Casa de Oswaldo Cruz

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

BERG, J. H. Van den; WATER, Francisco Van de (trad.). Pequena Psiquiatria: para estudantes e para os que colaboram com o psiquiatra. 3 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978.

 

 

 

 

 

Neste trabalho, o Dr. J. H. Van Den Berg, psiquiatra holandês de renome universal, sintetiza as mais variadas condições mórbidas de gran­de número de pacientes, num único indivíduo, que engloba toda a Psicopatologia. O paciente estudado pertence, sem dúvida alguma, ao grupo dos neuró­ticos seriamente perturbados. Suas percepções já não se diferenciam de suas alucinações e seu pensamento ilu­sório confunde-se com os pensamentos dos pacientes que sofrem de ilusão. O livro aborda todas as condi­ções mórbidas, que o leitor acompanha através das queixas e narrativas do enfermo. Destina-se esta obra, especialmente, a psiquiatras, psicólogos e orientado­res, mas sua leitura pode ser de utilidade para qualquer pessoa que melhor deseje entender a origem e desenvol­vimento das neuroses em geral. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BRINTON, Crane. Ideas and men: the story of Western thought. London: J. Cape, 1951.

 

                                                                                                                                         

Este livro examina algumas das principais ideias políticas e sociais do mundo ocidental do ponto de vista da história intelectual. A abordagem difere daquela da história convencional da política e social, embora, segundo o autor, na medida em que se preocupa com "as relações entre as ideias dos filósofos, dos intelectuais, dos pensadores e o modo de vida real dos milhões que realizam as tarefas da civilização." Faz um levantamento da filosofia, arte e literatura ocidentais conforme se relacionam com questões cosmológicas e teológicas desde o início da civilização.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CHILDE, V. Gordon. Social evolution. London: Watts, 1951.

 

 

 

 
Em Social Evolution, Childe partiu explicitamente para descobrir, por meio da comparação de culturas que ocupavam níveis aproximadamente equivalentes, as regularidades da evolução cultural. Evitando o paralelismo simples no desenvolvimento evolucionário, Childe enfatizou os fenômenos de divergência e convergência cultural e, ao fazer isso, chegou muito perto da abordagem recente adotada pelos ecologistas culturais. Ele argumentou repetidamente a favor da difusão e assimilação ao explicar as convergências e parcialmente reconheceu a diferenciação que ocorre à medida que as sociedades adaptam os complexos culturais (como cultivo e criação de gado) às exigências de ambientes diferentes.

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

DARLINGTON, C. D. Darwin's place in history. Oxford: Basil Blackwell, 1959.

 

O presente ensaio é um relato das questões que mais importam na obra de Darwin, de suas origens antes de sua época e de seus efeitos hoje. É o relato de uma crise na história da ciência e, na verdade, na história do pensamento. É claro que é um pequeno relato adequado à urgência desses problemas, e não ao seu peso. As citações, entretanto, reúnem (pela primeira vez) os documentos básicos da teoria da evolução. E a bibliografia deve permitir que aqueles que desejam ir mais longe sigam a investigação até seus limites.                                                                                                                                                                     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EYSENCK, Hans Jurgen. Smoking, Health and personality. London: Weidenfeld and Nicolson, c1965.

 

O Relatório sobre Tabagismo e Saúde publicado pelo Royal College of Physicians na Inglaterra em 1965 alertava sobre uma conexão entre câncer de pulmão e tabagismo. As descobertas foram amplamente divulgadas e aceitas por praticamente todos - na verdade, elas persistem até hoje. Como Hans J. Eysenck mostra em seu estudo clássico Smoking, Health and Personality, os resultados não foram de forma alguma imunes a desafios. Não apenas os métodos experimentais e estatísticos empregados eram vulneráveis a críticas, mas os resultados estavam abertos a mais de uma interpretação. Eysenck fez uma revisão crítica da literatura, apresentou estudos longitudinais mostrando que as características psicológicas são preditores muito mais potentes de doenças cardíacas e câncer do que o comportamento de fumar e demonstrou que o tratamento psicológico pode reduzir as taxas de mortalidade pela metade. Eysenck também falou o indizível, atacando iconoclasticamente a estimada atribuição de milhões de mortes ao fumo. Ele examinou a interação do tabagismo com a personalidade e os fatores constitucionais, e a conexão entre esses fatores e o desenvolvimento do câncer. Eysenck viu a relação de causa e efeito entre câncer e tabagismo como uma simplificação exagerada. Ele também faz uma série de sugestões práticas para o tipo de ação social que poderia ser realizada para diminuir a incidência de câncer de pulmão. Por sua vez, Brody observa que as campanhas massivas que exortam as pessoas a evitar o fumo ou o colesterol tiveram poucos ou nenhum benefício comprovado para a saúde. Este volume original e estimulante foi escrito com grande clareza e é facilmente compreendido pelo leigo. É um relato incisivo de um dos problemas sociais mais importantes do país hoje e um desafio à ortodoxia no mundo médico.

