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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde


Em tempo:
história, memória e educação

RIOS, Kênia Sousa; FURTADO FILHO, João Ernani. Em tempo: história, memória e educação. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008.

 

 

 

  

 

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O livro Em tempo vem a lume por ocasião da VIII Jornada de Educação Histórica, realizada na Universidade Federal do Ceará, em intercâmbio com a Universidade Federal do Paraná e a Universidade do Minho. Compila textos que contribuem para uma reflexão sobre os laços que unem e desunem o tripé história, memória e educação. É um livro que junta estudos de diferentes autores dentro e fora do Brasil sobre os desafios do escrever e do ensinar história. Os artigos são, propositadamente, diversos em seus termos, problemas e abordagens. Tratam de capítulos de história da educação, bem como dos ideais, projetos e ações de uma educação histórica. Que os diálogos estabelecidos na VIII Jornada Internacional de Educação Histórica possam se aprofundar, como voto de compromisso com a história que pretendemos.

 

 

 

 
 

 

 

 

Estudios de historia, ciencias y lenguaje.

MAIA, Carlos Alvarez. Estudios de historia, ciencias y lenguaje. Saarbrucken: Editorial Acadêmica Española, 2011.

 

 

 

  

 

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 En la pesquisa en la historia tout court y en la que se dedica a los estudios de ciencia, el objetivo es hablar de las cosas que efectivamente ocurren en el mundo. El realismo es una condición natural y deseable de estas pesquisas. Todavía, hoy, en las ciencias sociales, hay una amenaza a todo realismo: el relativismo. La ofensa promovida por el relativismo incomoda tanto a los practicantes de la actividad científica, los científicos, como a los historiadores. En ambos casos hay una polémica sobre la oposición realismo versus relativismo. ¿Cómo vencer el desafio puesto por el relativismo ante las empresas con pretensiones realistas en sus respectivos conocimientos? ¿Es posible conciliar alguna forma de realismo con los avances comprensivos relativistas traídos por los estudios sociológicos? ¿Cómo escapar del transtorno cognitivo de esos relativismos? Supongo que las dificultades que ocurren, en ciencia y en historia, son debidas a no considerarse ni las agencias materiales ni las significaciones que los sujetos hacen de los objetos. Propongo que se considere la agencia de las cosas y del lenguaje como acción efectiva, material y simbólica, en la interacción entre sujetos y objetos.

 

 

 

 

 

 
 

 

A história do Hospital Gaffrée e Guinle

BORGES, Mauricio Ribeiro. A história do Hospital Gaffrée e Guinle. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.

 

 

 


 

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A história do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle é um relicário de fatos, imagens e de biografias de ícones da ciência médica. A inauguração do hospital em 1929, com bela e imponente arquitetura, foi a maior conquista da Fundação Gaffrée Guinle. Obra filantrópica de Guilherme Guinle que se agigantou no campo da antiga venereologia e constituiu uma das maiores instituições de promoção de saúde pública do mundo. A conquista do Hospital Gaffrée e Guinle se traduziu em um dos mais importantes capítulos da história da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, segunda faculdade de medicina fundada no Rio de Janeiro e quarta no Brasil. Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), reencontrou a sua vocação natal quando se notabilizou nos anos 1980 como o primeiro hospital brasileiro a se especializar no tratamento da Aids.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ludwik Fleck: estilos de pensamentos da ciência

CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Ludwik Fleck: estilos de pensamentos da ciência. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.

 

 


 
 

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Este é o primeiro livro editado no Brasil a abordar a obra de Ludwik Fleck (1896-1961). O leitor encontrará nesta coletânea - com contribuições de autores brasileiros e estrangeiros - reflexões sobre a instigante e frutífera obra desse inovador pensador polonês que, curiosamente, visitou o Brasil, em 1955, quase que incógnito. Sua projeção internacional adveio, em especial, após ser citado como um importante autor por Thomas Kuhn, no prefácio de seu célebre livro, a estrutura das revoluções científicas.

 

 

 

 



 

 

 

 





Plague, pox & pestilence

KIPLE, Kenneth F. Plague, pox & pestilence. New York: Barnes & Noble, 1997.

