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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

Uma história brasileira das doenças: v. 11

NOGUEIRA, André Luís Lima et al(org.). Uma história brasileira das doenças: v. 11. Belo Horizonte: Fino Traço, 2022.

 

 

 

Reflete sobre os diversos entrecruzamentos entre água, saúde e sociedade. Evidencia como os inventários são fontes ricas para os estudos no campo da história da saúde. Aborda a experiência feminina africana na Corte carioca, o universo das práticas terapêuticas e a produção de conhecimento no âmbito da medicina. Examina o regramento imposto aos internos de uma colônia de leprosos no Espírito Santo. Reflete as intercessões entre psiquiatria, psicanálise e nutrição. Destaca a experiência da Aids, a mobilização de mulheres-mães de crianças atingidas pela síndrome congênita do zika vírus e a história das três doenças emergentes: SARS, MERS e COVID-19.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Manual de sobrevivência para divulgar Ciência e Saúde

CHAGAS, Catarina; MASSARANI, Luisa Medeiros. Manual de sobrevivência para divulgar Ciência e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020.

 

                                                                                                                                         

Em quatro capítulos, as autoras contemplam as muitas ações e facetas da divulgação científica. Em um primeiro momento, o livro abarca uma parte mais reflexiva, incluindo aspectos mais conceituais e a contextualização da divulgação científica no Brasil, um movimento que já tem cerca de dois séculos de história. A abordagem levanta também questões mais contemporâneas, como as redes de desinformação causadas pela fake news.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

L'Ami des arts livré à lui-même ou recherches et découvertes sur différents sujets nouveaux

FLORENCE, Hercule. L'Ami des arts livré à lui-même ou recherches et découvertes sur différents sujets nouveaux: Sam Carlos, Province de St. Paul, le 11 Août, 1837. São Paulo: Instituto Hercule Florence, [2015].

 

 

Redigido entre 1837 e 1859 como compêndio ilustrado de sua vida e obra, esta é a primeira vez que este manuscrito aparece editado de forma integral. Trata-se da obra mais importante do autor, e uma das mais importantes obras para a história da fotografia no mundo, contendo, além de uma autobiografia, a descrição de suas invenções e a versão final (e a única completa) do relato da viagem fluvial empreendida pela Expedição Langsdorff (1825-1828).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Decolonizing the spatial history of the Americas

LARA, Fernando Luiz; HERNÁNDEZ, Felipe (ed.). Decolonizing the spatial history of the Americas. Texas: The University of Texas, Center for American Architecture and Design, 2021.

 

Esta publicação se concentra nos debates historiográficos, rasuras e preconceitos nas formas como construímos nossas narrativas disciplinares e propõe maneiras de desafiá-los. Se quisermos elevar a compreensão do ambiente construído americano ao nível em que discutimos a arquitetura europeia, precisamos de conceitos americanos e estruturas americanas. Não que devamos esquecer o conhecimento ocidental, mas devemos reconhecer que é insuficiente. Precisamos de ambas as ferramentas, velhas e novas, para renovar a casa para nosso melhor uso. A urgência de descolonizar a arquitetura vai além de desafiar a narrativa eurocêntrica ou lutar por mais diversidade nas fileiras da profissão. Trata-se de projetar um pluriverso totalmente novo, vislumbrando espaços e objetos que promoverão o melhor em todos nós. Este livro apresenta algumas dessas visões e constitui um humilde passo na direção de um pluriverso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Prospectiva para Ciência, Tecnologia e Inovação

MILES, Ian; SARITAS, Ozcan; SOKOLOV, Alexander. Prospectiva para Ciência, Tecnologia e Inovação. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2021.


 

A obra esmiúça as intrínsecas relações entre a experiência em CT&I e a formulação de políticas públicas. Diante dos muitos desafios causados pela emergência global da Covid-19, os autores mostram a necessidade de conhecimentos especializados para enfrentar uma crise como a pandemia. "Os exercícios de prospectiva geralmente consideram futuros de longo prazo, em que até mesmo os especialistas têm enorme incerteza sobre como as várias possibilidades irão evoluir e se entrelaçar", avaliam Miles, Saritas e Sokolov. O tradutor da obra enaltece os esforços dos autores na contextualização dos estudos do futuro com o cenário atual. "Eles nos presenteiam com uma introdução à edição brasileira, em que exploram as relações entre a prospectiva e as políticas vigentes à luz da pandemia de Covid-19. Em um momento histórico, quando todos nós nos perguntamos como deverá ser o mundo pós pandemia, acredito que este livro se apresenta como uma promissora ferramenta de apoio à construção de um futuro melhor", ressalta Ermida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução à inferência causal em epidemiologia: uma abordagem gráfica e contrafatual

SILVA, Antonio Augusto Moura da. Introdução à inferência causal em epidemiologia: uma abordagem gráfica e contrafatual. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2021.


