Casa de Oswaldo Cruz

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento II: da Enciclopédia à Wikipédia. Rio de Janeiro; Zahar; 2012. 414 p.
 

 

Este livro dá continuidade ao magistral primeiro volume de Uma história social do conhecimento: retoma de onde ele termina - por volta de 1750 - quando da publicação da Enciclopédia de Diderot - e chega até a Wikipédia. Com o foco sempre em grupos, instituições, práticas coletivas e tendências gerais (e não indivíduos), Peter Burke completa seu amplo painel da trajetória dos conhecimentos humanos, resumindo e comentando contribuições de uma vasta gama de autores. O livro é dividido em três partes. A primeira mostra que atividades aparentemente atemporais - coletar conhecimento, analisá-lo, disseminá-lo e utilizá-lo - na verdade assumem diferentes formas em diferentes períodos e lugares.A segunda parte opõe-se à tendência de se escrever uma história triunfalista da aquisição e acumulação de conhecimento. Burke discute o preço do progresso, perdas de conhecimento e prejuízos decorrentes da opção pela especialização em vez do saber geral. A terceira parte oferece panoramas a partir das três dimensões essenciais de qualquer exame das atividades humanas coletivas: a geográfica, a social e a cronológica. Compara a experiência de centros e periferias e demonstra que cada uma das principais tendências do período estudado - profissionalização, secularização, nacionalização, democratização etc - coexistiu e interagiu com a tendência oposta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENCONTRO DO PATRIMÔNIO FLUMINENSE, 3. Patrimônio cultural: valores em risco. Petrópolis; s.n; 2013. [20] p.

 

 

 

 

A cada ano, um tema principal é escolhido para orientar os debates sobre a preservação dos acervos e patrimônio do Estado do Rio de Janeiro, visando incluir a pauta na agenda do governo, da imprensa e da sociedade civil. Instituições de ensino, culturais, governamentais, científicas, grupos e pessoas físicas que integram manifestações culturais de todo o estado podem inscrever atividades e eventos na programação. A ideia é que cada município desenvolva ações voltadas à divulgação dos acervos e à valorização da identidade e memória local. A iniciativa começou em 2006, quando a Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz dedicada a preservar e valorizar o patrimônio cultural da saúde, promoveu uma Semana de Patrimônio para despertar na comunidade de funcionários o interesse pela valorização dos acervos culturais e científicos sob sua guarda. A partir de 2011, o evento extrapolou a instituição de origem e passou a ocorrer em todo o estado. Desde então, os temas discutidos ampliaram seu alcance e, em 2012, houve o aumento do número de municípios participantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

FORATTINI, Oswaldo Paulo. Culicidologia Médica vol. 1. São Paulo; Edusp; 1996. 548 p.

  

 

Culicidologia Médica é um livro dedicado ao tratamento dos dípteros Culicidae de interesse epidemiológico.A temática do primeiro volume inclui as noções gerais julgadas imprescindíveis para o estudo das populações culicídeas à luz da evolução, da análise do comportamento e do estado atual em que elas se encontram. Dificilmente se poderá interpretar de maneira satisfatória o seu relacionamento com o homem e sua conseqüente adaptação ao ambiente antrópico sem levar em conta os fatores evolutivos que as conduziram a essa condição.Dirigida a especialistas, a obra, neste primeiro volume, tem por finalidade o fornecimento das bases morfológicas passíveis de utilização nos estudos de identificação e classificação dos Culicidae.Oswaldo Paulo Forattini é médico, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP, lecionando no Departamento de Epidemiologia.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

FORATTINI, Oswaldo Paulo. Culicidologia Médica vol. 2. São Paulo; Edusp; 2002. 860 p.

 

 

 

 

Este livro trata, essencialmente, da epidemiologia dos agravos à saúde devidos às atividades de mosquitos Diptera e Culicidae, ocupando-se também da identificação dos grupos de interesse sob este ponto de vista. Segundo volume do primeiro estudo completo da nomenclatura de mosquitos em língua portuguesa, Culicidologia Médica vol. 2 volta-se, em seus capítulos iniciais, para o estudo dos mecanismos de doenças como malária e dengue, além de outras arboviroses e da filariose. Num total de vinte e seis capítulos, Oswaldo Paulo Forattini conclui o livro com uma seção chamada "Perspectivas", especialmente dedicada às novas teorias sobre o tema.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Campus Jacarepaguá Fiocruz: fronteira entre ciência e natureza. Rio de Janeiro; Fundação Oswaldo Cruz; abr. 2005. 50 p.

