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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde


 

Engenhocas da moral: redes de parentela, transmissão de terras e direitos de propriedade na Freguesia de Campo Grande.

PEDROZA, Manoela. Engenhocas da moral: redes de parentela, transmissão de terras e direitos de propriedade na Freguesia de Campo Grande. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011.

 

 

 

 

 

 

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O texto tem por objeto as práticas sociais dos moradores de Campo Grande, entre fins do século XVIII e princípios do século XX, em particular as relações de acesso a terra, derivadas da organização do parentesco (consangüíneo e fictício) e dos sistemas de transmissão de patrimônios através de gerações. A ocupação da freguesia estudada foi iniciada no século XVII por meio de plantations açucareiras baseadas na escravidão e no trabalho familiar livre. A partir desta última informação podemos precisar melhor o cenário rural investigado por Manoela Pedroza e também compreender melhor outras freguesias açucareiras da América lusa.

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

A pílula anticoncepcional 40 anos de impacto social. 

DJERASSI, Carl et al. A pílula anticoncepcional 40 anos de impacto social. Alemanha: [s.n], 2000.

 

 

 

 

 

 

  

 

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Existem realmente, diversas datas que podem ser consideradas, assim como há vários acontecimentos importantes na vida de qualquer criança: a data do próprio nascimento: o dia em que a certidão de nascimento foi emitida: o dia em que a criança diz sua primeira palavra ou dá seus primeiros passos. Como a Pílula anti-concepcional não existia na natureza, primeiro foi criada por um químico. Esse nascimento “químico” ocorreu nos laboratórios de pesquisa de uma pequena companhia farmacêutica mexicana, Syntex S.A. DA CAPITAL DO MÉXICO, NA TARDE DE 15 DE OUTUBRO DE 1951, QUANDO UM JOVEM QUIMICO MEXICANO, LUIS MIRAMONTES, DE APENAS 20 ANOS DE IDADE. TERMINOU O ÚLTIMO PASSO DE UMA LONGA SEQÜÊNCIA DE REAÇÕES QUIMICAS, INICIADAS ALGUNS MESES ATRÁS. Em outras palavras, no dia 14 de outubro, a 'noretindrona', apelido químico da substância formalmente chamada 17 a-ethinyl-19-nortestosterona, ainda não existia no planeta. Em 16 de outubro, esta substância -que eventualmente tornou-se anticoncepcional oral eficaz, usado até hoje por milhões de mulheres- tinha apenas um dia após sua criação. Portanto, do ponto de vista de um químico, a Pílula em breve fará 50 anos!
Então, por que celebrar os quarenta anos? Porque no dia 11 de maio de 1960, a Administração de Comidas e Drogas (FDA - Food and Drug Administration), em Washington, permitiu o uso deste esteróide sintético paro fins controceptivos. Em outros palavras, 1960 é o ano da certidão de nascimento (norte-americana). ou talvez da certidão de batismo, porém, não do nascimento real da Pílula, ocorrido em 1951, no México. E por que levou tanto tempo? Porque uma droga não é só algo químico que necessita ser sintetizado; sua eficácia e segurança também precisam estar estabelecidas, e estes passos levam muitos anos, principalmente para uma droga como a Pílula, consumida por mulheres saudáveis durante longos períodos de tempo. Primeiro, o biólogo necessita experimentar a atividade biológica desejada em animais; o toxicólogo deve demonstrar, novamente em animais, que a substância não é nociva, e só então, o clínico pode determinar a eficácia da substância em humanos.

 

 

 

 

 
 

 

 

Saberes e fazeres em construção: Maranhão séc. XIX-XXI.

FARIA, Regina Helena Martins de; COELHO, Elizabeth Maria Beserra. Saberes e fazeres em construção: Maranhão séc. XIX-XXI. São Luís : EDUFMA, 2011.

 

 

 

 


 

