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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde


 

As aventuras de um sanitarista Bandeirante.

TÉRCIO, Jason. As aventuras de um sanitarista Bandeirante. Rio de Janeiro: ENSP, 2011.

 

 

 

 

 

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Engenheiro sanitarista, professor, pesquisador de tecnologias de saneamento, reconhecido como um dos maiores cientistas da Fiocruz, humanista que refletia sobre questões fundamentais do ser humano, viajante incansável- Szachna Eltasz Cynamon foi tudo isso, mas sobretudo um pensador preocupado com a qualidade de vida da população brasileira, especialmente as classes mais carentes. Nesta biografia a sua carreira é desvelada em todas as diferentes etapas e vertentes, mostrando as dimensões mais significativas do pesquisador, do instigante professor e do dedicado pai de família. Seu precioso legado de inconformismo social, amor à liberdade e coerência intelectual é uma inestimável contribuição para as novas gerações.

 

 

 


 

 

 
 

 

 

Santa Casa da Misericórdia de Fafe: 150 anos ao serviço da comunidade (1862-2012)

BASTOS, Daniel. Santa Casa da Misericórdia de Fafe: 150 anos ao serviço da comunidade (1862-2012). [s.l]: SCMF, 2012.

 

 

 

 


 

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A apresentação desta obra está necessariamente associado um olhar retrospectivo que situa o leitor do texto na segunda metade do século XIX, uma vez que a sua edição pretende assinalar a fundação da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, em 23 de Março de 1862. Constitui, por isso, objeto primeiro da reflexão do autor, Daniel Bastos, a celebração dos cento e cinqüenta anos que passaram sobre essa data. Uma realização que resulta de um projeto gizado a nível internacional, por Portugueses dentro e fora do seu país, cujo bom entendimento e colaboração permitiu concretizá-lo. A descrição das etapas que se sucedem ao longo da vida da instituição e a fazem melhor conhecer, alinham concomitantemente as dificuldades encontradas e as estratégias concebidas para as ultrapassar, relevando tanto a contribuição das elites políticas como a que foi prestada por muitos elementos da sociedade civil. A toda a população de Fafe é devida uma empenhada colaboração. Nem sempre se torna fácil compreender os acontecimentos que ocorrem, as metas que se conseguiram atingir, nem os valores que subjazem a todos eles, sem deixar de considerar o espaço onde tiveram lugar e cujo enlace com o tempo em que se situaram, cria a necessária moldura que os suporta e os enquadra. Tal justifica a contextualização temporal desta abordagem temática, numa perspectiva tripartida, que tem em consideração a dimensão nacional, a dimensão local e os atores sociais que entre elas se deslocam e dentro delas atuam.

 

 

 

 

 

 
 

 

 

Educação e cultura científica e tecnológica: centros e museus de ciências no Brasil.

BORGES, Regina Maria Rabello; IMHOFF, Ana Lúcia; BARCELLOS, Guy Barros. Educação e cultura científica e tecnológica: centros e museus de ciências no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.

 

 

 

 

 


 

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Ao reconstruir a história dos centros de ciências e suas transformações ao longo do tempo, a história comparada e contextualizada desses centros pode auxiliar na compreensão do desenvolvimento histórico e cultural da educação em ciências no Brasil [ ... ] no sentido de fomentar novos estudos e pesquisas no campo da cultura, com foco na cultura científica brasileira, além de contribuir para o aperfeiçoamento de pessoal de nível superior na pesquisa sobre aspectos contemporâneos e interdisciplinares relacionados ao campo cultural.

 

 

 

 

 

 

 

 




  

 

Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando fronteiras.

ALVES, Paulo César; RABELO, Mirian Cristina. Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998.