 

 

 

 

 

 

 

 

FRIED, Morton; HARRIS, Marvin; MURPHY, Robert. (ed.). War: the anthropology of armed conflict and aggression. Garden City, New York: Natural History Press, 1968.

 

 

 

Este volume – o registro de uma sessão plenária histórica na 67ª reunião anual da American Anthropological Association – traz a um público mais amplo os primeiros esforços organizados da profissão antropológica para analisar este tópico mais atual – e atemporal. O simpósio, no qual este livro se baseia, foi organizado pelos professores Marvin Harris, Morton Fried e Robert Murphy, todos da Universidade de Columbia.                                                                             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HAASE, Hans J; JANSSEN, Paul A.J. The action of neuroleptic drugs. Amsterdam: North-Holland, 1965.

 

 

Este livro fala sobre alguns assuntos ligados a psicofarmacologia, sobre o estado atual da farmacoterapia de esquizofrênicos, esquemas para a investigação clínica de ação neuroléptica, efeitos terapeuticamente indesejáveis de drogas neurolepticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MILLER, David F; BLAYDES, Glenn W. Methods and materials for teaching biological sciences: a text and source book for teachers in training and in service. New York: McGraw-Hill, 1938.

 

                                                                                                                                                            

Este livro foi preparado para professores de cursos elementares de ciências biológicas, desde o ensino médio até a faculdade. Foi escrito em resposta direta a uma necessidade frequentemente expressa, expressa pelos próprios professores e por professores em treinamento para essa área. Os autores têm esperança de que possa ajudar na realização de quatro objetivos. Em primeiro lugar, para encorajar os professores de disciplinas biológicas a abandonar o método muito comum de ensino do livro didático com pouco uso de materiais. Em segundo lugar, para ajudar o professor a localizar, obter ou cultivar materiais vivos e interessantes com pouca despesa. Terceiro, sugerir como esses materiais podem ser usados em demonstrações em sala de aula e projetos dos alunos, bem como como aparelhos e dispositivos simples, caseiros e baratos podem resolver o problema persistente de falta de equipamento ou fundos. Quarto, fomentar, por meio da sugestão, o uso do método do problema e do projeto de forma a dar ao aluno não apenas informações biológicas, mas também praticar o uso dessas informações na compreensão dos princípios e na aplicação desses princípios à sua vida diária.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ROCHA-LIMA, Henrique da; REI, José; SILBERSCHMIDT, Kar. Methoden der virusforschung. Berlin: Urban & Schwarzenberg, 1939.

 

 

 

Durante anos, o estudo de vírus esteve intimamente ligado à bacteriologia e micologia, descrições de vírus ocupando apenas pequenas partes de livros dedicados principalmente a bactérias e fungos. Isso se seguiu inevitavelmente à crença amplamente difundida de que os vírus diferiam essencialmente de outros patógenos reconhecidos apenas no tamanho e do fato de terem sido investigados quase exclusivamente por alguns bacteriologistas e micologistas empreendedores. Recentemente, no entanto, a perspectiva mudou. Uma crescente valorização da importância econômica e do interesse científico dos vírus atraiu trabalhadores em outros campos, e a necessidade de separar os vírus de outros patógenos tornou-se cada vez mais óbvia. Um resultado disso foi o aumento da produção de livros que tratam exclusivamente de vírus, dos quais o que está sendo revisado é o quinto a ser publicado em dois anos.