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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde


Lords of the Fly

KOHLER, Robert E. Lords of the Fly: Drosophila Genetics and the Experimental Life. The University of Chicago Press, c1994.  

 

 

 


A mosca da fruta comum, "Drosophila", tem sido um dos mais produtivos de todos os animais de laboratório. De 1910 a 1940, o centro da cultura "Drosophila" na América foi a escola de Thomas Hunt Morgan e seus alunos Alfred Sturtevant e Calvin Bridges. Eles primeiro criaram moscas "padrão" através da endogamia e organizando uma rede para trocar estoques de moscas que espalham suas práticas pelo mundo. Em "Lords of the Fly", Robert E. Kohler argumenta que os laboratórios de moscas são um tipo especial de nicho ecológico no qual a mosca da fruta selvagem é transformada em um animal artificial com uma história natural distinta. Ele mostra que a mosca era essencialmente uma ferramenta de laboratório cuja surpreendente produtividade abriu muitas novas linhas de pesquisa genética. Kohler também explora a economia moral dos "drosófilos": as regras para regular o acesso a ferramentas de pesquisa, alocar crédito por realizações e transferir autoridade de uma geração de cientistas para a próxima. Ao examinar de perto a cultura e os costumes dos Drosophilists, Kohler revela características essenciais de como os cientistas experimentais fazem seu trabalho. 

 

 

 

 

 

 

Picture Control: the Electron Microscope and the Transformation of Biology in America, 1940-1960

RASMUSSEN, Nicolas. Picture Control: the Electron Microscope and the Transformation of Biology in America, 1940-1960. Stanford: Stanford University Press, c1997.

 

                                                                                                                                         

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

                                                                                         

Duas questões principais motivam este estudo: como os novos dispositivos são adotados como sistemas experimentais pelos cientistas? Como a adoção de novos instrumentos afeta o conhecimento científico? Muitas ramificações emergem dessas duas perguntas simples. Entre elas estão questões históricas sobre como, por quem e por que novos instrumentos são introduzidos, ou sobre como outro conjunto diferente de instrumentos pode ser adotado em circunstâncias sociais e culturais alternativas. As questões filosóficas incluem as maneiras pelas quais a compreensão científica do mundo depende dos instrumentos e técnicas dos cientistas. As questões sociológicas dizem respeito a questões como como a organização do trabalho dentro das disciplinas e laboratórios e outras instituições científicas pode depender do equipamento empregado. Todas essas questões são abordadas neste livro, que se baseia em uma variedade de fontes de arquivo, bem como na literatura científica publicada, por meio de um tratamento histórico detalhado da introdução do microscópio eletrônico e do impacto inicial nas ciências da vida. O autor descreve primeiro a introdução do microscópio eletrônico durante os anos da Segunda Guerra Mundial e, em seguida, traça sua influência na divergência subsequente de várias tradições de pesquisa em ciências da vida, incluindo o que veio a constituir a biologia celular. A evidência histórica é discutida à luz de discussões recentes sobre a origem e a natureza da biologia molecular, a importância de novos instrumentos nas ciências da vida do pós-guerra e a natureza das tradições de pesquisa, entre outras questões.                                                                                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Igrejas, palácios e palacetes de Belém

DERENJI, Jussara da Silveira. Igrejas, palácios e palacetes de Belém. Brasília, DF: Iphan, 2009.  

 

 

 

 

O Programa Monumenta/Iphan apresenta o sexto volume de sua coleção Roteiros do Patrimônio. O leitor será levado a conhecer a história da criação dos mais importantes exemplares do patrimônio arquitetônico de Belém, antes de fazer uso dos roteiros de visitação propostos, em que constam as informações necessárias à plena fruição dos palácios, palacetes e igrejas indicados. Divididos entre os períodos de seu surgimento, os monumentos da arquitetura civil e religiosa são estudados pelos professores Jussara da Silveira Derenji e Jorge Derenji, com o cuidado de sempre observar-lhes o estilo, as características originais e as modificações sofridas posteriormente. É com esse olhar de quem preza nosso patrimônio cultural, de quem cuida para que resista ao tempo, que os autores nos convidam a aproveitar esse passeio. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Science Periodicals in Nineteenth-Century Britain: constructing scientific communities

DAWSON, Gowan; LIGHTMAN, Bernard; SHUTTLEWORTH, Sally; TOPHAM, Jonathan R (ed.). Science Periodicals in Nineteenth-Century Britain: constructing scientific communities. Chicago; London: The University of Chicago Press, 2020. 