 

 

 

Um dos principais objetivos da epidemiologia é investigar as causas das doenças para que se possa atuar na prevenção. Apesar de ser bastante específico e aparentemente circunscrito a uma comunidade de especialistas em saúde, o termo inferência causal exerce papel fundamental no controle de doenças e epidemias com fortes impactos sobre a sociedade de um modo geral. "Ideias causais são utilizadas na interpretação de eventos cotidianos. Estabelecer nexos causais é objeto central da epidemiologia, inscrito em sua própria definição. Inferir causalidade é essencial para fundamentar a recomendação de intervenções populacionais para a prevenção e controle de doenças", explica Guilherme Werneck, professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), que assina a orelha do livro. Segundo o autor da obra, a investigação sobre causalidade em epidemiologia vem se modificando ao longo do tempo: "Desde os trabalhos pioneiros de John Snow sobre a cólera em Londres, do estudo de coorte de Framingham [cidade norte-americana] sobre as causas das doenças cardiovasculares até as conclusões de [Richard] Doll e [Austin Bradford] Hill de que o fumo é uma das causas de câncer de pulmão", afirma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Literacia em Saúde

PERES, Frederico; RODRIGUES, Karla Meneses; SILVA, Thais Lacerda e. Literacia em Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2021.

 

 

Na obra, o autor Frederico Peres e as autoras Karla Meneses Rodrigues e Thais Lacerda e Silva abordam o conceito de literacia em saúde, que está diretamente associado ao conjunto de habilidades e competências que cada indivíduo possui para buscar compreender, avaliar e dar sentido às informações sobre saúde. Para isso, os pesquisadores apresentam a trajetória do conceito e mostram como a literacia em saúde foi se constituindo, ao longo das últimas décadas, como elemento estratégico para o pensamento e as práticas relacionados ao campo da saúde em diferentes partes do mundo.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Casas do Patrimônio

 

GALVÃO, Marco Antônio Pereira (org.). Casas do Patrimônio. Brasília: IPHAN, 2010.

                                                                                           

                                                                                                                  

A mais antiga doação de imóvel ao Iphan foi a da sede do atual Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), em 28 de setembro de 1939. Em 1944, Mario de Andrade doaria, ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), o Sítio Santo Antônio, em São Roque, uma das primeiras propriedades de interesse histórico do Iphan. Atualmente, grande parte desses belos edifícios acolhe as superintendências estaduais e escritórios técnicos do Instituto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desastres: velhos e novos desafios para a Saúde Coletiva

ROCHA, Vânia; LONDE, Luciana R. Desastres: velhos e novos desafios para a Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2021.

 

 



 

Em cinco capítulos, as pesquisadoras transitam por interações entre desastres e saúde, apresentam e classificam ameaças naturais e ameaças tecnológicas e discorrem sobre os desafios da saúde coletiva diante dessas ocorrências. "No início do livro, nós abordamos toda uma parte conceitual, os fatores que levam ao desencadeamento dos desastres e sua intensificação, além da relação desses desastres com o atual modelo hegemônico de economia e também os principais impactos na saúde", explica Vânia Rocha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reuniões dialógicas de redes sociais: dialogismo no trabalho psicossocial

SEIKKULA, Jaakko; ARNKIL, Tom Erik. Reuniões dialógicas de redes sociais: dialogismo no trabalho psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020.

 

 

 

Ao longo dos nove capítulos do volume, professores, pesquisadores, estudantes, profissionais da saúde e leitores em geral serão estimulados a conhecer melhor as duas abordagens dialógicas. Os tópicos incluem questões fundamentais para a saúde mental como o reconhecimento e a aceitação do outro; o pedido de ajuda entendido como um convite para um diálogo; a adoção do diálogo na prática cotidiana; os elementos curativos nos diálogos; a eficácia das reuniões dialógicas de redes.