Casa de Oswaldo Cruz

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

BAHIA, Ligia et al. Planos de saúde no Brasil: origens e trajetórias. Rio de Janeiro: LEPS, 2005. 183 p.
 

 

Recupera uma parte, pouco conhecida, de nossa história: a constituição do setor privado de saúde e suas inter-relações com as políticas de Previdência Social e Saúde do Estado Brasileiro. As experiências revelam contradições sobre os rumos das discussões sobre a questão da Saúde em nosso país. Refletir sobre essas experiências ajuda-nos a pensar nos êxitos e equívocos do setor. Busca-se a maior compreensão do campo e a maior capacidade de análise, tomada de decisões e implementação de políticas regulatórias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 141 p.

 

 

 

 

Trata do tema da busca por segurança em detrimento da liberdade individual, analisando como conciliar a preservação dos direitos do indivíduo e a vida em comunidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

DUARTE, Elisete; BARSAGLINI, Reni A (Orgs.). A formação dos gestores municipais de saúde: uma experiência político-pedagógica compartilhada. Mato Grosso: EdUFMT, 2012. 366 p.

  

 

Divulga os resultados da avaliação do processo de implementação de um curso de especialização voltado para a formação de gestores municipais de saúde no Mato Grosso, explicitando os aspectos positivos e negativos desse processo de implementação. Socializa parte da produção dos alunos do curso que abordam temas como rede de apoio ao Sistema Único de Saúde, atenção ao saúdem, atendimento da ouvidoria, utilização de novas tecnologias da informação no apoio à tomada de decisão, vigilância em saúde e agentes comunitários de saúde.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

GRANATO, Marcus; RIBEIRO, Emanuela Sousa; ARAÚJO, Bruno Melo de. Cadernos do Patrimônio da Ciência e Tecnologia: instituições, trajetórias e valores. Rio de Janeiro; Museu de Astronomia e Ciências Afins; 2017. 332 p.

 

 

 

 

O livro é constituído de uma coletânea de artigos resultantes de pesquisas científicas sólidas e consistentes, de debates promovidos no âmbito dos grupos de pesquisa Museologia e Preservação de Bens Culturais e Museologia, Ciência e Informação, no aprofundamento de suas pesquisas e experiências práticas. Foi elaborado pelas mãos hábeis de pesquisadores, professores, museólogos, diretores e gestores de museus e entidades - afins, de dedicação exclusiva ao tema. No conjunto, são 13 capítulos, distribuídos segundo uma sequência lógica, não seccionada e, articuladas aos temas - instituições, trajetórias e valores -, elementos essenciais para - a reflexão sobre o Patrimônio Cultural da Ciência e Tecnologia. São apresentadas análises e experiências institucionais de quatro regiões do Brasil e uma de Cuba, compondo um cenário do estado da arte do Patrimônio Cultural da Ciência e Tecnologia (PCC&T), em um espectro representativo de instituições - Universidades, Centros de Pesquisa, Escolas e Museus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MACHADO, Arnaldo. Candelária: aspectos históricos, arquitetônicos e artísticos. Rio de Janeiro: Museu Janeiro: Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária, 2017. 434 p.

 

 

  

 

Este livro lembra passagens da história da construção da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no Rio de Janeiro. E apresenta, no seu desenvolvimento, sem descer a pormenores que poderiam torná-lo enfadonho, as características das suas linhas externas e internas, focalizando a beleza dos seus ornamentos em granito, mármores, estuques, talhas, pinturas, aplicações de ouro em folhas, bronze e quanta obra mais suntuosa e de delicada sensibilidade. O texto retrata aquilo que pudemos colher em documentos do passado que compulsamos, acompanhando sua leitura com reiteradas visitas à Igreja, em horas de quietude, com um ou outro devoto no recolhimento de uma oração, e também enquanto ajustávamos a nossa máquina fotográfica, no trabalho de captar os detalhes que mais nos impressionavam em dependências onde se respira paz e amor. Podemos dizer que a presente monografia é a imagem de uma visão larga e ampla - a voo de pássaro - da história da Igreja de Nossa Senhora da Candelária e dos mais marcantes aspectos da sua estrutura, para ser manuseada, principalmente, por leitores do futuro. Usando expressão própria do campo da Museologia, diríamos que este livro é o relato de uma visita guiada à Igreja.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARQUES, Antonio José; STAMPA, Inez Terezinha; TROITIÑO, Sonia. Trabalhadores, arquivos, memória, verdade, justiça e reparação: reflexões do 4º seminário internacional o mundo dos trabalhadores e seus arquivos. Rio de Janeiro; São Paulo: Arquivo Nacional; Central Única dos Trabalhadores, 2018. 280 p.

