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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

 

José Reis: caixeiro-viajante da ciência

MASSARANI, Luisa; BURLAMAQUI, Mariana; PASSOS, Juliana. José Reis: caixeiro-viajante da ciência. Rio de Janeiro: Fiocruz/COC, 2018. 128 p.
 

 

 

O livro de Luisa Massarani, Mariana Burlamaqui e Juliana Passos apresentam aos leitores é uma relevante contribuição e um ensaio biográfico original sobre um personagem fascinante. Trata-se de uma obra que tomou como principal fonte de informação um acervo pessoal inexplorado, que, em breve, estará acessível ao público em geral e aos estudiosos e "praticantes" da divulgação científica - Paulo Elian.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Arte e medicina: interfaces de uma profissão.

MOTA, André (Org.). Arte e medicina: interfaces de uma profissão. São Paulo: FMUSP, 2010. 126 p. 

 

 

Apresenta o catálogo da segunda exposição temática do Museu Histórico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A medicina como prática deixa-se capturar aqui em seus significados mais profundos e diversos, de um lado, por suas interfaces com os diversos tipos de manifestação artística e, de outro, por uma narrativa que expõe a arte visando não apenas o gozo estético, mas que está ativamente interessada no que tais manifestações nos revelam sobre o espírito, os valores, os contextos, e as motivações de homens e mulheres de diversas épocas e variadas formas de envolvimento com a medicina, os médicos, as ciências e as artes de cuidar. O trabalho está distribuindo em três aspectos: perfil atual e reestruturação do Acervo do Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz, elementos constitutivos e tratamento de conservação da Bula Papal de Clemente VI e itinerância de saberes em história das ciências e da saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Indicadores de conservação e sustentabilidade da cidade patrimonial.

ZANCHETI, Silvio Mendes; HIDAKA, Lúcia Tone Ferreira (Orgs.). Indicadores de conservação e sustentabilidade da cidade patrimonial. Rio de Janeiro: Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada, 2010. 124 p.

 


O objetivo do trabalho é apresentar a primeira etapa da construção de critérios para orientar o julgamento das decisões de conservação de edifícios modernos. Do ponto de vista teórico, parte-se do pressuposto de que a teoria da conservação contemporânea é uma referência para ações de conservação de edifícios históricos, independentemente do período em que foram concebidos e que eles têm valores reconhecidos, associados aos atributos de autenticidade e integridade. O trabalho também faz uma crítica à forma como tem sido realizada a conservação dos edifícios modernos. De um modo geral, dá-se peso significativo ao atributo estético do edifício, em detrimento, por exemplo, do material. A metodologia proposta considera que os atributos de autenticidade e integridade variam de peso e importância e, isso depende das características mais relevantes na identificação do valor do edifício. Busca-se tratar objetivamente critérios que, conceitualmente, são subjetivos mediante a proposição de uma equação que, relacionando pesos e atributos, define os chamados Limitadores de Intervenção (LI). Para os limitadores, são sugeridos valores aceitáveis que possibilitam a combinação de diversas alternativas para a intervenção em edifícios históricos. Trata-se de uma etapa de reflexão teórica.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Malária e seu controle

BARATA, Rita Barradas. Malária e seu controle. São Paulo: Hucitec, 1998. 153 p. (Saúde em Debate 115. Série Samuel Pessoa, 1).


 

Reconstrói a história do controle da malária, no qual o processo de crescimento e desenvolvimento da economia paulista se entrelaça com a disseminação, o estabelecimento e a regressão da malária durante o século XX. Esta história é contada destacando, para cada um dos períodos considerados, a situação epidemiológica da malária e em que medida seu controle configura uma necessidade social de saúde. A partir da caracterização dessa necessidade articulam-se os conhecimentos epidemiológicos disponíveis assim como as técnicas de intervenção coerentes com tais conhecimentos, dando origem a diferentes modelos tecnológicos de intervenção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Abordagem ecossistêmica em saúde: ensaios para o controle do dengue.


AUGUSTO, Lia Giraldo da Silva; CARNEIRO, Rosa Maria; MARTINS, Paulo Henrique (Orgs.). Abordagem ecossistêmica em saúde: ensaios para o controle do dengue. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2005. 382 p.

