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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde



Leitura do texto, leitura do mundo

PROENÇA FILHO, Domicio. Leitura do texto, leitura do mundo. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2017. 271 p.

 

 

 

 

 

Este livro trata da importância da leitura na vida das pessoas. Sua elaboração parte de duas constatações: a necessidade de uma visão integrada dos inúmeros conceitos relacionados com a escrita, a leitura, a literatura, o conhecimento e o repertório cultural; a utilidade da adoção de uma orientação na prática da leitura. Em decorrência, nele são explicitadas conceituações, e sugeridos roteiros agilizadores da leitura de textos literários e não literários. Como motivação para uma perspectiva mais abrangente. Assim situado, objetiva, basicamente, evidenciar a vinculação entre leitura do texto e conhecimento do mundo, considerada a dinâmica do processo cultural em que se inserem. Trata, em relação à cultura, da rearticulação, no mundo ocidental, dos conceitos tradicionais, diante da realidade contemporânea globalizada e da emergência do ciberespaço. Confere também destaque à relevância da matéria literária como poderoso nutriente do imaginário nacional e do papel do escritor como testemunha do seu tempo. Nuclearizado no texto escrito, trata da vinculação entre leitura, conhecimento, cultura, comunicação, ideologias, linguagens, língua, literatura e cidadania e da leitura como fonte de prazer. No âmbito das conceituações e de seu inter-relacionamento, abre à apreciação crítica considerações sobre vários aspectos: a dinâmica e a relativização que as caracterizam; o processo linguístico da comunicação; as funções da linguagem; as funções da literatura; a relação entre literatura, história e ideologia; entre literatura e cidadania. O roteiro relacionado com a leitura de textos não literários visa à otimização do aproveitamento que prioriza a simples informação e daquele que busca a ampliação de saberes. Em relação à obra de arte literária, propõe reflexões sobre a sua especificidade, a sua estreita relação com a língua-suporte em que se concretiza e a representatividade cultural de que se reveste.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

El aparente fin de todas las cosas

RAUSKIN, Jacobo. El aparente fin de todas las cosas. Madrid: Editorial Verbum, 2017. 74 p.

 

                                                                                                                                         

Alguns espíritos religiosos nos informam, de tempos em tempos, sobre a chegada iminente do fim do mundo. O perigo não dá lugar à extinção da vida no planeta e, além disso, não parece alterar muito os costumes de nossos contemporâneos.





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


A República dos Sonhos

PIÑON, Nélida. A República dos Sonhos. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S/A, 1984. 768 p.

 

 

 


Nélida Piñon busca em suas raízes galegas a inspiração para criar uma saga sobre as aventuras dos imigrantes que aportaram no Brasil na virada do século e um legado cultural construído com lágrimas, suor e sonhos. Madruga é o jovem camponês que deixa a Galícia natal para embarcar num navio com destino ao Rio de Janeiro, tendo ao lado o companheiro Venâncio. A partir de um emprego humilde numa pensão da Praça Mauá, a vida de Madruga descreve uma trajetória de êxitos e fracassos que põem à prova seus ideais de liberdade e felicidade. Décadas depois, cabe à neta Breta juntar os fragmentos e reconstituir a história de sua família, que se confunde com a história recente do país.


 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Sarney: bibliografia e fortuna crítica

SARNEY, José. José Sarney: bibliografia e fortuna crítica. São Luís: Instituto Geia, 2018. 422 p.

 

Na "Bibliografia e Fortuna Crítica de José Sarney", foram incluídas as palavras de "intelectuais de expressão universal" como Claude Lévi-Strauss e Octavio Paz sobre a obra de Sarney. Ainda muito influente nos bastidores políticos, Sarney tem reservado suas aparições públicas ao universo cultural.



                                                                                                                        

 

 

                                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Batman não foi a Búzios

SANDRONI, Cícero. Batman não foi a Búzios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016. 143 p.


 

O conto que dá título ao livro apresenta um encontro amoroso na madrugada de 31 de março de 1964, e a tentativa de conquista serve de analogia para as relações internacionais que se tramam por trás do golpe militar, bem como para revelar um pouco da dinâmica do nosso Brasil atual. Em outra das histórias, um desastre ferroviário ocorrido nos anos 30 do século passado funciona como pano de fundo para as lembranças do narrador. Em “Não se mate, por favor”, os diálogos telefônicos ágeis e urgentes traduzem com uma dose de humor a dificuldade de comunicação entre os personagens. Em “As feras”, uma farra de sexo e violência esconde uma vingança macabra. Com uma palheta de tintas tão diversas, Batman não foi a Búzios é sem dúvida um dos lançamentos mais importantes do ano no âmbito da ficção brasileira.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Galope à beira-mar: casos e acasos da política e outras histórias

SARNEY, José. Galope à beira-mar: casos e acasos da política e outras histórias. Rio de Janeiro: LeYa, 2018. 319 p.

 

 

 

Galope à beira-mar traz histórias reunidas pelo escritor e ex-presidente da República José Sarney ao longo de sua vida. Mais do que uma biografia ou livro de memórias, trata-se de uma narrativa dos eventos que protagonizou ou observou em décadas de vida pública. Com título inspirado no nome dado a um dos ritmos dos cantadores do Nordeste, Galope à beira-mar é, sobretudo, um livro de causos. Rui Barbosa, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Ulysses Guimarães, Jânio Quadros, os presidentes militares, escritores, jornalistas e padres aparecem ao lado de personagens anônimos, em histórias ouvidas por Sarney na infância ou nas viagens pelo mundo. Grandes personagens em pequenas histórias, ou pequenas personagens em grandes causos.