 



 

Os ensaios neste volume colocam a exploração histórica dos periódicos científicos e médicos da época em um novo patamar, examinando sua função e papel precisos na construção da ciência do século XIX e aprimorando nossa visão das comunidades e práticas da ciência em constante mudança. o período. Este repensar radical da revista científica oferece uma nova abordagem para a reconfiguração das ciências na Grã-Bretanha do século XIX e lança luz instrutiva sobre os debates contemporâneos sobre o propósito, as práticas e o preço das revistas científicas.

 

 

 

 

 

 

Política do Patrimônio Cultural Material

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). Política do Patrimônio Cultural Material. Brasília, DF: Iphan, 2018. 


 

A Política de Patrimônio Cultural Material traz inovações importantes para os procedimentos que envolvem a preservação e valorização do patrimônio cultural. Mas, permeando todas elas, está o objetivo de promover a construção coletiva dos instrumentos de preservação, garantindo assim a legitimidade das ações do Iphan junto às comunidades e também entre os agentes públicos. Esse objetivo decorre de diversos princípios, sobretudo da indissociabilidade entre os bens culturais e as comunidades, da participação ativa na elaboração de estratégias e da colaboração entre as esferas do Poder Público e a comunidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Intervenções em Bens Culturais Móveis e Integrados à Arquitetura: manual para elaboração de projetos

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). Intervenções em Bens Culturais Móveis e Integrados à Arquitetura: manual para elaboração de projetos. Brasília, DF: Iphan 2019.


 

 

 

A publicação tem o objetivo de orientar profissionais que lidam com esses bens em relação aos procedimentos obrigatórios no Iphan e nortear as ações de restauro para os bens culturais tombados em outras esferas. Bens culturais móveis são objetos de arte e/ou de ofícios, ou utensílios domésticos ou religiosos que possuem valor cultural reconhecido pelas instituições de proteção do patrimônio. Entre eles estão obras de arte, objetos religiosos, painéis, tapetes, acervos de museus e casas históricas, móveis, instrumentos musicais, prataria, indumentária, esculturas, louças, cristais, vidro, objetos de trabalho, utensílios de cozinha como panelas, tachos, vasilhames, entre outros. Bens integrados são elementos que estão fixados a um ambiente construído e, apesar de poderem ser desmontados e removidos, fazem parte indivisível dele pois estabelecem uma unidade com o espaço para o qual foram concebidos. Entre eles, estão forros, detalhes em cantaria, retábulos, púlpitos, sanefas, painéis azulejares, pinturas murais, entre outros. 

 

 

 

 

 

 

 

Pasteur's empire: bacteriology and politics in France

VELMET, Aro. Pasteur's empire: bacteriology and politics in France, its colonies, and the world.  New York:  Oxford University Press, c2020. 

 

 

