Fundação Oswaldo Cruz

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

História, verdade e ética.

BONA, Aldo Nelson. História, verdade e ética. Guarapuava: Unicentro, 2012.

 

 

 

 

 

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O livro História, verdade e ética: Paul Ricoeur e a epistemologia da história, de Aldo Nelson Bona traz uma compreensão ampla das dimensões do debate atual sobre o fazer do conhecimento histórico. Ao entrelaçar verdade histórica a uma perspectiva ética intrínseca ao ofício de historiador, Paul Ricoeur respondeu de maneira contumaz e conciliatória às críticas que, durante o século XX, dissolveram antigas certezas dos historiadores. Na visão de Bona, Ricoeur teceu uma epistemologia da história que uniu as contribuições de diferentes reflexões teóricas sobre o seu fazer. Com isso, o autor suplantou o sujeito do conhecimento como constituinte, através da perspectiva da composição do sujeito na própria narratividade; afastou o relativismo, pelo reconhecimento do vínculo entre a objetividade da escrita e caráter inerentemente subjetivo da história; incluiu contribuições estruturalistas, mas demonstrou como a hermenêutica é constitutiva do saber histórico. Saber confiável, pois educado pelo ofício do historiador. Só o trabalho é garantia da sua objetividade, a história é vista como um problema ético e a memória como matéria-prima a ser problematizada. A história torna-se então uma tradução do real, uma imitação criadora, uma representância completada apenas dentro do círculo hermenêutico e sua tríplice mimese. O Paul Ricoeur de Aldo Nelson Bona é narrado como um conciliador, um promotor do diálogo entre os diferentes; ao narrá-lo desta forma, Bana confirma mais uma vez a assertiva hermenêutica do autor, na qual, interpretar é sempre explicitar a sua forma de ser no mundo.

 

 

 
 

 

 

 

Um balcão na capital: memórias do comércio na Cidade do Rio de Janeiro.

 WORCMAN, Karen; KESSEL, Carlos. Um balcão na capital: memórias do comércio na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora SENAC, 2003.

 

 

 

 

 

 

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O porto do Rio de Janeiro foi a principal porta de entrada e saída da cidade, por onde circulavam pessoas, mercadorias e também fascinantes histórias. Ali embalados por sonhos e realidades, os homens construíram a cidade e realçaram as suas vocações, influenciando novas culturas e modos de viver e se relacionar. As memórias do comércio mapeiam e identificam a trajetória da cidade e realçaram as suas vocações, influenciando novas culturas e modos de viver e se relacionar. As memórias do comércio mapeiam e identificam a trajetória da cidade e do país. Do trapiche à loja virtual, mudam-se as formas, os balcões, mas preserva-se o espírito de troca, da inventividade, da inovação, do risco, do pioneirismo e, principalmente, do encontro. Assim, com os pés na história lançamos nosso olhar para o futuro. Não somente para registrar, mas também perpetuar acontecimentos e caminhos percorridos.

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

A cidade do Rio Grande: uma abordagem histórico-historiográfica.

ALVES, Francisco das Neves; TORRES, Luiz Henrique. A cidade do Rio Grande: uma abordagem histórico-historiográfica. Rio Grande: Universidade do Rio Grande, 1997.

 

 

 

 

 

 


 

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A Cidade do Rio Grande: uma abordagem histórico-historiográfica é constituído por cinco ensaios apresentados de forma independente e traduzindo temáticas variadas, mas guardando um objeto de estudo em comum, a formação histórica rio-grandina. Desde os primórdios do século XVIII, documentos ligados à expansão lusitana em direção ao Rio da Prata, apresentam descrição geográfica e das possibilidades de ocupação sistemática da barra do Rio Grande, assim como um destaque à importância estratégica e do desenvolvimento econômico viável nessa área. Nessas fontes historiográficas, surgem dados que inserem a história da cidade do Rio Grande nas disputas entre portugueses e espanhóis pela conquista do Prata. As dificuldades de fixação no terreno arenoso e com carência de matéria-prima, os desafios impostos pela natureza e os perigos da navegação, fazem parte do cotidiano dos habitantes desde o surgimento do primeiro forte militar.

 

 

 

 

 

 


 

  

 

Historiadores rio-grandinos.

ALVES, Francisco das Neves. Historiadores rio-grandinos. Rio Grande: FURG, 2001.

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

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Este livro traz a público os trabalhos desenvolvidos por alguns dos historiadores rio-grandinos, envolvendo variados modos de "fazer história". A cidade do Rio Grande, por muitas décadas, uma das mais importantes comunidades sul-rio-grandenses, ao lado da evolução urbana, demográfica e econômica, teve também um acentuado papel cultural na conjuntura regional e, deste quadro, originaram-se na cidade portuária alguns dos representantes da intelectual idade gaúcha, vários deles dedicando-se aos estudos de natureza histórica. Historiadores de diferentes épocas são aqui abordados, cada qual com suas experiências, visões de mundo e, mormente, com seu estilo para empreender a história.