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 A coletânea SABERES E FAZERES EM CONSTRUÇÃO: MARANHÃO, SÉCULOS XIX - XXI é mais um produto do projeto de pesquisa História e Memória da Ciência, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, integrada por professores e alunos dos Departamentos de Sociologia e Antropologia, História e Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A referida pesquisa, coordenada pela Profa. Dra. Elisabeth Maria Beserra Coelho, contou com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Além de artigos de integrantes desse projeto, a coletânea também divulga trabalhos de outros professores da UFMA e de outras universidades, que atenderam ao nosso convite. As temáticas e as abordagens são bem variadas, fruto da diversidade dos interesses e das áreas de especialização dos autores. Na primeira seção – CAMPO INTELECTUAL: SABER MÉDICO E DEBATES CIENTÍFICOS, os artigos de Agostinho júníor Holanda Coe e Márcia Milena Galdez Ferreira têm como objeto saberes e práticas médicas na Província do Maranhão, na segunda metade do século XIX. O primeiro analisa a emergência de um discurso higienista em São Luís, focando os debates sobre o tratamento das doenças, das epidemias e das mudanças necessárias nos padrões de higiene, para a implantação de hábitos compatíveis com o progresso almejado pelas elites. O segundo artigo discute a influência do saber médico nas políticas voltadas para a saúde pública, no enfrentamento da epidemia de varíola que acometeu a capital e outras localidades da Província em 1883. Um pouco dos debates travados no Maranhão em nome da ciência, nessa época e no início do século XX, pode ser conhecido nos dois artigos seguintes. Regina Helena Martins de Faria faz um ensaio biográfico sobre a vida de Miguel Vieira Ferreira, especialmente na década de 1860, quando esse engenheiro e militar maranhense voltou a residir em São Luís, após concluir os estudos na Corte. Acompanha-o nas atividades em que se engajou e nas polêmicas travadas com outros intelectuais, colocando-se como um técnico, embasado em discursos científicos.

 

 

 

 

 

 

 

  

 

La organización científica y tecnológica em la Argentina de los tiempos de Bernardo A. Houssay y sus primeros becarios.

AGUERO, Abel Luis; SANCHEZ, Norma Isabel; FISCHER, Edmundo I Cabrera. La organización científica y tecnológica em la Argentina de los tiempos de Bernardo A. Houssay y sus primeros becarios. Buenos Aires: Letra Viva, 2009.

 

 

 

 

 

 

 
 

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La lectura de una parte de la correspondencia entre Bernardo A Houssay y algunos discípulos, becados por la Asociación Argentina para el Progreso de las Ciencias con el fin que se especializasen y capacitasen en importantes centros de investigación biomédica del mundo, permite rescatar algunos tópicos. * El maestro estima que tal emprendimiento es una imperiosa necesidad. En relación con esto, resulta prudente releer uma de sus muy citadas afirmaciones: "La ciencia es universal, y lo verdadero la es en todas partes. Pero, como dijo Pasteur, si la ciencia no tiene patria, el hombre de ciencia debe tener la preocupación de todo lo que puede hacer la gloria de su patria; en todo gran sabia encontraréis un gran pátrio”: * Que no hay que descuidar la situación de los becarios (desde los más variados aspectos) tanto durante la permanencia en el exterior cuanto al regreso, para evitar los problemas propios de la re-inserción laboral. * Que es necesario concientizarlos sobre la deuda que contraen con el país que los subvenciona, a través del apoyo económico de todos sus habitantes, y el compromiso que habrán de asumir, al regreso,para "devolver" semejante favor. En este libro se analizan, parcialmente, las misivas enviadas por BAH a: Froilán P Ludueña, a Alberto C Taquini, a Oscar Orías, a Juan C Fasciolo, Cada uno de ellos, a su turno, llenó de satisfacción a la entidad que los benefició y, uno a uno, insufló de orgullo a la ciencia argentina, con la excepción del que decidió radicarse en el exterior (si bien lo hizo con la ciencia universal). Los autores, que son o han sido docentes de la Facultad de Medicina (UBA), especializados en historia de la medicina, vuelcan en este libro sus reflexiones sobre tal particular situación.

 

 

 



 

 



 

La higiene y los higienistas em la Argentina (1880- 1943).

SÁNCHEZ, Norma Isabel. La higiene y los higienistas em la Argentina (1880- 1943). Buenos Aires: Sociedad Cientifica Argentina, 1872.

 

 

 

 

 

 

