Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde
Tratado de saúde coletiva
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. (org.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2014.
Esta é a segunda edição, revisada e ampliada, do tratado de saúde coletiva, resultando em uma coletânea de textos de sanitaristas e pesquisadores que expõe de forma didática uma obra de referência em saúde coletiva no Brasil, direcionada, especificamente, aos estudantes de graduação e pós-graduação em Ciências da Saúde e ao profissional do SUS.
SUS: pacto federativo e gestão pública
NASCIMENTO, Vânia Barbosa do. SUS: pacto federativo e gestão pública. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2007.
A tensão existente entre a racionalidade técnica e política dos projetos de reforma do setor saúde no Brasil vem resultando em diversas tentativas de reformulação das estratégias para a implantação e implementação do SUS. A análise central desse livro pauta-se na descentralização como princípio federativo, assim como na autonomia das esferas de governo e a interdependência político-institucional brasileira e o SUS. Especial atenção é dedicada às possibilidades de cooperação e ordenamento da federação, situando por fim as propostas de regionalização, em que se evidencia tensão e disputas entre o âmbito local, estadual e federal pela definição do controle da gestão dos serviços de saúde e a transferência de recursos financeiros, processo que tem demonstrado poucos avanços. E nesse cenário de disputas se conforma recentemente, através do Pacto de Gestão, uma outra dinâmica, a da busca de cooperação e solidariedade entre os entes governamentais, reconhecidas como a base para a efetivação do direito e equidade à saúde.
Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico
RIVERA, F. Javier Uribe (org.). Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1992.
O presente trabalho constitui-se num marco no panorama da época no que se refere ao planejamento em saúde no Brasil.
História da medicina
BYNUM, William. História da medicina. Porto Alegre: L&PM, 2011.
Neste livro o autor procura resgatar a história da medicina e traçar a trajetória da prática médica, destacando alguns momentos importantes como: os primeiros procedimentos cirúrgicos, o aparecimento dos hospitais, a introdução da anestesia, do raio X e das vacinas, sem deixar de lado os debates éticos e as polêmicas.
PALÁCIOS, Marisa. Bioética, saúde e sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019.
A coletânea organizada por Marisa Palácios, professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresenta contribuições e diálogos entre a ética e a saúde pública. As muitas mudanças causadas pelas inovações tecnológicas nas áreas de saúde e, especialmente, na saúde coletiva são debatidas no livro, que reúne textos de especialistas de diversas áreas do conhecimento - Direito, Medicina, Farmácia, Ciências Sociais, Filosofia, Enfermagem, Psicologia - em torno de temas atuais e desafiadores para toda a sociedade. O título contempla oito capítulos, que abordam questões como origens e caminhos para a formação em bioética, objetos de estudo da prática bioética, bioética e saúde pública, atenção primária à saúde, emergências sanitárias, epidemias e pandemias, saúde da família, entre outras.
Regionalização e relações federativas na política de saúde do Brasil
LIMA, Luciana Dias de. VIANA, Ana Luiza d’Ávila (org.). Regionalização e relações federativas na política de saúde do Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011.
Este livro enfoca, prioritariamente, dois temas que exercem grande fascínio sobre os técnicos e dirigentes envolvidos na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Um deles é relativo aos fatores pertinentes ao processo de descentralização setorial, na sua vertente da regionalização. O outro, à implantação e ao funcionamento dos colegiados intergestores do SUS, com ênfase na dinâmica de funcionamento das Comissões Intergestores Bipartites (CIB) e dos Colegiados de Gestão Regional (CGR). Trata-se de uma obra inspiradora, que remete ao grande desafio posto para a sociedade e para as instituições de saúde do país, no que tange à necessidade de consolidação de órgãos descentralizados com capacidade de gestão no setor. De fato, cabe-nos assegurar que a construção das estruturas de poder gestor local, voltadas para garantir o direito à saúde em todo o território, ocorra em harmonia com os rumos previstos pelos legisladores que inscreveram as bases legais do SUS na Constituição Federal de 1988. Assim, é com grande e sincera satisfação que apresento aos gestores e aos formuladores de políticas do Sistema Único de Saúde (SUS), à comunidade acadêmica e à sociedade brasileira o livro Regionalização e relações federativas na política de saúde do Brasil, cujo objetivo central é a análise do processo de regionalização e das relações entre esferas de governo no Sistema Único de Saúde. Temos aqui seis capítulos, concebidos como produtos articulados de um vasto e pioneiro estudo, de natureza qualitativa e quantitativa, conduzido entre os anos de 2009 e 2010, com o rigor, a competência e o dinamismo deste grupo de pesquisadores que, na condição de tenazes defensores de um sistema de saúde público e universal no país, tem, ao longo dos últimos anos, consolidado um valioso conhecimento sobre a gestão e a implementação do SUS.
A americanização (perversa) da seguridade social no Brasil: estratégias de bem-estar e políticas públicas
VIANNA, Maria Lucia Teixeira Werneck. A americanização (perversa) da seguridade social no Brasil: estratégias de bem-estar e políticas públicas. Rio de Janeiro: IUPERJ; UCAM; Revan, 1998.
Neste livro a autora procura traçar a trajetória do sistema de seguridade social no Brasil para identificar e compreender os fatores políticos que produzem barreira na implantação de um modelo que é a base da Constituição de 1988. Fala sobre a indústria de seguridade social, sobre o welfare state, ou Estado de bem-estar social, no Brasil e nos Estados Unidos, além da dicotomia Estado versus mercado, sobre o lobismo e a residualidade da proteção social e, ainda, sobre as privatizações, o futuro da seguridade social e do funcionalismo público.
Inventando a mudança na saúde
CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira (org.). Inventando a mudança na saúde. São Paulo: HUCITEC, 2006.
Este livro é uma coletânea de artigos que trazem opiniões críticas do grupo de autores do Laboratório de Planejamento e Administração (LAPA), da Universidade Estadual de Campinas, sobre os limites, os impasses e as contradições da Administração Pública no que se refere ao SUS. Apresenta, também, novos arranjos organizacionais e políticos das instituições de saúde para sustentar a mudança na área, com o envolvimento dos trabalhadores e o controle dos usuários do sistema.
As ciências sociais e os espaços da política no Brasil
SEIDL, Ernesto; GRILL, Igor Gastal (org.). As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2013.
Livro que propõe um movimento de renovação dos estudos sobre a política no Brasil como resultado de discussões conduzidas por cientistas políticos, sociólogos e antropólogos de laboratórios e grupos de pesquisas diversos, especialmente as discutidas publicamente entre os anos de 2009 e 2012.
Tempos de cólera: poder, epidemias e acordos entre o império brasileiro e as repúblicas platinas
CHAVES, Cleide de Lima. Tempos de cólera: poder, epidemias e acordos entre o império brasileiro e as repúblicas platinas. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2020.
Amplia a percepção sobre a dramaticidade histórica do continente latino-americano no século XIX, período retratado por intensificação do comércio internacional, do fluxo imigratório e também das epidemias, ao analisar as convenções sanitárias em solo sul-americano.