Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

 

 

 

 

Histórias de doenças: percepções, conhecimentos e práticas

MAGALHÃES, Sônia Maria de (org.); SILVA, Leicy Francisca da (org.); MACIEL, Roseli Martins Tristão (org.). Histórias de doenças: percepções, conhecimentos e práticas. São Paulo: Alameda, 2017.

 

 

Apresenta um conjunto de temas e abordagens, diferentes recortes espaciais e temporais em torno do problema da história da saúde e das doenças, situando as doenças numa perspectiva histórica, biológica e humana. Oferece observações e interpretações de trajetórias de pessoas e de doenças que, no geral, revelam lutas e sofrimentos, mas também, dignidade e superação. Ao percorrerem as sendas das doenças, em meio à obscuridade do tempo e das fontes trouxeram a baila o desespero,as dores, as crenças, as esperanças e as instituições que lhes foram e são inerentes ou derivadas, revelando-nos as raízes biológicas e sociais de várias moléstias, bem como, suas formas de expansão e as ações empreendidas para combatê-las (AU).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O massacre de manguinhos

LENT, Herman. O massacre de manguinhos. Rio de Janeiro: Fiocruz: Edições Livres, 2019.

 

 

 

 

A nova edição de O Massacre de Manguinhos inaugura a Coleção Memória Viva, criada para tornar acessíveis aos leitores obras de reconhecida relevância acadêmica e institucional. A coleção é fruto do projeto “Acesso aberto e uso da literatura científica no ensino”, desenvolvido no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde as políticas de acesso aberto têm sido encaradas como estratégicas para o fortalecimento da ciência e da saúde pública. O pesquisador Herman Lent narra a repressão da ditadura militar à atividade científica na Fundação Oswaldo Cruz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Organização do cuidado e práticas em saúde: abordagens, pesquisas, e experiências de ensino

SÁ, Marilene de Castilho (org.); TAVARES, Maria de Fátima Lobato (org.); SETA, Marrismary Horsth de (org.). Organização do cuidado e práticas em saúde: abordagens, pesquisas, e experiências de ensino. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2018.

  

 


Vislumbra uma trama de relações e significados que são a base do processo de cuidar e que envolvem neste campo a dimensão da clínica, da gestão, da pesquisa e da formação. O conteúdo está abordado em três partes: o cuidado em saúde me muitas abordagens, desafios e perspectivas para a qualidade do cuidado no cotidiano, nas práticas e serviços de saúde em análise, e algumas lições sobre formação em saúde e qualidade do cuidado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatría moderna

LANTÉRI-LAURA, Georges. Ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatría moderna. Madrid: Triacastela, 2000.

 

 

 

 

Ofrece una reflexión sintética sobre las grandes líneas teóricas de la psicopatología moderna. La idea directriz es que pueden distinguirse tres conceptos paradigmáticos que corresponden a tres grandes períodos de la evolución mental (en singular), el de las enfermedades menatales (en plural) y el de las grandes estrucutras psicopatológicas. La tesis de que la psiquiatría actual está centrada en el concepto de síndrome queda esbozada y abierta a discusión. En su primera parte, e libro trata sobre algunas aporías de la historia de la psiquiatría, el uso del concepto de paradigma y el esbozo de una periodizazión. En la segunda parte, el libro aborda la sucesión de los paradigmas, la alienación y las enfermedades mentales, las grandes estructuras psicopatológicas y los problemas del paradigma actual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

História e psicanálise

GÓES, Clara. História e psicanálise. Rio de Janeiro: Garamond: Faperj, 2012.

 

 

  

 

Este livro pode ser lido em mais de um plano: há nele um permanente esforço de teoria, há nele um permanente esforço de teoria, há os apelos à poesia, que surgem entre uma frase e outra como fagulhas esparsas, e há algo que o perpassa em toda a sua extensão, e que poderíamos chamar de testemunho. É deste último plano que parte o ensaio de Clara de Góes: do simples relato de algumas lembranças só suas - algumas traumáticas, mas que foram ganhando com o tempo uma coloração quase lírica-, das quais brotam, para um lado, a poesia, e, para o outro, a tentativa de cingi-las como um saber possível de se transmitir que nunca estará inteiramente separado da experiência da autora no mundo, por menos que se lhe faça uma alusão direta. Vemos assim se confrontarem no livro a História e a Psicanálise, ofícios que têm exercido a autora ao longo da vida, e cujas presenças em maiúsculas mal dissimulam a história e a psicanálise da experiência única do sujeito-autor. A experiência analítica é o que permite, digamos assim, que as maiúsculas sejam retiradas, após o quê tanto a História quanto a Psicanálise deixarão de ser (Romildo Rêgo Barros).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Drogas: da medicina à repressão policial a cidade do Rio de Janeiro entre 1921 e 1945

SILVA, Maria de Lourdes da. Drogas: da medicina à repressão policial a cidade do Rio de Janeiro entre 1921 e 1945. Rio de Janeiro: Outras Letras: Faperj, 2015.