  

 

O livro traz uma coletânea de 29 artigos organizados em cinco capítulos. Os organizadores Lia Giraldo da Silva Augusto (docente e pesquisadora titular do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz), Rosa Maria Carneiro (professora adjunta de Pós-graduação em Medicina Tropical e em Saúde Coletiva, Universidade de Pernambuco) e Paulo Henrique Martins (docente do Departamento de Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco), souberam atrair numerosos colaboradores, tanto pesquisadores, quanto gestores, brasileiros e estrangeiros, em torno de uma visão unificadora sobre a construção de um novo modelo sistêmico de controle do dengue - Frédéric Mertens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dizem que foi feitiço: as práticas de cura no sul do Brasil (1845 a 1880)


WITTER, Nikelen Acosta. Dizem que foi feitiço: as práticas de cura no sul do Brasil (1845 a 1880). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. 151 p. (História, 43).

 

 


Mostra onde e como começa a história dessas práticas de cura na Vila de Santa Maria da Província de Pedro do Rio Grande do Sul, quando a filha do lavrador passou a sofrer de uma estranha moléstia, tratando, assim, sobre o que se refere a curas, partos e banhos. Discute as escolha do povo entre médicos e medicinas nas décadas de 1860-1870, os médicos habilitados x médicos competentes ou os curandeiros. Analisa o feitiço como um incômodo misterioso, as substâncias desconhecidas, e os restos de curas e outros trastes. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

  

Entre París y Buenos Aires: la invención del psicólogo (1942-1966).


DAGFAL, Alejandro. Entre París y Buenos Aires: la invención del psicólogo (1942-1966). Buenos Aires: Paidós, 2009. 577 p.

 


El libro explora los problemas ligados a las múltiples formas de recepción del pesnamiento francés en la Argentina, especificamente dentro del campo psi. Los capítulos abordan la psiquiatría, psicoanálisis y psicología durante el premier peronismo con la isntittucionalización progresiva de tres campos vecinos, la creación de las carreras de psicología y la expansión de un psicoanálisis exogámico y las confluencias y disputas entre 1958 y 1966.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista, 1786-1888.

PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista, 1786-1888. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 318 p.

 

 

Em "Um sopro de destruição", a extensa e rica base empírica que deu suporte às análises permite que, muitas vezes, o objeto de estudo imponha-se às interpretações talhadas pelo autor. O livro fornece a contraprova do padrão de pensamento e conduta das elites políticas, econômicas e intelectuais quanto à exploração e ao uso dos recursos naturais no Brasil. O grande mérito do livro reside precisamente em uma interpretação que faz pensar e que estimula a reflexão sobre a questão da racionalidade econômica na extração e no uso dos recursos naturais no Brasil.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um palácio quase romano: o palácio do catete e a invenção de uma tradição nos trópicos.

RODRIGUES, Marcus Macri. Um palácio quase romano: o palácio do catete e a invenção de uma tradição nos trópicos. Rio de Janeiro: Museu da República, 2017. 151 p.

 

 

 

A história do Palácio do Catete não se restringe ao período republicano. Foi erguido originalmente para ser a residência do Barão de Nova Friburgo, um dos homens mais ricos de seu tempo. Neste livro, procura-se compreender a motivação para a construção do emblemático edifício, chamado de "quase romano" por cronistas do Brasil do século XIX, e como essa construção se incluía no processo de "invenção de uma tradição clássica nos trópicos", empreendido pelo Império Brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Medicina e saúde no Brasil e Portugal: 200 anos.

MEDICINA e saúde no Brasil e Portugal: 200 anos. [Rio de Janeiro]: s.n., 200-. 89 p.

 

  

 

O ponto de partida é a chegada da Corte ao Brasil revisando o passado de forma a projetar o futuro, considerando os laços históricos, culturais, sociais e políticos entre Brasil e Portugal. Discute a formação médica e a medicina contemporânea analisando a instalação dos cursos médicos e a evolução da medicina ao curso de 200 anos.