 

 

 

 

 

   
 

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A presente coletânea visa definir, problematizar e explorar o potencial da abordagem antropológica às questões relativas a saúde e doença. Na grande maioria dos capítulos esse objetivo é logrado através de uma discussão das relações da antropologia médica (ou da saúde) com disciplinas fronteiriças no campo da saúde, mais especificamente com a epidemiologia, a psiquiatria e a psicologia. Ao abordar a forma como a antropologia interage, questiona, critica e / ou complementa estas disciplinas, os autores de fato iluminam a especificidade do olhar antropológico sobre a saúde/doença. Embora todos os artigos busquem esclarecer e delimitar o campo de atuação da antropologia médica, não comungam de uma visão única e fechada acerca das características internas e fronteiras desse campo. Tampouco há entre os autores uma concordância sobre o modo ideal de se construir as relações da antropologia médica com outros campos do saber, ou mesmo sobre a possibilidade de uma real interdisciplinaridade, dadas as diferenças na definição dos objetos e métodos. Assim, antes que defrontar-se com uma única tese defendida segundo diferentes e novos argumentos em cada um dos capítulos, o leitor terá a sua frente a possibilidade de confrontar distintas visões sobre o papel e potencial da antropologia médica nos estudos sobre a saúde. Nenhum dos artigos se contenta com o simples estabelecimento de dicotomias que distinguem a antropologia das outras disciplinas (do tipo: abordagem qualitativa x abordagem quantitativa; doença como realidade sócio-cultural x doença como fato biológico; relativismo x universalismo).

  

 



 

 



 

 

Las imágenes de la salud: cartelismo sanitário em españa ( 1910-1950).

CASTEJÓN BOLEA, Ramón; PERDIGUERO GIL, Enrique; PIQUERAS FERNÁNDEZ, José Luis. Las imágenes de la salud: cartelismo sanitário em españa ( 1910-1950). España: CSIC, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

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Este libro es resultado en parte del proyecto de investigación "La propaganda sanitária institucional y la difusión de la tecnología médica en España, 1900-1936. Prácticas e ideologías en la construcción de la cultura de la salud" (BHA2001- 2979-C05-02), financiado por el Ministerio de Ciencia y Tecnología durante los anos 2001-2004 y cuya investigadora principal fue Rosa Ballester Añón.

 

 

 


 

  
 







 

 

Agonia de morar: urbanização e habitação na cidade do Rio de Janeiro.

GAWRYSZEWSKI, Alberto. Agonia de morar: urbanização e habitação na cidade do Rio de Janeiro. Londrina: EDUEL, 2012

 

 

 

 


 

 

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A questão central deste trabalho foi discutir a crise habitacional que afetava grande parte da população carioca. Estudaram-se as condições de moradia existentes na cidade do Rio de Janeiro entre 1945/50, a distribuição desigual dos equipamentos de consumo coletivo (transporte, água, esgoto etc.) nas diversas zonas urbanas, entre outras questões. Dentro dessa perspectiva, buscou-se traçar o dia a dia da população residente nessa cidade e suas formas de manifestação, organizada ou não, agindo individualmente ou não frente àqueles por ela identificada como os responsáveis pelos problemas da habitação. Nesse sentido, o Estado aparecerá como o grande responsável pelos equipamentos de consumo coletivo, por ser proprietário, financiador, investidor, concessor, normalizador, legislador e fiscalizador. Procurou-se, portanto, entender a postura do Estado frente aos anseios da população na conquista de seus direitos de cidadania. Pesquisas específicas sobre a cidade do Rio de Janeiro ainda se apresentam com nível insatisfatório no questionamento e na análise sobre as administrações municipais cariocas, sobretudo na questão habitacional e na ocupação do espaço urbano. Este trabalho buscou contribuir para a compreensão desse período pouco estudado e ajudar a preencher uma lacuna na historiografia. Para tal, diversas fontes de informações foram utilizadas: jornais diários; jornais de várias linhas editoriais (comunista, socialista, de base governista, lacerdista etc.), revistas especializadas (engenharia, saneamento, habitação, economia, jurídica etc.), oficiais ou não. Evidentemente não foram deixadas de lado as Mensagens do Prefeito e as demais publicações informativas das diversas secretarias de Governo. Buscou-se ter contribuído para o debate acadêmico sobre questões como: Estado com seus aparatos jurídicos e repressivos, cidadania, espaço, habitação e movimentos sociais urbanos (organizados ou não, coletivos ou não).