 

 


 

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Although the invention of agriculture was the most important event in the history of civilization, it was a disaster for human health. Hunter-gatherers, frequently on the move, ate a great variety of foods and seldom paused in one place long enough to allow diseases to flourish. As people settled, living cheek to jowl with their newly domesticated animals, water teemed with pathogens, waste piled up, and nutrition deteriorated as diets focused on just a few items. Diseases became rampant. The build-up of large urban populations bred new and even more deadly diseases. Restless humans – marauders, missionaries, merchants - carried these strains across the world to communities never exposed to them. Death on epic scales ensued. The plague, scrofula, leprosy - all these flourished in the early modern world. War was a harbinger of death in more ways than the traditional - whenever soldiers were drawn together in large groups the potential for an epidemic increased exponentially. Some diseases in particular are linked to war: typhus, because it killed more soldiers and sailors than they have killed each other; cholera, which is carried by contaminated water; scurvy. 'the sailors' disease '; and syphilis, which burst upon the world from a battlefield.


 

  
 






The true medicine.

BARRERA, Oliva Sabuco de Nantes; POMATA, Gianna. The true medicine. Toronto: Iter. Inc. Centre for Reformation and Renaissance Studies, 2010.

 

 

 

 

 

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With unprecedented clarity and care, Gianna Pomata brings an important text in the history of scientific authorship to the attention of modern-day readers. Published in Spain in 1587 under the name of Oliva Sabuco, True Philosophy or Human Nature, of which The True Medicine is part, was soon thereafter claimed to be the work of her father's pen. Since the beginning of the 20th century approaches to the text have often focused uncritically on the authorial controversy, providing polarized irreconcilable interpretations. Pomata, however, explores the wider context of production and reception of True Philosophy with analytical sophistication, making it inseparable from the authorial question and tracing the most reliable historical understanding to date of this influential text. Her English translation flows accurately while avoiding anachronism and will surely become standard reference for anyone interested in the cultural history of female authorship or early modern medicine and science. (Montserrat Cabré)

 

 






 


Visitadoras de alimentação: legado da escola Agnes June Leith.

CIDRACK, Marlene Lopes. Visitadoras de alimentação: legado da escola Agnes June Leith. Fortaleza: edições UFC, 2011.

 

 

 

 

 

 

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Este estudo discute o percurso de formação e prática de visitadoras de alimentação, profissionais cujo trabalho visava à educação alimentar de trabalhadores, escolares e população em geral. Para tanto, tomou-se a experiência da escola Agnes June Leith, também designada de escola de visitação alimentar do Ceará, que funcionou em Fortaleza entre 1944 e 1966.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 







 

 


Querelas brasileiras: homeopatia e política imperial

 

FARIA, Fernando Antonio. Querelas brasileiras: homeopatia e política imperial. Rio de Janeiro: Notrya, 1994. 

 

 


 

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Querelas Brasileiras, Homeopatia e Política Imperial, de Fernando Antonio Faria reproduz as polêmicas travadas em torno da homeopatia, por um eclético personagem da História do Brasil na virada do século, o Dr. Joaquim Duarte Murtinho, médico, homeopata, professor da Escola Politécnica, político, ministro da Viação de Prudente de Morais e da Fazenda de Campos Sales. Arguto polemista, o Dr. Murtinho, sob a égide do Instituto Hahnemanniano do Brasil, publicou, na imprensa do Rio de Janeiro, vários artigos que objetivavam a propaganda homeopática, mas que serviram-lhe para, não só questionar o status quo da ciência médica e da política imperial do período, como para garantir-lhe, em seu consultório particular, uma expressiva clientela. Através das páginas do Jornal do Commercio, Joaquim Murtinho discute a dissidência entre as escolas médicas – a homeopática e a alopática -, bem como os embates internos da medicina homeopática. Sua língua ferina refuta conceitos de colegas, faz acusações graves a nomes ilustres da medicina da época, como os Drs. Torres Homem e Domingos José Freire, e as instituições basilares da ciência médica e da política, fazendo uso, muitas vezes, de argumentos pouco éticos, no vale-tudo das refregas.