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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

 

 

Uma proposta de Política Nacional de Memória da Ciência e Tecnologia: relatório da Comissão Especial constituída pela Portaria 116/2003 do Presidente do CNPq em 04 de julho de 2003.

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Uma proposta de Política Nacional de Memória da Ciência e Tecnologia: relatório da Comissão Especial constituída pela Portaria 116/2003 do Presidente do CNPq em 04 de julho de 2003. Brasília, DF: CNPq, 2003. 204 p.
 

 

Reúne as conclusões dos trabalhos da Comissão Especial nomeada pela Presidência do CNPq para propor uma Política Nacional de Preservação da Memória da Ciência e da Tecnologia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The Wellcome Trust illustrated history of tropical diseases.

COX, F. E. G. The Wellcome Trust illustrated history of tropical diseases. London: Wellcome Trust, 1996. 453 p.

 

 

 

 

This volume is organised around pathogens, with sections on the major parasitic diseases, a selection of bacterial and viral infections, and a concluding section on nutritional disorders. The book is illustrated with maps, old prints, early drawings of organisms, and numerous photographs of the great men of tropical medicine. The accompanying text is well written and conveys the challenge of establishing parasite life cycles and vectors.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Estado e população: uma história do planejamento familiar no Brasil.

FONSECA SOBRINHO, Délcio da. Estado e população: uma história do planejamento familiar no Brasil. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993. 203 p.

  

 


Trata-se de um tema de grande relevância, que ajuda a entender o contexto em que se deu o rápido e generalizado declínio da fecundidade no Brasil a partir de meados dos anos sessenta. Tal declínio, constitui-se, sem sombra de dúvida, em uma das mais importantes mudanças estruturais da sociedade brasileira na segunda metade deste século, com consequências que inevitavelmente se estenderão século XXI adentro, quando as taxas de crescimento demográfico tenderão rapidamente a valores abaixo de zero e a população brasileira se envelhecerá, em termos relativos, a um ritmo não observado nos países do Primeiro Mundo, onde a queda da fecundidade se deu a uma velocidade significativamente menor. A distribuição relativa dos métodos de anticoncepção utilizados no Brasil estão a indicar, claramente, que os casais não estão tendo acesso às informações e aos métodos que lhes possibilitam o exercício de um direito básico, aquele de definir o número de filhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma história brasileira das doenças.

FRANCO, Sebastião Pimentel; NASCIMENTO, Dilene Raimundo do; SILVEIRA, Anny Jackeline Torres. Uma história brasileira das doenças. Belo Horizonte: Fino Traço, 2017. 7 v. 324 p. (História).

 

 

 

 

Como é tradição nesse campo de investigação, os trabalhos aqui reunidos abordam as doenças e suas histórias para além de uma perspectiva eminentemente biológica, propondo enxergá-las como resultado de uma interação que congrega manifestações patológicas e os sentidos sociais a elas atribuídos historicamente. Como já bastante discutido pela historiografia, sendo a um só tempo resultado de processos patológicos ocorridos no âmbito do organismo, e experiência vivenciada por indivíduos culturalmente inseridos, a doença é um lugar de fronteira que exige um tipo de abordagem dialógica, ou interdisciplinar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O câncer como problema de saúde pública.

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. O câncer como problema de saúde pública. Rio de Janeiro: INCA; FIOCRUZ, 2012. 143 p. (Depoimentos para a História do Controle do Câncer no Brasil, [1]).

 

 

  

 

Este livro tem a finalidade de produzir conhecimento histórico sobre o controle dessa doença no Brasil, além de contribuir para a valorização e a preservação do patrimônio cultural das instituições ligadas ao câncer. este primeiro volume propõe-se a preencher uma importante lacuna. Quem são os personagens que fizeram diferença da história recente do controle do câncer no país? Quais foram as duas formações e trajetórias? Quais os seus objetivos e as suas principais ações? Que avaliação fazem dos resultados alcançados?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fevered measures: public health and race at the Texas-Mexico border, 1848-1942.

MCKIERNAN-GONZÁLEZ, John. Fevered measures: public health and race at the Texas-Mexico border, 1848-1942. Durham; London: Duke University Press, 2012. 416 p.