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Es posible delinear en la historia de la medicina argentina, entre 1880 y 1943, dos momentos: uno, el higienismo, el otro el sanitarismo. Talvez se trate de una mera disquisición teórica; aún así, útil para advertir algunas diferencias de matices, pues,sin ser antagónicos, exhibieron sus peculiaridades. El propósito que guió a uno y otro fue mejorar la calidad de la salud de la población local. Los que participaron del primero, comenzaron haciendo de la higiene un tema recurrente, repetitivo, machacón y encontraron en la falta o precariedad de ésta, una granparte de los males que se soportaban. Todo recurso fue útil para crear hábitos saludables, fueran formales o informales, fundamentalmente pensados para los pobladores de las zonas portuaria, pampeana o litoraleña. Después, se pusieron igual meta, pero acercando algunos beneficios al habitante del  interior, del profundo medio rural. Fue una labor de médicos, maestros, visitadoras de higiene y asistentes sociales, diversos profesionales y una multiplicidad de personas anónimas. A ellos se sumaron, con eficaz determinación, los políticos de turno. Pudieron exhibir algunos logros.En un caso, las instituciones principales fueron el Departamento Nacional de Higiene (DNH), la Asistencia Pública y Administración Sanitaria (APyAS) y unas pocas más, como el Patronato de Ia Infancia (PADELAI), ubicadas en la hegemónica ciudad de Besas. Después se agregaron, como mínimo, otras tres: la MEPRA (Misión de Estudio de Patología Regional Argentina), el Instituto de Medicina Regional (IMR) y la Dirección Regional del Paludismo del Noroeste Argentino (o Dirección General de Paludismo). El higienismo, desarrollado principalmente entre 1880 y 1920, sintió una especial atracción por las dolencias urbanas y suburbanas (llámese tuberculosis, cólera y alguna más), sin olvidar las enfermedades infectocontagiosas y los problemas sanitarios que genera el conventillo o inquilinato, a lo que agregaron alta consideración por el alcoholismo. Le gravitó, de manera clara, la visión positivista de la ciencia, con mirada biomédica y abierta a las consideraciones propias de la eugenesia. Hubo, fundamentalmente, investigación bacteriológica y parasitológica y una aceptación de la medicina pasteuriana. El sanitarismo, incipiente en los anos de 1920 y afianzado para la década de 1940, reemplazó el repudio al conventillo, por el repudio al rancho, con alta preocupación por el tipo de tarea que lleva adelante el hombre de campo y su familia, el contacto con los animales y alímañas. Agrega al análisis médico, tibiamente al principio, las consideraciones culturales, educativas, económicas, políticas. Busca empalmes con los profesionales de áreas sudcontinentales o continentales que trabajan problemáticas semejantes y tienen equivalentes preocupaciones. Afianza los lazos americanistas.

 


 

  
 





 

Intelectuais & Comunismo no Brasil: 1920- 1950.

RODRIGUES, Cândido Moreira; BARBOSA, Jefferson Rodrigues. Intelectuais & Comunismo no Brasil: 1920- 1950. Cuiabá: EDUFMT, 2011.

 

 

 

 


 

 

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Os debates comunistas, nacionalistas e anticomunistas entre a intelectualidade brasileira são de suma importância para a compreensão das ideologias e dos movimentos políticos que atuaram na primeira metade do século XX, especialmente para refletir sobre suas aproximações, distanciamentos e rompimentos além de, em escala mais profunda, compreender em que medida o anticomunismo de Gustavo Barroso, Plínio Salgado e Alceu Amoroso Lima, atendeu realmente aos interesses da Igreja e do Estado no período em estudo. E ainda, pensar como intelectuais como Jorge Amado e Miguel Costa atuaram neste cenário tenso de enfrentamentos. Os capítulos conduzem o leitor a pensar também a respeito das permanências do discurso de direita no Brasil contemporâneo, com destaque, por exemplo, para o racismo e a crítica à democracia representativa. Em outra perspectiva, o livro estuda o papel desempenhado pelos intelectuais na esfera pública. Sendo assim, o trabalho inova ao estudar a relação especifica destes intelectuais com o comunismo e as aproximações e distanciamentos entre suas posturas e ações. As posturas teóricas e as ações práticas destes e de muitos outros intelectuais resultaram, por exemplo, na produção de centenas de obras, artigos, eventos, na organização de movimentos na sociedade civil e na participação efetiva na sociedade política, em partidos institucionalizados e desempenhando cargos públicos no Governo.

 

 

 




 


 
 

Novas dimensões da pesquisa e do ensino da arquivologia no Brasil. 

MARIZ, Anna Carla Almeida; JARDIM, José Maria; SILVA, Sérgio Conde de Albite. Novas dimensões da pesquisa e do ensino da arquivologia no Brasil. Rio de Janeiro: Móbile: Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro, 2012.