 

 

 

 

 

A Coletânea com os artigos apresentados originalmente no 4º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos, realizado em 2016, em São Paulo, acaba de ser lançada pela CUT e Arquivo Nacional. O livro, organizado por Antonio José Marques, Inez Stampa e Sonia Troitiño, reúne artigos de arquivistas, historiadores e outros profissionais que atuam no âmbito dos arquivos e direitos humanos e da “memória, verdade, justiça e reparação” para os crimes cometidos durante as ditaduras no Brasil e na América Latina, e que foi o tema central do evento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

OLIVEIRA, Fátima Bayma de; KASZNAR, Istvan Karoly. Saúde, previdência e assistência social: desafios e propostas estratégicas. Rio de Janeiro: Tribia, 2010. 335 p.

  

 

Objetiva enfocar a saúde como um tema associado à prevenção e à cura, aborda a previdência, analisa saúde, previdência e assistências social dentro das políticas públicas, mostra a evolução de instituições que lidam com a saúde. Os capítulos abordam a formação em medicina no Brasil, a relação médico-paciente, os hospitais, a saúde e o poder público, atuação das operadoras de saúde e das instituições na assistência social, pesquisa e gestão na área médica, as fronteiras tecnológicas da medicina moderna e perspectivas sobre a previdência social.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARENTE, José Inácio. A estereoscopia no Brasil 1850-1930. Rio de Janeiro: Sextante, 1999. 120 p.

 

 

 

 

 

 

Obra muito bem pesquisada de Joné Inácio Parente que o Dresdner Bank Brasil ajuda a realizar é, ao mesmo tempo, um documento histórico de importância e instrumento para uma experiência lúdica do leitor. É tanto um livro quanto um brinquedo. Pela coincidência do auge relativamente curto da estereoscopia como forma de fotografia, com um período de grande mudança urbana, demográfica e cultural do Brasil, A estereoscopia no Brasil documenta de forma rica e variada nossa gente e nossa paisagem durante a grande transformação ocorrida algumas décadas em torno do fim do século XIX. Mas a forma com que a estereoscopia interage com o observador permite que se entre na imagem quando a mágica da terceira dimensão acontece. A sensação de intimidade e de estar-se dentro” de um cenário histórico como que transporta o espectador no tempo e o torna participante da cena fotografada. Valem a pena os minutos que se perde para focalizar a imagem. Afinal de contas, não é toda hora que temos uma máquina do tempo nas mãos. - Winston Fritsch.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araujo de. Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ; ABRASCO, 2003. 226 p.

 

 

  

 

Coletânea de trabalhos sobre integralidade na atenção e no cuidado em saúde e examina experiências. Aborda questões como práticas de integralidade, formulação de políticas específicas, atendimento integral e gestão estadual do SUS. Reflete sobre o ato de cuidar da saúde, aconselhamento médico, a medicina de família, homeopatia e apoio social, gestão hospitalar e residência integrada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política -v.4. São Paulo: Cortez, 2010. 511 p.

 

 

 

 

 

Trata da reconstrução da tensão entre regulação social e emancipação social como condição para voltar a pensar e querer a transformação social emancipatória. Com base no que é designado por 'epistemologia do Sul', propõe-se um pensamento alternativo de alternativas. Ante o colapso do contrato social da modernidade ocidental capitalista e colonial e a proliferação de fascismos sociais, é necessário reinventar a democracia, a cultura política e o próprio Estado. Em alternativa à democracia de baixa intensidade que hoje domina são propostas formas de democracia de alta intensidade através das quais é possível expandir os espaços públicos, tanto estatais como não estatais. As análises centram-se em articulações entre os espaços-tempo local, nacional e global.