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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

 

História da educação popular no Brasil: educação popular e educação de adultos.

PAIVA, Vanilda. História da educação popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 2003. 527 p.
 

 

Sintetiza a história da educação popular no Brasil. Aborda a educação no início do século XX, a luta pela difusão do ensino elementar no final da primeira república, a revolução educacional no Brasil e a educação de adultos.(AU)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The price of life: welfare systems, social nets and economics growth.

ABREU, Laurinda; BOURDELAIS, Patrice (Eds.). The price of life: welfare systems, social nets and economics growth. Lisboa: Colibri, 2008. 427 p.

 

 

 

 

In different ways, the questions of the price of life has been addressed in all societies and in each historical period, as ethnologists and historians have shown, but it got a new actuality when the communist regimes disappeared and suddenly gave place to several new liberal states entering as members in the EEC with modern welfare systems to be built. The title of this book has to be understood in two dimensions at least: the cultural importance attached to protecting and maintaining the life of individuals and of human groups, the ties created for that purpose, and the allocation of resources and institutions that each society, in different historical contexts, has organized in order to reach that goal. This book is divided in three parts. The part I is about health and welfare with reflections on inequalities and reforms. In part II treats factors and reactions of the vulnerability. And part III brings historical backgrounds. (AU)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Dynamics of health and welfare: texts and contexts.

ABREU, Laurinda et al (Ed.). Dynamics of health and welfare: texts and contexts. Lisboa: Colibri, 2007. 256 p.

  

 


This book discusses health and welfare, perspectives on gender and health, and migration, urbanization and health. The subjects in the chapters in the part I is about health and welfare as human rights, welfare and health as a condition of citizenship, and of human development. The part II treats about women, gender relations and healthcare , practice, female body and sexuality, gender and health. And in the part III brings legislation, migration, colonialism and public health, contagious disease and crime against health, considerations about city and health and the urbanization and hygiene.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

O golpe de 1964: momentos decisivos.

FICO, Carlos. O golpe de 1964: momentos decisivos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014. 148 p.

 

 

 

 


O golpe de 1964 é o evento-chave da história do tempo presente do Brasil. Por que setores significativos da sociedade brasileira aprovaram a deposição do presidente João Goulart? Além disso, como o golpe de Estado se transformou em uma ditadura militar que duraria 21 anos? Este livro busca respostas para essas e outras perguntas: quais foram os episódios decisivos que o antecederam? Houve apoio do governo dos Estados Unidos da América? Qual foi o papel das lideranças civis e militares? Baseado em amplas evidências empíricas, O golpe de 1964: momentos decisivos apresenta síntese atualizada das mais recentes e confiáveis descobertas historiográficas. No marco dos 50 anos de 1964, este livro convida à reflexão: as instituições democráticas de nosso país são sólidas? A sociedade brasileira, hoje em dia, não mais aceita soluções autoritárias para seus problemas?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O desafio historiográfico.


REIS, José Carlos. O desafio historiográfico. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. 160 p.

 

 

  

 

 

Este livro propõe uma reflexão ao mesmo tempo fácil e densa sobre o “desafio historiográfico”. Ele se dirige a todos aqueles que se interrogam sobre o fazer do historiador. Pode chegar também às mãos do colega experiente, oferecendo-lhe, quem sabe, alguma ideia ou detalhe diferente sobre seu ofício. O autor espera que este pequeno livro amplie o horizonte de expectativa dos seus leitores e, assim, tornem-se homens e mulheres mais complexos, engajados na construção de um mundo de liberdade, onde possam explorar sua singularidade potencial e desfrutar da sua identidade/diferença, sem perder de vista o viver juntos. A historiografia é essencial à cidadania, à vida cultural e à ação política que constroem um mundo habitável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Memória, história e historiografia.

CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015. 100 p.

 

 

 

 

 


A problemática dos historiadores só pode nascer no seio de uma mente já pré-ocupada por uma dada formação histórica e pela presença de memória (s). Por isso, a par do desejo de ascender à verdade, o seu questionário revela, como em todo o ato anamnético, as inquietações do presente que o suscita. Porém, tal mediação explica por que, nos interstícios e não ditos, se pode surpreender, velada, a vala comum dos marginalizados. Pelo que o historiador só não cairá na ilusão sacral e unanimista da memória, bem como na legitimação exclusiva da “história dos vencedores”, se tiver a ousadia de interrogar o esquecimento e fazer perguntas decisivas. Qual a leitura do passado que domina? Quem pretende preservá-la? Quem, consciente ou inconscientemente, ficou recalcado? Para responder, ter-se-á de equacionar, criticamente, os elos existentes entre memória, história e historiografia. E este será o desígnio maior deste livro.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Do socialismo à democracia: tática e estratégia na Reforma Sanitária Brasileira.

