Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde



Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte

CARVALHO, José Murilo de. Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte. São Paulo: Chão Editora, 2019. 151 p.

 

 

 

 

 

No livro Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte (Chão, 2019), o historiador José Murilo de Carvalho remonta a trajetória da cearense que, em 1865, aos dezessete anos, alistou-se no exército vestida de homem para lutar na Guerra do Paraguai. Comparada à Joana d’Arc, a jovem desejava vingar as mulheres brasileiras que sofreram abusos cometidos por paraguaios no Mato Grosso. Ao ser descoberta, foi impedida de ser voluntária combatente. Ela poderia ser aceita apenas para prestar “os serviços compatíveis com a natureza de seu sexo”.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O pecado original da república: debates, personagens e eventos para compreender o Brasil

CARVALHO, José Murilo de. O pecado original da república: debates, personagens e eventos para compreender o Brasil. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017. 296 p.

 

                                                                                                                                         

Diante das persistentes interrogações sobre o Brasil, José Murilo de Carvalho se debruça sobre eventos, personagens e reflexões capazes de oferecer caminhos para compreendermos o país que somos hoje. O pecado original da República é, assim, amostra do engajamento do historiador sempre convocado ao debate, que reúne nesta edição uma série de textos produzidos nos últimos anos, a maior parte deles para jornais e revistas. Fiel ao seu admirável percurso intelectual, José Murilo mantém em destaque os temas centrais de sua obra: a construção da cidadania e a conciliação entre democracia e república. Nessa abordagem, ganha destaque o permanente desafio da construção de um sistema representativo capaz de combinar a inclusão política e social, ou seja, a democracia. Igualmente desafiador, como se vê, é a existência no país de um regime que respeite os valores da liberdade, da igualdade civil e do bom governo, o que seria, portanto, a plena realização da república. É nesse contexto que vislumbramos uma nação que adiou a participação popular na política e que parece ainda em penitência por este e outros pecados. Para iluminar tais questões, o autor oferece uma visão consistente, clara e crítica, sempre atento ao compromisso de dialogar com o grande público, provocando a reflexão e o debate essenciais para nossos dias.




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Pisando fora da própria sombra: a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo

FIGUEIRA, Ricardo Rezende. Pisando fora da própria sombra: a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,  2014. 445 p.

 

 

 

Descreve as formas de aliciamento de trabalhadores para atividades, envolvendo a "escravidão por dívida" e como os trabalhadores participam desse aliciamento : pressões econômicas, sonhos de mudança, entre outros. Analisa, sob aspectos diferentes, a representação, a migração, o medo, a hierarquia e a resistência de homens e mulheres de um município do Piauí e de quatro municípios de Mato Grosso, afetados diretamente pela relação com as fazendas.




 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rio Babel: a história das línguas na amazônia

FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel: a história das línguas na amazônia. Rio de Janeiro: Atlântica, 2004. 272 p.


 

Traça um panorama linguístico da Amazônia não indígena, desconstruindo equívocos e preconceitos. Ao pesquisar sobre os percursos da língua dessa região entre os séculos XVII e XX, o autor pontua interfaces da língua portuguesa com as línguas dos tupinambás e de outros povos da região. Apresenta o nheengatu como a língua geral da região – sobretudo entre os membros da etnia baré -, a qual coexistia com o baniwa, o tukáno e o próprio português.


                                                                                                                        

 

 

                                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Pedagogia do oprimido: (o manuscrito)

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido: (o manuscrito). São Paulo: Instituto Paulo Freire: Universidade Nove de Julho (UNINOVE): Ministério da Educação (MEC), 2013. 479 p.


 

Depois de cinco anos no Chile, o casal Freire sairia daquele país, deixando para trás uma amizade profunda com o casal Chonchol, passando quase onze meses na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos e, depois, estabelecendo-se em Genebra, para trabalhar no Conselho Mundial de Igrejas. Regressou ao Brasil dez anos mais tarde, ao completar 16 anos de exílio.
Em 1968, Paulo Freire estava receoso de que seu livro fosse confiscado – corriam boatos de que forças da inteligência chilena estaria atrás da obra “subversiva e perigosa”. No final da vida, o Patrono da Educação Brasileira manifestou desejo de rever os manuscritos, tendo mesmo a intenção de escrever a Jacques Chonchol para obter uma cópia.
Faleceu logo depois, sem realizar esse sonho.
Esta publicação é a concretização de um sonho acalentado há muito tempo, não apenas por sentimentalismo ou atavismo histórico, mas porque ela permite, aos estudiosos e pesquisadores, a partir de agora, contar com a matriz autêntica de futures edições da Pedagogia do oprimido, uma das mais importantes obras escritas no século XX.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cidade de Ulisses

GERSÃO, Teolinda. A cidade de Ulisses. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2017. 254 p.

 

 

 

Um homem e uma mulher encontram-se e amam-se em Lisboa. A sua história, que é também uma história de amor por uma cidade, levará o leitor a percorrer múltiplos caminhos, entre os mitos e a História, a realidade e o desejo, a literatura e as artes plásticas, o passado e o presente, as relações entre homens e mulheres, a crise civilizacional e a necessidade de repensar o mundo.