Pasteur’s Empire mostra como o prestígio científico do Instituto Pasteur passou a depender de seus laboratórios coloniais e como, inversamente, os próprios institutos se tornaram centrais para a política colonial. Este livro argumenta que decisões tão pequenas como o isolamento de uma determinada levedura ou a escolha de um animal de laboratório podem ter consequências tremendas nas vidas de indivíduos vietnamitas e africanos, que se tornaram consumidores de novas vacinas ou de tóxicos fermentados industrialmente. Simultaneamente, forças globais, como a ascensão dos padrões internacionais e concorrentes americanos, empurraram os pastores para seus laboratórios imperiais, onde poderiam conduzir estudos que os pesquisadores na França consideravam muito difíceis ou controversos. Os capítulos acompanham não apenas os estudos de Alexandre Yersin sobre a peste, o trabalho de saúde pública de Charles Nicolle na Tunísia e o trabalho de Jean Laigret sobre a febre amarela em Dakar, mas também as atividades de médicos vietnamitas, estudantes e políticos africanos, comerciantes sírios e senhores da guerra chineses. Argumenta que uma compreensão especificamente pastoriana da microbiologia moldou a política colonial francesa em todo o mundo, permitindo que as autoridades francesas prometessem uma modernidade higiênica ao mesmo tempo que se comprometiam com pouco desenvolvimento. Ao reunir história global, história imperial e estudos de ciência e tecnologia, o Pasteur’s Empire habilmente integra análises micro e macro em uma narrativa conectada que lança luz crítica sobre uma era importante na história da medicina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Making mice: standardizing animals for American biomedical research, 1900-1955

 

RADER, Karen A. Making mice: standardizing animals for American biomedical research, 1900-1955.  Princeton; Oxford: Princeton University Press, c2004.

                                                                                           

                                                                                                                  

Making Mice combina biografia científica, história institucional e história cultural para mostrar como ratos geneticamente padronizados passaram a desempenhar um papel central na pesquisa biomédica americana contemporânea. Karen Rader nos apresenta a camundongos "columbófilos" que criaram ratos para diferentes características, a empreendedores científicos como o geneticista C. C. Little e às estruturas emergentes da pesquisa biomédica moderna centrada em torno dos National Institutes of Health. Ao longo de Making Mice, Rader explica como a história da pesquisa do rato ilumina nossa compreensão de questões-chave na história da ciência, como o papel dos organismos modelo na promoção do pensamento científico. Em última análise, camundongos geneticamente padronizados se tornaram ícones de padronização na biomedicina ao negociar com sucesso a tensão entre o natural e o artificial na prática experimental. Este livro se tornará uma obra de referência para sua compreensão das origens culturais e institucionais da pesquisa biomédica moderna. Ele atrairá não apenas historiadores da ciência, mas também biólogos e pesquisadores médicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasil: monumentos históricos e arqueológicos 

ANDRADE, Rodrigo Melo Franco de. Brasil: monumentos históricos e arqueológicos.  Rio de Janeiro: IPHAN, 2012. 

 

 



 

Obra reeditada em fac-símile traz capítulos inéditos que a contestualizam e fornecem uma visão panorâmica das práticas e discussões conceituais que se seguiram ao esforço inicial de criação do IPHAN. Para isso contaram com a participação de Tarcila Ferreira Guedes, que situa o livro de Rodrigo no seu contexto de produção, e com a colobaração de Augusto C. da Silva Telles, que fornece a visão de quem esteve presente em grande parte do caminho percorrido pela instituição, como servidor do IPHAN por quase 40 anos.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Empire of the Senses: sensory practices of Colonialism in Early America

HACKE, Daniela; MUSSELWHITE, Paul (ed.). Empire of the Senses: sensory practices of Colonialism in Early America. Leiden; Boston: Brill, 2018. 

 

 

Empire of the Senses reúne estudos pioneiros sobre o papel que os cinco sentidos desempenharam no início da América. Com perspectivas de todo o hemisfério, explorando sentidos individuais e estruturas multissensoriais, o volume explora como a percepção sensorial ajudou a enquadrar encontros culturais, conhecimento colonial e relações políticas. Das primeiras interpretações francesas do toque intercultural aos planos ingleses para reestruturar o aroma da Jamaica, esses ensaios elucidam diferentes maneiras pelas quais a expansão de impérios europeus rivais nas Américas envolveu uma vasta gama interconectada de experiências e práticas sensoriais. Empire of the Senses oferece uma nova perspectiva comparativa sobre a forma como o imperialismo europeu foi construído, operado, implementado e, às vezes, contrariado por novas estruturas sensoriais ricas e complexas nos diversos contextos da América primitiva.