Casa de Oswaldo Cruz

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Política de Preservação dos Acervos Científicos e Culturais da Fiocruz. Rio de Janeiro: Fiocruz-COC, 2018.
 

 

A política, construida de forma colaborativa, define princípios, diretrizes, e objetivos que orientam as atividades de constituição, preservação, gestão integrada e acesso aos acervos científicos e culturais sob a guarda da Fiocruz. Além disso, especifica os acervos aos quais se aplica e aponta as instâncias responsáveis por sua implementação e revisão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEIXEIRA, Luiz Antonio; PIMENTA, Tânia Salgado; HOCHMAN, Gilberto (Orgs). História da saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2018.

 

 

 

 

Oferece visão de conjunto do complexo desenvolvimento da história da saúde no Brasil, desde o período colonial até o movimento das reformas sanitárias do século XX. Contextualiza os principais acontecimentos ocorridos em períodos-chave, prestando atenção às interações transnacionais entre o Brasil e outros países. Apresenta o estado da arte sobre suas interpretações, assim como uma perspicaz reflexão sobre as fontes arquivísticas e as principais referências bibliográficas que existem para conhecê-las. Apresenta perspectivas panorâmicas acessíveis, profundas e concatenadas, além de atualizadas com os marcos teóricos e as temáticas da historiografia internacional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

FREITAS, Marcílio de; FREITA, Marilene Corrêa da Silva; MARMOZ, Louis. A Ilusão da sustentabilidade: Amazônia: a terra e o homem. Manaus: Governo do Estado do Amazonas, 2003.

  

 

Apresenta um panorama teórico dos fundamentos da cultura ocidental que permeiam o confronto “natureza x cultura” no mundo contemporâneo. O estudo encontra-se centrado na temática “desenvolvimento sustentável”, e prioriza uma exposição dos processos que ancoram as estruturas econômicas, científicas e políticas mundiais.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

LATOUR, Bruno. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru: EDUSC, 2001. 372 p.

 

 

 

 

Tendo como ponto de partida estudos de caso – seja de cientistas analisando o solo da Amazônia, seja de Pasteur estudando a fermentação do ácido láctico no laboratório –, o autor disseca cuidadosamente os componentes aparentes e ocultos das atividades e dos pensamentos dos cientistas. Através desses e de vários outros exemplos o autor percorre a miríade de passos pelos quais os eventos do mundo material são transformados em conhecimento científico e desvela a maneira como os mundos material e humano se associam e são reciprocamente transformados durante o processo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e (Orgs.). Gestão de documentos e acesso à informação: desafios e diretrizes para as instituições de ensino e pesquisa. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2015. 316 p.

 

 

  

 

Discute os desafios e as oportunidades para o acesso à informação. A primeira parte discute o acesso à informação no domínio do records management, apresenta os casos da FIOCRUZ, do Observatório Nacional e do MCTI. A segunda parte aborda o desenvolvimento de atividades científicas, a lei do acesso aberto, avaliação de massa documental e comenta as experiências do MAST, da Memória da Eletricidades, da Universidade de São Paulo e da UNESP.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ROSA, Alice Reis. Cinquentário da Turma Anísio Teixeira: Faculdade Nacional de Medicina Universidade do Brasil (1966-2016). Rio de Janeiro: Contraste, 2016. 139 p.

 

 

 

 

 

O texto permite que o leitor vislumbre a estrutura e organização do curso de graduação em Medicina daquela época, com mais vicissitudes que virtudes, Lá estão, entre outros, a escassez de acesso à carreira médica, o regime de Cátedra, a dissociação entre ciclo básico e ciclo clínico, a carência de um campus universitário, a precariedade pedagógica no exercício da docência,a fragilidade do sistema de avaliação, a baixa relevância do curso, tanto para o exercício profissional, quanto para a realidade social do País.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

TAPPER, Melbourne. In the blood: sickle cell anemia and the politics of race. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1999. 163 p.

  

 

Argues that ever since the discovery in 1910 and subsequent scientific analysis of the disease, sickle cell anemia has been manipulated to serve social ends-as a tool for securing white identity and a way to establish a hierarchy based on European heritage. Shows how sickle cell anemia was used to promote the superiority of racial purity, to characterize the black body as contaminated, and even to support the notion that modern humans evolved from multiple origins.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DRUMMOND, José Augusto; PEREIRA, Mariângela de Araújo Póvoas. O Amapá nos tempos do manganês: um estudo sobre o desenvolvimento de um estado amazônico 1943-2000. Rio de Janeiro: Garamound, 2007.

 

 

 

 

 

 

Este é o mais extenso e abrangente estudo publicado sobre o Amapá, criado como território federal em 1943 e considerado estado desde 1988, um dos mais jovens e menos estudados dos estados brasileiros. O livro focaliza particularmente a mina de manganês de Serra do Navio, primeiro empreendimento mineral moderno e de grande porte realizado na Amazônia brasileira, que polarizou a modesta economia do Amapá de 1953 a 1998, quando encerrou as suas atividades. Discute também os efeitos desenvolvimentistas e os impactos ambientais da mina e analisa os ecossistemas e as riquezas naturais do estado. Um capítulo focaliza a transição da antiga vila empresarial para a condição de sede municipal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LATOUR, Bruno. The Pasteurization of France. Cambridge; Massachussets: Belknap Press of Harvard University Press, 1988. 

 

 

  

 

Instead of reducing science to a given social environment, Latour tries to show the simultaneous building of a society and its scientific facts. The first section of the book, which retells the story of Pasteur, is a vivid description of an approach to science whose theoretical implications go far beyond a particular case study. In the second part of the book, “Irreductions,” Latour sets out his notion of the dynamics of conflict and interaction, of the “relation of forces.” Latour’s method of analysis cuts across and through the boundaries of the established disciplines of sociology, history, and the philosophy of science, to reveal how it is possible not to make the distinction between reason and force. Instead of leading to sociological reductionism, this method leads to an unexpected irreductionism.