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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

 

Arquivo de um sequestro jurídico-psiquiátrico: o caso Juvenal.

BRITO, Luciana. Arquivo de um sequestro jurídico-psiquiátrico: o caso Juvenal.  Rio de Janeiro: Fiocruz, 2018. 124 p.
 

 

Analisa o dossiê de Juvenal Raimundo de Araújo, acusado de ter cometido um ato violento e sentenciado ao confinamento em um manicômio psiquiátrico sob a justificativa de tratamento, e nunca mais voltou à liberdade. A autora se debruçou sobre o arquivo para realizar uma análise das práticas discursivas de saber e poder sobre Juvenal. Seu estudo revela o funcionamento “da máquina de abandono que confiscou a existência de Juvenal”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Políticas sociais: conceitos, trajetórias e a experiência brasileira.

MENICUCCI, Telma; GOMES, Sandra. Políticas sociais: conceitos, trajetórias e a experiência brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2018. 202 p.

 

 

 

 

O objetivo deste livro é sintetizar alguns conceitos básicos sobre o que são políticas sociais e descrever o seu surgimento e evolução internacional, além de sintetizar as principais interpretações analíticas sobre esses processos; esses elementos são apresentados no primeiro capítulo. No segundo capítulo, o caso brasileiro é analisado com base nas políticas sociais setoriais mais tradicionais, como educação, saúde, previdência e assistência social, assim como nas mais recentes, como combate à pobreza, desenvolvimento agrário e políticas de caráter transversal, como as de igualdade racial e de gênero ou aquelas voltadas para público específicos, como os jovens, contém também breve descrição da política habitacional, aqui classificada como uma política de infraestrutura social.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  


1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil.

GOMES, Laurentino. 1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil. São Paulo: Globo livros, 2013. 415 p.

  

 


Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital do Ceilão (atual Sri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de Quinze de Novembro. O austero e admirado imperador Pedro II, um dos homens mais cultos da época, que ocupara o trono por quase meio século, fora obrigado a sair do país junto com toda a família imperial. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos do novo regime estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 


Escrita e edição em fronteiras permeáveis: mediadores culturais na formação da nação e da modernidade na América latina (século XIX e primeiras décadas do século XX).

SOARES, Gabriela Pellegrino. Escrita e edição em fronteiras permeáveis: mediadores culturais na formação da nação e da modernidade na América latina (século XIX e primeiras décadas do século XX). São Paulo: Intermeios, 2017. 210 p.

 

 

 

 

Nesta obra, as leituras, os livros, os repertórios de ideias, as práticas de escrita, os escritos epistolares, as imagens e os projetos editoriais e políticos manejados pela autora são recuperados no seu trânsito de uma cultura a outra, de uma tradição a outra, pontuando nas estratégias de sua circulação um traço marcante e constante: a busca da modernidade na sua tradução europeia e civilizatória. Modernidade essa que, no contato entre culturas distintas, acaba por ganhar foro próprio, se flexibilizando e adquirindo feições, ainda que por vezes opacas, em meio às cores do desenho e dos esboços dos Estados Nacionais na América Latina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Museus, memória e esquecimento: um projeto da modernidade.


PINHEIRO, Marcos José de Araujo. Museus, memória e esquecimento: um projeto da modernidade. Rio de Janeiro: E-Papers Editoriais, 2004. 262 p.

 

 

  

 

O autor apresenta um cuidadoso inventário das posições intelectuais sobre a memória e uma de suas institucionalizações: os museus. Originalmente apresentado como uma dissertação de mestrado na áreade engenharia de produção na Coppe/UFRJ em 2002, esse trabalho nasceu das reflexões sobre suas atividades na área de memória e patrimônio, e aponta como sua maior motivação a insatisfação com o modo como eram tratados os patrimônios culturais, o que, no seu entender, parecia reproduzir as relações de exclusão, dominação e homogeneização presentes na sociedade contemporânea.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cruz e a luneta: a ciência e religião na Europa.


CAMENIETZKI, Caros Ziller. A cruz e a luneta: a ciência e religião na Europa. Rio de Janeiro: Access, 2000. 96 p.

 

 

 

 

 


O livro trata de alguns temas fulcrais, que conduzem o leitor neste processo de evolução do pensamento ocidental: o problema da descrição do movimento dos corpos celestes e o debate sobre as causas destes movimentos. De Hiparco, na Grécia antiga, a Galileu Galilei, passando por Claudio Ptolomeu, Nicolau de Cusa, Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e Johannes Kepler, acompanhamos os diversos modelos e teorias expectativas para aqueles problemas, e os impasses que vão se instaurando aos poucos com relação ao texto das Sagradas Escrituras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Memórias entrecruzadas: experiências de pesquisa.