 

 

 
 

 

 

 

 

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Este livro reúne textos em espanhol e português que resultam de conferências e comunicações apresentadas durante a II Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (REPARQ), realizada na cidade do Rio de Janeiro sob organização da Escola de Arquivologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). As reflexões aqui desenvolvidas buscam contemplar as transformações que novos modos de produção exigem dessa disciplina cientifica, especialmente na arca de ensino e pesquisa. As considerações de vários profissionais dessa área encontram-se distribuídas em três seções: "A pesquisa em Arquivologia e a construção do campo arquivístico no Brasil". "O ensino da Arquivologia" e "Os arquivos e a Arquivologia como objeto de pesquisa". Por fim, este livro ainda traz a seus leitores as "Recomendações e moções da II Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia", onde é possível observar os avanços e o desejo de atualização de um setor do conhecimento da maior importância para a preservação da história artística, científica, cultural e política deste país.

 

 

 




 

 

Jardim regado com lágrimas de saudade: morte e cultura visual na Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francismo de Paula (Século XIX).

BATISTA, Henrique Sérgio de Araújo. Jardim regado com lágrimas de saudade: morte e cultura visual na Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francismo de Paula (Século XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.

 

 

 



 

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Longe de ver a morte como assunto funesto ou maldito, Henrique Sérgio Batista nos traz outras versões capazes de desequilibrar essa ligação sentimental negativa que imediatamente ainda costumamos relacionar à perda. Mesmo que implique lágrimas, a morte pode ser bela, petrificada em formas gloriosas, laboradas por mãos sensíveis de artistas de renome, contribuindo para sua antibanalização. Há arte na morte, sobretudo na visão de morte do século XIX, que desenvolveu imagens repletas de simbolismos e referências poéticas. Para quem estuda o século XIX, principalmente a produção cultural e artística, as imagens mortuárias são tão importantes quanto as idílicas pinturas de paisagem ou os heroicos quadros históricos de elegia à vida e integram, de modo protagonista, o entendimento da cultura visual oitocentista. O autor, formado em sociologia e direito, em Fortaleza, não é um novato na seara da história social da morte, já tendo desenvolvido pesquisas sobre cemitérios e publicado o livro Assim na morte como na vida: arte e sociedade no Cemitério São João Batista (7866-7975), em 2002, pelo Museu do Ceará. Aprofundando seus estudos, prosseguiu com o tema no doutoramento em história social, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando contou com a competente e sensível orientação do saudoso professor Manoel Luiz Salgado Guimarães e pôde gozar de uma bolsa em Lisboa, alargando os horizontes sobre matrizes fúnebres lusitanas. O presente livro é a coroação desse caminho de investigação da visual idade em torno da morte e permite desnaturalizar uma série de questões relativas aos monumentos, esculturas e emblemas fúnebres do século XIX. social.




 

Trabalho, proteção e direitos: o Brasil além da Era Vargas.

LOBO, Valéria Marques; DELGADO, Ignácio Godinho; VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. Trabalho, proteção e direitos: o Brasil além da Era Vargas. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010.

 

 

 
 

 

 

 

 

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Trabalho Proteção e Direitos - o Brasil além da Era Vargas apresenta um painel diversificado de estudos que permitem apurar diferentes momentos e dimensões da trajetória brasileira. relativa à defesa e à conquista dos direitos sociais no pais. Focalizando experiências variadas, antes, durante e depois da definição dos arranjos institucionais que caracterizam o sistema brasileiro de proteção social, suscita indagações e reflexões sobre o significado da própria Era Vargas, cumprindo, assim, um papel de relevo no esclarecimento das mazelas que cercam a regulação dos direitos do trabalho e a política social no Brasil.

 

 

 

 

 







 

 


 

 

 

Organizar e persuadir: estratégias profesionales y retóricas de legitimación de la medicina mental española(1875-1936).

HUERTAS, Rafael. Organizar e persuadir: estratégias profesionales y retóricas de legitimación de la medicina mental española(1875-1936). Madrid: FRENIA, 2002.

 

 

 

 


 

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El desarrollo de una especialidad médica está sujeto a una serie de intereses profesionales y sociales que trascienden con  creces los aspectos puramente científicos o técnicos. La creación de determinados mercados y la configuración de monopolios obligan a los especialistas a poner en marcha estrategias organizativas asociacionismo, órganos de expresión, instituciones asistenciales y docentes, etc.) y a depurar todo un discurso legitimador cuyos contenidos varían dependiendo del agente social a que vaya dirigido (pacientes, colegas, otros profesionales, la Administración, ... ) y del momento histórico que se considere. La presente monografia aborda estas problemáticas referidas a lá medicina mental en la Espana del último tercio del siglo XIX y primeras décadas del XX, etapa clave en la historia de la psiquiatría y de la cultura española contemporánea.