 

 

  

 

Localiza o campus Jacarepaguá da Fiocruz, onde durante 80 anos abrigou a colônia Juliano Moreira. Fala um pouco sobre a vocação desta unidade. Apresenta diretrizes e programas do campus, assim como fala sobre gestão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. CASA DE OSWALDO CRUZ. Centro de Documentação e História da Saúde. Rio de Janeiro; Fundação Oswaldo Cruz; 201-. 13 p.

 

 

 

 

 

Apresenta o prédio e a importância de sua construção para o patrimônio científico e cultural da saúde. Trata sobre objetivos, metas e público-alvo deste projeto e sobre o complexo dos acervos científicos da saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

HUERTAS, Rafael (Coord.). Políticas de salud mental y cambio social en América latina. Madrid; Catarata; 2017. 189 p.

  

 

Este libro aborda la historia de las políticas de salud mental que desde finales de los años sesenta del siglo pasado y en las dos décadas posteriores se desarrollaron en países como Argentina, Chile, Brasil, Colombia y México. Una época marcada por profundos cambios sociales y culturales y por distintas confrontaciones ideológicas y políticas, en la que América Latina vio surgir, bajo la sombra de la Operación Cóndor y la Doctrina de la Seguridad Nacional, violentas dictaduras militares. Un convulso escenario de cambio sociopolítico y cyltural al que el ámbito de la salud mental no fue ajeno en sus intentos de reforma, experiencias y movilizaciones, traspasando el debaet científico y asistencial. Con capítulos específicos dedicados a analizar las políticas de salud mental en dichos países, esta obra muestra tanto sus similitudes como sus dieferencias concretas, así como los obstáculos, impulsos y contradicciones que econtraron en su desarrollo. El presente volumen constituye así una valiosa portación para el estudio comparado de la historia de la salud mental en América Latina, desde una perspectiva que es a la vez global y local.(AU).

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MASSARANI, Luisa; DIAS, Eliane Monteiro de Santana (Orgs.). José Reis: reflexões sobre a divulgação científica. Rio de Janeiro; Fiocruz/COC; 2018. 236 p.

 

 

 

 

 

 

Alguns dos artigos incluídos neste livro são de caráter geral: outros focam em áreas específicas da divulgação científica, como jornalismo científico, feiras de ciência,a relação entre divulgação científica, ensino e museus de ciência. Sobre esses últimos, destaca-se a transcrição de um documento histórico pouco conhecido com os estatutos de um museu de ciência que foi criado no papel em São Paulo em 1954, cujo processo Reis participou, mas nunca chegou a funcionar. Aspectos como a formação e a responsabilidade do divulgador também são abordados. Chama atenção o caráter contemporâneo das questões discutidas em seus textos, colocando em debate os objetivos da divulgação científica, porque divulgar ciência, a necessidade de os cientistas engajarem com a sociedade, o imaginário social da ciência e do cientista, entre outros tópicos.(AU)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS. Nos caminhos do MAST: 2003-2010. Rio de Janeiro; MAST; 2011. 141 p.

 

 

  

 

Registra parte da trajetória do MAST, ao longo do caminho trilhado de 2003 a 2010. Representa, ao mesmo tempo, uma pequena contribuição para a sua história, e um reconhecimento a todos que de alguma maneira acreditaram na sua missão e capacidade de atingir seus objetivos. Novos caminhos e novos desafios estão abertos para serem trilhados e enfrentados. Trata sobre o que o Museu faz em termos de pesquisa e desenvolvimento, ensino e capacitação, preservação de acervos, patrimônio, difusão e popularização, gestão administrativa e infraestrutura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PINHEIRO, Themis Xavier de Albuquerque. Saúde pública, história e política: um estudo sobre o SESP (1942-1974). Natal, RN; EdUFRN; 2005. 133 p.

 

 

 

 

 

O livro retrata a trajetória e as experiências de uma instituição polêmica - o SESP, depois FSESP, depois FUNASA - com história de prestígio e êxito na atenção à saúde das populações que atingiu. Sua leitura proporciona amplas reflexões e suscita diferentes caminhos e possibilidades de ação. Por outro lado, estamos preservando parte significativa da história das Instituições de Saúde no Brasil e suas práticas,fato considerável, diante do tão reconhecido e criticado descaso com a memória nacional.(AU)