 

 

 



 

 



 

 

Das Guayana-Projekt eindeutsches Abenteuer na Amazonas.

GLUSING, Jens. Das Guayana-Projekt eindeutsches Abenteuer na Amazonas. Berlin: Ch. Links Verlag, 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

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O biólogo alemão e aventureiro Otto Schulz-Kampfhenkel empreendeu entre 1935-1937 uma expedição à misteriosa região remota da Amazônia brasileira na fronteira com a Guiana Francesa. 70 anos mais tarde uma expedição de cientistas brasileiros leva um nativo alemão, Forster Christoph Jaster ao Parque Nacional do Tumucumaque, a maior reserva de floresta tropical na terra. O correspondente Jens Glüsing seguiu em expedição, além de ter acompanhado o "Forster da Amazônia" e descrito seus encontros com os índios e com autoridades na luta pela preservação deste paraíso natural em perigo.

 

 

 


 

  
 





 

 

Palacio de la Escuela de Medicina: História y restauración del edificio. 

UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO. Palacio de la Escuela de Medicina: História y restauración del edificio. México: s.n, 1980.

 

 

 

 

 


 

 

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Dar vida ao passado significa cumprir um magno projeto: a restauração do edifício que durante um século funcionou como principal núcleo de ensino médico no país. O projeto implica reconhecer a transcendência histórica da Escola e o valor da arquitetura que deu marco a sua existência, assim como, conduzir e manter a trajetória acadêmica da instituição com o estabelecimento de um Centro de Estudos Superiores, uma Biblioteca, um Arquivo Histórico e um Museu da Medicina Mexicana. Suas funções estão encaminhadas a impulsionar a superação profissional, a projeção social e a cultura do médico. Renovar a antiga Escola de Medicina requer um trabalho conjunto para dar a forma a permanente inquietude da Universidade de contribuir ao desenvolvimento integral do homem e no caso específico, ao do profissional consagrado a 'preservação da saúde’. Nossa gratidão e reconhecimento a quem colaborou para fazer desta obra universitária uma realidade.

 

 

 




 


 
 

 

Historiografia e cultura no Rio Grande do Sul: ensaios historiográficos.

ALVES, Francisco das Neves Alves. Historiografia e cultura no Rio Grande do Sul: ensaios historiográficos. Rio Grande: FURG, 2007.

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

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As interpretações historiográficas referentes à importância da cidade do Rio Grande na formação histórica do Rio Grande do Sul e também frente ao processo histórico platino, estão presentes nos estudos históricos desde o século XIX. Rio Grande é passagem obrigatória nos enfoques da tendência historiográfica luso-brasileira por sintetizar os esforços de ocupação militar, povoamento e consolidação da presença lusitana no sul do Brasil.

 

 

 

 








 

 

Uma introdução a história da imprensa Rio-Grandina.

ALVES, Francisco Neves. Uma introdução a história da imprensa Rio-Grandina. Rio Grande: Universidade do Rio Grande, 1995.

 

 

 

 

 



 

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A análise da evolução do jornalismo, muitas vezes, na falta de coleções completas, constitui-se em verdadeiro trabalho "arqueológico", quando alguns exemplares, um único número, algumas páginas ou até mesmo uma folha, tornando-se objeto do pesquisador, podem servir à reconstrução histórica. É o estudo desses "fragmentos", na cidade do Rio Grande do século XIX, o objetivo deste livro. A cidade do Rio Grande possuiu notável tradição na lide jornalística, no contexto sul-rio-grandense, tanto em termos quantitativos, quanto qualitativos. Nela surgiram algumas das primeiras e mais longevas folhas do Rio Grande do Sul, com jornais como o Diario do Rio Grande, O Artista e o Echo do Sul, que perduraram por décadas. Este trabalho, no entanto, ao dedicar-se a "fragmentos" da imprensa rio-grandina, destacará, dentre os representantes da "pequena imprensa", alguns periódicos caracterizados, geralmente, pela circulação não-diária e pela curta duração, dos quais remanesceram apenas alguns "vestígios".



 

 

 


 

 

 

A história política do Brasil (1930-1934) sob a ótica da imprensa gaúcha.

SOSA, Derocina Alves Campos. A história política do Brasil (1930-1934) sob a ótica da imprensa gaúcha. Rio Grande: FURG, 2007.

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

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O estudo que propomos a seguir visa identificar o estudo da imprensa escrita como fonte para a história, relacionando ambas e percebendo situações concretas de aproximação entre os objetos focados. O estudo original de nossa tese se estende até 1946. Aqui com o título, A História Política do Brasil (1930-1934) sob a ótica da imprensa gaúcha, pretendemos relacionar a história política desse período com os vários enfoques que a imprensa escrita apresentava, de maneira que, a percepção se dê em torno do tipo de discursividade feita pelos jornais e de como esses discursos vão sendo gradativamente construídos.