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Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

O percurso da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo 1918-2010: the story of the School of Public Health of the University of São Paulo 1918-2010.


 

 

BRENER, Jayme.(Org.) O percurso da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo 1918-2010: the story of the School of Public Health of the University of São Paulo 1918-2010. São Paulo: FSPública, 2010. 91 p.

 

 Digitalizar0005Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo comemorou em 2008 seus 90 anos de existência. Teve sua origem no Laboratório de Hygiene da Faculdade de Medicina de São Paulo. Em seu trajeto passou a denominar- se Instituto de Hygiene, Instituto de Hygiene e Saúde Pública - e, finalmente, já incorporada à Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública. A Faculdade tem sua história e suas atividades intimamente associadas à saúde pública paulista e brasileira, sendo palco e partícipe dos acontecimentos que marcaram este período de quase um século. Nos últimos anos a Faculdade tem passado por reformulações acadêmicas e intensa recuperação e readequação de seus espaços físicos. O tombamento pelo Patrimônio Histórico - Condephaat - das suas edificações e o restauro das suas fachadas, seguindo normas técnicas definidas em projeto arquitetônico, desper­tou interesse da sua comunidade em recuperar não somente a histórica física das instalações, mas, principalmente, sua memória institucional, o que resul­tou na elaboração do presente livro. Para a elaboração e execução do projeto editorial participaram com recursos financeiros a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, cujo recurso des­tinado viabilizou sua realização. O livro pontua fatos e personagens relevantes na trajetória da Faculdade de Saúde Pública, ao mesmo tempo em que descreve o contexto sócio-político e da saúde pública paulista, brasileira e, por vezes, internacional, permitindo assim uma compreensão mais abrangente desses fatos e do papel dos diversos atores. A coordenação editorial trabalhou com material documental e entrevistas com professores da Faculdade e personalidades da saúde pública, incorporando assim suas memórias sobre a FSP e a saúde pública. Essas fontes de informação estão listadas no final do livro. (AU)

 

 

A coruja de Minerva: o Museu Paraense entre o império e a república (1866-1907).

SANJAD, Nelson. A coruja de Minerva: o Museu Paraense entre o império e a república (1866-1907). Rio de Janeiro: Fiocruz; Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi; Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2010. 492 p.

 

 

Digitalizar0002Como as instituições científicas são criadas e constroem uma agenda de investigações? Como adquirem autoridade e reconhecimento? Como o conceito de 'museu' se forma e se transforma ao longo do tempo no interior da sociedade? Como ciência e política interagem, e como esta relação interfere nas atividades de um museu de história natural localizado na fronteira amazônica? Essas são algumas perguntas que o autor deste livro busca responder por meio da trajetória do Museu Paraense, criado em 1866 e reformado em 1894. Entre um e outro momento, o autor acompanha a passagem do Império para a República, analisando as mudanças políticas que requalificaram a instituição, tornando-a um produtivo centro de pesquisas e um importante símbolo para a identidade das elites locais. A partir de grande quantidade ediversidade de fontes, o autor analisa o perfil estipulado para o museu, o espaço construído, os líderes, a equipe contratada, a participação do público, a agenda e a produção científica, os intercâmbios internacionais, as relações com o meio político e a receptividade às demandas estatais. As conclusões apontam para as múltiplas influências entre ciência e sociedade, para o papel estratégico dos museus de história natural no final do século XIX e para a necessidade de novos estudos sobre instituições e cientistas que atuaram no Brasil. (AU)

 

 

Regenerating England: science, medicine and culture in inter-war Britain.

LAWRENCE, Christopher; MAYER, Anna-K (org.). Regenerating England: science, medicine and culture in inter-war Britain. Amsterdam: Rodopi, 2000. 316 p.

