida à ciência, mas o fez em nome de todos aqueles que sofriam do mal de Chagas ou que viviam em regiões endêmicas da doença; um exemplo de cidadania que tivemos o orgulho de abrigar ao longo de tantos anos nesta casa chamada Fundação Oswaldo Cruz. A homenagem prestada por este livro no ano de 2009, quando comemoramos o centenário da descoberta da doença de Chagas (abril de 1909), um acontecimento de suma relevância para a ciência brasileira, se faz em momento mais que oportuno, já que a trajetória de Emmanuel Dias confunde-se com a própria história e evolução dos estudos sobre doença. Ao longo de sua carreira, Dias produziu trabalhos pioneiros até hoje extremamente relevantes sobre aspectos da epidemiologia, biologia, clínica, controle e diagnóstico da infecção, deixando seguidores e uma escola de pesquisa que contribuiu decisivamente para os estudos sobre o tema. Realizou ainda inúmeras ações e campanhas de educação, que correspondiam a um nobre desejo de salvar vidas, de passar adiante o extenso conhecimento adquirido, de forma simples, buscando sempre eficácia na recepção de sua mensagem. Este livro procura resgatar, na forma de memórias de familiares, depoimentos de amigos e contemporâneos, fotografias e a reimpressão de sua Tese de Doutoramento uma bela e exemplar caminhada. A trajetória de Emmanuel Dias certamente inspirará as novas gerações na busca de soluções para os atuais desafios no estudo da doença de Chagas e para os problemas sociais e de saúde enfrentados hoje no País.

 

 

 


 

  
 





 

 

 

El Patrimonio Histórico Arquitetónico en Costa Rica y su tutela jurídica.

ARIAS, Cláudio Vargas. El Patrimonio Histórico Arquitetónico en Costa Rica y su tutela jurídica. Costa Rica: Imprenta Nacional, 2003.

 

 

 

 

 

 

 


 

 

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 El presente trabajo tiene, como propósito fundamental, dar a conocer la forma en que el sistema jurídico costarricense conceptualiza y protege al patrimonio histórico arquitectónico. En una primera parte, el estudio analiza la Ley de Patrimonio Histórico-Arquitectónico de Costa Rica (N° 7555),que es el conjunto normativo que, de manera específica, tutela este patrimonio. Para ello, la investigación considera los antecedentes de dicha ley, analiza sus características y comenta sus alcances. En una segunda parte, el trabajo estudia las resoluciones emitidas por la Sala Constitucional en torno al tema del patrimonio histórico arquitectónico costarricense. Debido al carácter vinculante que tienen las sentencias de este órgano jurisdiccional, es que se considera fundamental analizar la manera en éste ha definido conceptos e institutos que resultan claves para la oportuna protección del patrimonio costarricense. Con este estudio se pone al alcance de las personas interesadas en la protección del patrimonio histórico costarricense, una guía útil que informa sobre la manera en que el sistema jurídico aborda y entiende su protección. Se espera que, por medio de este trabajo, se pueda contribuir al conocimiento y valoración de este importante legado nacional.