JUCÁ, Gisafran Nazareno Mota (Org.). Memórias entrecruzadas: experiências de pesquisa. Fortaleza: EdUECE, 2009. 215 p.

  

 


 

A presente publicação, lançada pelo Mestrado Acadêmico em História, constitui uma divulgação da produção acadêmica do Grupo "Oralidade, Cultura e Sociedade", associado aos trabalhos apresentados no "I Seminário de História Oral: experiências teórico-metodológicas", realizado no período de 22 a 24 de outubro de 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Círculos operários no Ceará: "instruindo, educando, orientando, moralizando" (1915-1963).

SANTOS, Jovelina Silva. Círculos operários no Ceará: "instruindo, educando, orientando, moralizando" (1915-1963). Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2007. 242 p.

 

 

 

 

 

 

O estudo aborda os Círculos Operários no Ceará, no período que compreende - a fundação do Círculo de Operários e Trabalhadores Cristãos de Fortaleza em - 1915 e o I Congresso Regional Norte e Nordeste dos Círculos Operários no - ano de 1963. Na primeira parte, analiso a organização circulista enquanto - projeto político-teológico e como instrumento da Igreja Católica para sua - inserção no mundo do trabalho. Faz ainda um breve diálogo com a - historiografia circulista, observando os enfoques dessa produção e os matizes - da experiência circulista em diferentes espaços. Na segunda parte analiso a - organização circulista no Ceará, buscando entender os vínculos estabelecidos - com os sindicatos e outras organizações. Na terceira parte, o enfoque é para o - projeto pedagógico dos círculos operários compreendido na dimensão de um - trabalho voltado para a instrução e doutrinação dos trabalhadores cearenses - em seus espaços diversos. A quarta parte, debruça-se sobre a imprensa - circulista cearense como instrumento informativo e formativo, observando a - função doutrinária desta imprensa.




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outras histórias: ensaios em história social.

MAIA, Andréa Casa Nova; MORAES, Marieta de (Org.). Outras histórias: ensaios em história social. Rio de Janeiro: Ponteio, 2012. 192 p.

 

 

  

 

Essa coletânea celebra os 30 anos do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ, o PPGHIS, um dos integrantes do chamado "grupo de excelência" do sistema brasileiro de pós-graduação. O programa viveu intensamente a história recente do Brasil. A partir do retorno do regime democrático, cresceu cada vez mais, em dimensão e qualidade, passando a ter um número maior de alunos e contando com uma nova geração de professores. Em 1992, criou seu doutorado e assumiu o perfil que tem hoje: a História Social como área de concentração e linhas de pesquisa abrangentes. Em 30 anos são 561 dissertações de mestrado, e em 10 anos 199 teses de doutorado. No início do século XXI, inaugurou-se uma nova fase, com a chegada de novos professores. [...] Os artigos aqui apresentados abarcam uma grande diversidade de temas. Eles contemplam diferentes períodos, bem como o uso diversificado de fontes. São, de alguma forma, balanços sobre as trajetórias de pesquisa de seus autores, parcela significativa do corpo docente do PPGHIS. Essa coletânea comemora a longevidade do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ e destaca seu papel na constante renovação e diversificação dos campos temáticos da pesquisa histórica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Labirintos de Clio: práticas de pesquisa em História.

VASCONCELOS, José Gerardo; SILVA, Samara Mendes de Araújo; SANTOS, Raimundo Nonato Lima dos (Orgs.). Labirintos de Clio: práticas de pesquisa em História. Fortaleza: Edições UFC, 2009. 171 p.

 

 

 

 

 

O espaço estudado em Labirintos de Clio é o Piauí e, dentre as cidades mais discutidas, Teresina é a primeira, ainda que se fale das outras e, dentre elas, a de Timon no Maranhão. Mesmo o texto Imagem das Tragédias: Abril Despedaçado e as Representações do Sertão se referem, indiretamente, ao Piauí uma vez que este território é comumente identificado como sertão.Sertão calcinado pela seca, que é foco de outro artigo. Agentes sociais como a mulher e a criança também ganham destaque nesta obra. No primeiro caso, o foco incide sobre tensões e deslocamentos da mulher e, no segundo, a criança é focada no espaço pedagógico. Com raras exceções, praticamente todos os autores deste livro estão relacionados com a Universidade Estadual do Piauí cujo curso de História, em 2009, completou quinze anos de existência.