 

 

 

 

 


In Fevered Measures, John Mckiernan-González examines public health campaigns along the Texas-Mexico border between 1848 and 1942 and reveals the changing medical and political frameworks U.S. health authorities used when facing the threat of epidemic disease. The medical borders created by these officials changed with each contagion and sometimes varied from the existing national borders. Federal officers sought to distinguish Mexican citizens from U.S. citizens, a process troubled by the deeply interconnected nature of border communities. Mckiernan-González uncovers forgotten or ignored cases in which Mexicans, Mexican Americans, African Americans, and other groups were subject to—and sometimes agents of—quarantines, inspections, detentions, and forced-treatment regimens. These cases illustrate the ways that medical encounters shaped border identities before and after the Mexican Revolution. Mckiernan-González also maintains that the threat of disease provided a venue to destabilize identity at the border, enacted processes of racialization, and re-legitimized the power of U.S. policymakers. He demonstrates how this complex history continues to shape and frame contemporary perceptions of the Latino body today.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Saúde e história de migrantes e imigrantes: direitos, instituições e circularidades.

MOTA, André; MARINHO, Maria Gabriela S. M. C; SILVEIRA, Cássio. Saúde e história de migrantes e imigrantes: direitos, instituições e circularidades. São Paulo: Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina, 2014. 230 p. (Memória, saúde e história, 5).

  

 


Se a história é feita de vestígios, a recuperação do passado só pode ser reconstruída por aproximações não lineares. É desse modo, portanto, que se pretende flagrar nessa coletâneas deslocamentos humanos e suas histórias em busca da saúde e de uma vida plena. Ao longo dos capítulos, vamos encontrando pistas em que os analistas revelam as contradições das experiências, das tecnologias e dos debates e perspectivas historiográficas. encontram-se ali o estranhamento pelas diferenças e a capacidade humana de se rearticular permanentemente para cobrir suas necessidades. Porém, está presente também o uso recorrente das hierarquias demarcadoras dessas diferenças. Sobretudo, na reiteração pela saúde do que se delimita direta ou indiretamente como os seres inferiores e superiores, estratégia dos estigmas que persiste em nossas sociedades. Enfim, o debate sobre migração e imigração, articula aqui o passado e o presente e tece figurações de permanências ou rupturas em torno de homens e mulheres que se defrontaram com o desafio de existir.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro (1852-1930).

OLIVEIRA, William Vaz de. A assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro (1852-1930). Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2017. 296 p.

 

 

 

 

 

 

Durante as primeiras décadas de seu funcionamento, a Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até 1890, quando um decreto republicano, atendendo a inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promoveu a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a Assistência a Alienados sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí os médicos puderam exercer de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste livro procura-se não apenas compreender o processo de constituição da psiquiatria como um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas sobretudo cercar os discursos, as práticas e as disputas políticas que marcaram a Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro por quase cem anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Brasil pelos brasileiros: relatórios científicos da Comissão Rondon.

SIQUEIRA, Elizabeth Madureira; et al. O Brasil pelos brasileiros: relatórios científicos da Comissão Rondon. Cuiabá: Carlini e Caniato, 2016. 144 p.

 

 

  

 

Apresenta os relatórios científicos elaborados pela Comissão Rondon, que percorreu o Brasil entre os anos de 1907 e 1915, liderada pelo Marechal Cândido Mariano Rondon, o homem que promoveu uma das maiores obras de integração nacional já vistas em nosso País. No livro há a reprodução dos grandes trabalhos científicos realizados pela Comissão nas mais diferentes áreas do conhecimento, tais como Botânica, Zoologia, Etnografia, Linguística, Geologia, Medicina, entre tantas outras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Entre comas, febres e convulsões: os tratamentos de choque no Hospital do Juquery (1923-1937).

TARELOW, Gustavo Querodia. Entre comas, febres e convulsões: os tratamentos de choque no Hospital do Juquery (1923-1937). Santo André: UFABC, 2013. 166 p.

 

 

 

 

 


Analisa o processo que levou à utilização das terapias de choque (convulsoterapia, insulinoterapia, piretoterapia, entre outras) no mais importante hospital psiquiátrico de São Paulo, o hospital do Juquery, no período em que foi dirigido pelo conhecido psiquiatra Antonio Carlos Pacheco e Silva, entre as décadas de 1920 e 1930. Trata, assim, de um episódio da história da psiquiatria paulista, procurando esclarecer como no contexto de predominância de teorias organicistas, tais terapias forma introduzidas e largamente utilizadas no hospital. Este estudo nos faz refletir sobre as imensas barreiras - em grande parte de natureza política, científica e ideológicas - que precisam ser transpostas para que as sociedades contemporâneas acolham os seus doentes e cuidem de suas angústias e sofrimentos mentais.