 

 

 

 

 


Os textos aqui reunidos nasceram dos trabalhos apresentados no X Simpósio do Programa em Psicanálise da UERJ, realizado em outubro de 2013, que apresentam um conjunto de reflexões sobre a interlocução entre a psicanálise e as práticas e políticas públicas de saúde do país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

150 anos de subúrbio carioca

OLIVEIRA, Márcio Piñon de (org.); FERNANDES, Nelson da Nóbrega (org.)...[et al.]. 150 anos de subúrbio carioca. Rio de Janeiro: Lamparina: Faperj: Editora UFF, 2010.

  

 


Este livro é uma homenagem à historicidade dos lugares, pois recupera a complexidade socioeconômica e cultural de uma vasta área do Rio de Janeiro geralmente desvalorizada pelo pensamento dominante. Essa homenagem implica uma recusa da seletividade espacial que sustenta a estrutura hierárquica e excludente da cidade; seletividade que naturaliza desigualdades sociais, estigmatiza a sociabilidade de grandes segmentos da classe trabalhadora e legitima privilégios econômicos e políticos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Historiografias e linguagens

BORRALHO, Henrique (org.); VALDÉRIO, Francisco (org.); GALDEZ, Márcia Milena (org.). Historiografias e linguagens. São Luís: Editora UEMA: Pitomba! livros e discos, 2018.

 

 

 

 

 

 

Historiografia e linguagens traz a público, sobretudo, inquietações e provocações de uma concepção de Universidade democrática e arejada, onde conhecimento e saber podem e devem compor um mesmo horizonte de expectativa. São artigos que transitam pela história e podem mover-se para além dela, na busca de conceitos, pensamentos e linguagens que tornam viável construir e narrar conhecimentos, sentidos, sensações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leituras em teoria da arquitetura 3: objetos

ROCHA-PEIXOTO, Gustavo (org.); BROSTEIN, Laís (org.); OLIVEIRA, Beatriz Santos de (org.); LASSANCE, Guilherme (org.). Leituras em teoria da arquitetura 3: objetos. Rio de Janeiro: Rio books: Faperj, 2011.

 

 

  

 

Este terceiro volume - dedicado à leitura de objetos - trata a teoria da arquitetura pA experiência da arquitetura é o verdadeiro objeto da teoria da arquitetura, mas uma experiência vivida primeiramente no movimento geral de um corpo em situação, cujo gesto intencional instaura uma espacialidade na qual o homem habita. A arquitetura aparece então como indissociável de um sujeito em ação, de uma tectônica, de uma vontade construtiva e significante, cultura e uma história expressa em seus objetivos. Daí que, por eles, é possível fazer um mapeamento de algo que não se esgota no sujeito, mas depende da absoluta vinculação entre o sujeito e seus objetivos. No mundo profissional da arquitetura convivem, de um lado, a lida com os edifícios e espaços que desafiam a nossa vontade de os compreender e, de outro, a necessidade de inventar novos constructos. O arquiteto é um jogador em campo: contra ele lança-se (objeto) um mundo de referências que ele lança para frente (projeto). A compreensão do objeto se faz a partir de determinadas expectativas. Trata-se de um projeto prévio que deve ser constantemente revisado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Dimensões do catolicismo no império português (séculos XVI-XIX)

OLIVEIRA, Anderson José Machado (org.); MARTINS, William de Souza (org.). Dimensões do catolicismo no império português (séculos XVI-XIX). Rio de Janeiro: Garamond: Faperj, 2014.

 

 

 

 

 


O livro que ora apresentamos reúne alguns trabalhos modificados e ampliados, afinados com as discussões realizadas em diferentes fóruns acadêmicos por participantes do Ecclesia, grupo de pesquisa do CNPq.A proposta do livro, seguindo os objetivos do grupo, é fazer uma reflexão sobre as imbricações entre catolicismo, formação e estrutura-ção do império colonial português. Charles Boxer, em duas ocasiões, no clássico O império colonial português, apresenta-nos dimensões fundamentais no que tange ao papel do catolicismo na costura do vasto Império de Portugal. A primeira, com base no cronista Diogo do Couto, expõe a preocupação da Coroa em manter unidos os poderes espiritual e temporal no processo da conquista. A segunda insiste no papel do Senado da Câmara e das Irmandades Religiosas enquanto instituições que contribuíram para manter unidas as diferentes partes do Império. Portanto, as ações de religiosos e fiéis leigos conjugadas às mais diversas instâncias de poderes, fossem eles o central ou os locais, dimensionaram uma gama variada de vivências e representações dos códigos de base católicos em meio a um universo cultural plural que esteve sob a égide portuguesa ao longo da Época Moderna (AU).