 

IDigitalizar0003n the inter-war years there was much debate in Britain as to whether the best path to post-World War I regeneration would be found in the promises of science and technology, in continued and increased efficiency, in specialization and professionalization or whether the future of the nation depended on a rediscovery of older (and more authentic) ways of doing things, on a defiant anti­modernismo. This debate on Britain's future was often conducted in terms of Englishness and the rebirth of a lost, more spiritual, village England. However, 'Englishness' also entered inter-war social thinking through eclectic assimilations of diverse traditions. Prominent themes in the discourses on Britain's post-war regeneration include national character, citizenship, fitness, education, utopia, community and so on. The chapters in the present volume address these themes and break new ground by examining debates well known in political and literary history through their relations to science, medicine, architecture and ideas of social and political 'health'. (AU)

 

 

 

 

Climates & constitutions: health, race, environment and british imperialism in India.

HARRISON, Mark. Climates & constitutions: health, race, environment and british imperialism in India. New Delhi: OxfordUniversity Press, 2002. 263 p.

 

Digitalizar0004

This is the first major study of European attitudes towards India's climate and their bearing on imperial expansion. Drawing on a wide range of sources, including the accounts of European travellers and a large number of scientific and medical treatises, it makes an original contribution to the environrnental and medical history of South Asia. The book examines the history of racial ideas and their place in colonial relations. It shows how early optimism about acclimatization and the colonization of India prior to 1800 gave way to pessimism and the alienation of Europeans from the Indian environment. The author explores the reasons for this shift of perception. This volume also explains how the Indian medical system influenced the Eurasian system of knowledge. It elucidates the origins of British medical intervention in India and the patterns of life and thought. It will interest researchers in the areas of science and medicine, public health, demography, and post-colonial studies. (AU)

 

 

 

 

 

German Science: some reflections on German science: German science and German virtues.

DUHEM, Pierre. German Science: some reflections on German science: German science and German virtues. La Salle, Illinois: Open Court, 1991. 136 p.

 

Digitalizar0006German Science is here translated into English for the first time, along with two shorter Duhem works on the same theme. At first blush, these passionate writings strike the modern reader as mere chauvinistic propaganda, sadly exemplifying the all-too-familiar distortion of rational thought by war fever. But seen against the standards of his time and place (1915 France), Duhem emerges as a comparatively moderate and scrupulous patriot. Although Duhem's picture of German culture is an implausible and now embarrassing caricature, these late pieces are documents of vital importance for understanding Duhem's better-known works. Duhem's Théorie physique (Aim and Structure of Physical Theory) and other formidable treatises have been grievously misunderstood because of ignorance of the philosophical position set forth so clearly in German Science. Duhem's version of the "Teutonic genius" may be seen as a caricature of a type of theory which is highly influential, though not always Teutonic, just as good sense is not always Gallic. The Teutonic genius has a fatal fascination for arbitrarily positing first principies (either to justify certain currently desired conclusions or 'to see what will happen'). German science, from Nicholas of Cusa, through Hegel, to Riemann and Einstein, is enthralled by the notion of a physics premissed on the adequacy of rigorously deductive reasoning, however preposterous the premisses may seem. Like his contemporary Mach, Duhem was unable to swallow some of the counter-intuitive foundations of twentieth-century physics. Duhem's view of the proper role of science is based on the Pascalian premisses: "Principles are intuited; propositions are inferred." The search for truth requires both good sense (an intuitive quality) and rigorous deduction. Duhem sees the German mind as excelling in the derivation of closely-reasoned theorems from arbitrarily chosen premisses, but lacking in the discerning judgment needed to select realistic premisses. These vigorously polemical writings well illustrate Duhem's conviction that the insights of common sense are vital for the valid apprehension of reality. (AU)

 

 

Clínica, arte e sociedade: a sífilis no Hospital do Desterro e na saúde pública

BASTOS, Cristiana (Org.). Clínica, arte e sociedade: a sífilis no Hospital do Desterro e na saúde pública. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2011. 213 p.