DANTAS, André Vianna. Do socialismo à democracia: tática e estratégia na Reforma Sanitária Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2017. 319 p.

  

 


Este livro deriva de tese de doutorado defendida em 2014, antes, portanto, que alguém pudesse imaginar o lamentável desfecho da deposição de Dilma Rousseff e da ocupação da Presidência por Michel Temer, desfigurando a democracia por dentro de todos os rapapés institucionais. Os múltiplos descaminhos, entretanto, já eram visíveis anteriormente, embora seu grau de virulência parecesse menor. Partindo de premissa sugerida por Gramsci, da necessidade de estabelecer regularmente inventários tanto dos projetos políticos, quanto das condições de sua realização, investe-se aqui, com segurança e rigor, na análise das principais opções teórico-políticas que balizaram o percurso da reflexão política contemporânea, em suas oscilações entre reforma e revolução, entre socialismo e democracia, para localizar seu impacto sobre a saúde pública e universal no Brasil. Esmiúçam-se as principais vertentes teóricas que deslizaram do enfrentamento às raízes do capitalismo (socialismo) para uma adesão incondicional- mesmo se nuançada e matizada - à democracia. Engana-se o leitor se imagina que o autor realiza a defesa de uma opção simplificada entre socialismo e democracia: o que André Dantas nos mostra é que não há democracia sem socialismo. É na luta dos trabalhadores enfrentando o descarrilhamento social que a expansão do capitalismo promove que emergem sinais possíveis de uma democracia efetiva, social, e não apenas política, capaz de alterar o próprio âmbito das decisões cruciais, as que afetam a produção da vida social. A atualidade demonstra de maneira dramática como a dura conquista de alguns elementos democráticos, como o voto universal e direitos sociais e civis, vem sendo permanentemente estiolada e corrompida pelo próprio capitalismo.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoridade prática: ação criativa e mudança institucional na política das águas do Brasil.

ABERS, Rebecca Naera; KECK, Margaret E. Autoridade prática: ação criativa e mudança institucional na política das águas do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2017. 331 p.

 

 

 

 

 

 

Pioneiras de uma pesquisa que levou mais de uma década a respeito da criação de novos arranjos institucionais para a gestão da água no Brasil, Abers e Keck exploram, comparativamente, a complexidade dos processos transcorridos em diferentes regiões do país e elaboram um vocabulário teórico que certamente representará um sopro de renovação em nossa área de estudos. Assim como a água, instituições são fluidas, e o método de investigação deve ter a coragem de reconhecer isto. As autoras iniciaram sua viagem com base numa cartografia ampla, interessadas nos rumos da democratização brasileira e especialmente nas promissoras iniciativas de reconfiguração dos espaços de representação e participação.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Novas e velhas faces da violência no século XXI.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; ASSIS, Simone Gonçalves de (Orgs.). Novas e velhas faces da violência no século XXI: visão da literatura brasileira do campo da saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2017. 596 p.

 

 

  

 

Esta obra coletiva realizada pelo Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz analisa a produção científica brasileira sobre o tema no período de 2001 a 2013, ressaltando como novas e velhas questões se juntam. Os autores evidenciam, de um lado, a persistência da violência que repercute na qualidade e na expectativa de vida da população brasileira; e, de outro, como a bibliografia acompanha o aprofundamento e o avanço da consciência de direitos sociais e culturais no país, dos quais, a violência é o avesso e a negação. Esta é uma obra obrigatória não só para os profissionais da saúde, como para os que militam na educação, assistência social, segurança pública e no campo dos direitos humanos. (Paulo Sérgio Pinheiro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 O Brasil em dois tempos: história, pensamento social e tempo presente.

DUTRA, Eliana de Freitas. O Brasil em dois tempos: história, pensamento social e tempo presente. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. 372 p.

 

 

 

 

 


Reflete sobre as funções sociais, políticas e públicas da história e dos historiadores hoje. A ambiciosa Coleção Brasiliana é aqui analisada sob seis ângulos, que correspondem a cada parte deste livro, a saber: Regimes de Historicidade – Trânsitos; Editores, livros e coleções – Dos monumentos da nacionalidade às novas mídias; Intelectuais e tempo presente – Artífices do poder ou da alteridade; Mundo público e escrita biográfica ontem e hoje; Natureza e território na escrita nacional e os desafios do mundo global e Cultura e identidades – Passado e futuro do Brasil mestiço. - pt. (AU)