 

EDigitalizar0008ste livro resulta do interesse partilhado pela memória do Hospital do Desterro. em Lisboa, encerrado em 2007. O tratamento do seu espólio foi iniciado pelo médico dermatologista João Carlos Rodrigues (1951-2009), continuado por um grupo de voluntários no Hospital dos Capuchos, e objecto de um projecto de investigação em Histórica da Ciência apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT/HC/0071 /2009 - «A Ciência, a Clínica e a Arte da Sífilis no Desterro, 1897-1955»). O espólio constitui hoje uma colecção visitável alojada no Salão Nobre do Hospital dos Capuchos, em Lisboa, e este volume acompanha-a de modo amplo, contextualizando a assistência hospitalar e o tratamento da sífilis na história da cidade de Lisboa, estudando em pormenor a colecção de moldagens de cera do Desterro, e analisando as personagens, camadas sociais, instituições e políticas sanitárias envolvidas. A edição do livro foi possível graças ao patrocínio da Apifarma. (AU)

 

 

 

Controvérsias sobre a ciência: por uma sociologia transversalista da atividade cientifica.

 SHINN, Terry. Controvérsias sobre a ciência: por uma sociologia transversalista da atividade cientifica. São Paulo : Ed. 34, 2008. 204 p.

 

Digitalizar0007 Este livro apresenta um panorama das intensas controvérsias sociológicas acerca da definição da ciência, sua organização, seu funcionamento e seus vínculos com a sociedade global. O pano de fundo do debate é constituído por duas correntes sociológicas que se enfrentam no curso do século XX. A primeira, diferenciacionista, elaborada na década de 1950, considera a ciência como autônoma, fundada sobre um modo de conhecimento singular: ela explica sua organização e funcionamento internos, mas recusa-se a analisar o conteúdo da ciência. A segunda, anti-diferenciacionista, do final dos anos 1970, desvela a ciência no processo de sua feitura, negando-lhe toda especificidade: a ciência não se diferencia das outras atividades socialmente constituídas. Os autores propõem um terceiro enfoque, chamado transversalista, que vê na proliferação de especialidades a produção de autonomias relativas, que os praticantes transpõem para colaborar e competir na produção de ciência e tecnologia: fronteiras, arenas intersticiais e circulação são as marcas desse regime de produção e difusão de conhecimento. (AU)

  

 

 

Paul Ehrlich’s receptor immunology: the magnificent obsession

 SILVERSTEIN, Arthur M. Paul Ehrlich’s receptor immunology: the magnificent obsession. San Diego: Academic Press, 2002. 202 p.

 

 Digitalizar0001Paul Ehlich’s Receptor Immunology: The Magnificent Obsession comprises a comprehensive history and exciting analysis of the work of Paul Ehrlich, MD (1854-1915), one of the founding fathers of immunology. A clinician by training, his research marked him as pioneers experimentalist in hematology, immunology, and chemotherapy. A 1908 Nobel Prize Laureate for Physiology or Medicine, he also discovered a cure for syphilis (Salvarsan) and propounded the side-chain theory in immunology. As a result of his work, he laid the ground-work for the first 50 years of immunology, including the selections theory of antibody formation, kinetics of primary and secondary antibody response, quantitative methods of measurement of antigens and antibody, and demonstration of passive transfer of immunity from mother to fetus. A significant contribution to the Ehrlich legacy that has shaped our current world, this work is an invaluable resource for immunologists, virologists, geneticists, molecular biologists, hematologists, and science historians.

  

 

 

The history of American homeopathy: from rational medicine to holistic health care.

 HALLER JR., John. The history of American homeopathy: from rational medicine to holistic health care. New Brunswick : RutgersUniversity Press, 2009. 191  p.

 

HDigitalizar10tomeophaty was scorned in the early 1900s and publicly condemned by Abraham Flexner and the American medical Association. Yet, it did not dissapear. Instead, the practive evolved with the emergence of holistic healing and Eastern phisolophy in the United States and today is a form of alternative medicine practiced by more than 100,00 physicians worldwide and used by millions of people to treat everyday ailments as well as acute and chronic diseases.The History of American Homeopathy traces the rise of lay practitioners in shaping homeopathy as a healing system and its relationship to other forms of complementary and alternative medicine in an age when conventional biomedicine remains the dominant form. Representing the most current and up-to-date history of American homeopathy, readers will benefit from John S. Haller Jr.’s complementary medicine within the American social, scientific, religious, and philosophic traditions. (AU)