Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde
Patrimônio cultural da saúde em Goiás.
MORAES, Cristina de Cássia Pereira; Freitas, Lena Castello Branco Ferreira de; Souza, Rildo Bento de. Patrimônio cultural da saúde em Goiás: instituições hospitalares, assistenciais, de ensino e de pesquisa. Goiânia: UFG, 2017. 319 p.
A obra possibilita ao leitor o acesso à ricas reflexões sobre a história da arquitetura hospitalar, da assistência e da saúde em Goiás, do século XVIII à contemporaneidade, tendo como foco duas cidades representativas desse recorte cronológico – a Cidade de Goiás e Goiânia. Os capítulos revelam como os goianos se portaram frente às adversidades, como organizaram a assistência aos pobres ao longo do tempo e em períodos de crise, como os de epidemia, de escassez de víveres, de carestia, de desastres.
Escravismo em São Paulo e Minas Gerais.
LUNA, Francisco Vidal; Costa, Iraci del Nero; Klein, Herbert S. Escravismo em São Paulo e Minas Gerais. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Edusp, 2009. 621 p.
Reúne artigos sobre história demográfica e estrutura econômica nas duas províncias nos séculos 18 e 19. As pesquisas têm como base documentos da época que evidenciam uma sociedade que foi descrita através de estudos realizados até meados do século 20. A história de negros que, após alforriados, compravam escravos para trabalharem para eles.
Sífilis e reforma da saúde na Bahia (1920-1945).
BATISTA, Ricardo dos Santos. Sífilis e reforma da saúde na Bahia (1920-1945). Salvador: EDUNEB, 2017. 280 p.
SÍFILIS E REFORMA DA SAÚDE NA BAHIA (1920-1945) de Ricardo Batista situa-se na confluência das áreas de história da saúde pública, da medicina e das doenças, representando importante contribuição para a compreensão da trajetória político-sanitária da Bahia de 1920 até 1945, com atenção para o universo social, os vínculos e as diferenças entre o contexto local e os de outras regiões do país. Livro essencial para interessados em história da saúde pública na Bahia e no Brasil.
Bens culturais e direitos humanos.
SOARES, Inês Virgínia Prado; Cureau, Sandra. Bens culturais e direitos humanos. São Paulo: Sesc, 2015. 511 p.
A obra trata da cultura como um direito, e não um luxo. Objetos e práticas culturais expressam valores essenciais à comunidade que os cultiva, pois perpetuam sua identidade, preservam a memória e possibilita novos usos e significados quando mantidos vivos e atuais. Reúne artigos oriundos de um seminário realizado no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, esta obra procura definir, por meio de abordagens variadas (filosofia, história, direito, sociologia, arquitetura), a natureza e o alcance dos direitos culturais, discutindo o patrimônio natural e o conhecimento tradicional, a importância da memória e da preservação de vestígios materiais para a investigação da verdade histórica, e como promover o acesso a esses bens.
Cultura, "favela é cidade" e o futuro das nossas cidades.
VELLOSO, João Paulo dos Reis. Cultura, "favela é cidade" e o futuro das nossas cidades. Rio de Janeiro: INAE, 2014. 277 p.
Reúne textos dos temas debatidos no Painel II “Favela é cidade”: fazer acontecer e na Sessão de Encerramento “O futuro das nossas cidades”, inclusive cultura do Fórum Nacional (sessão especial) realizado nos dias 10 e 11 de setembro corrente, no BNDES.
Arquiteturas no Brasil: 1900-1990.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo: EdUSP, 2014. 224 p.
Visão abrangente da arquitetura brasileira no século XX, propondo inicialmente uma reinterpretação das várias vertentes do movimento moderno até a Segunda Guerra, organizadas em três linhas: modernismo programático (1917--1932), modernidade pragmática (1922-1943) e modernidade corrente (1929-1945). Continuando seu estudo com o panorama do período pós-guerra, o autor analisa os embates ideológicos, as principais realizações arquitetônicas e seus protagonistas, entre eles Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Vilanova Artigas, assim como o trabalho de arquitetos estrangeiros que se radicaram no país, chegando até a atualidade, com a ausência de rumos que caracterizou a chamada década perdida de 1980 e seus desdobramentos recentes. Hugo Segawa realiza, dessa forma, uma leitura atenta e original das polêmicas, das conquistas e também dos malogros envolvidos na aventura de construir espaços, edifícios e cidades num país em constante formação.
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História das livrarias cariocas.
MACHADO, Ubiratan. História das livrarias cariocas. São Paulo: EdUSP, 2012. 510 p.
A História das Livrarias Cariocas abrange um período de mais de três séculos e meio, do início tímido do comércio de livros na cidade às modernas livrarias. Entre estes extremos, viveram e prosperaram algumas das mais famosas e importantes livrarias brasileiras, - Paula Brito, Garnier, Laemmert, Francisco Alves, Civilização Brasileira, José Olympio, São José, e centenas de outras casas que, durante mais de cem anos, garantiram o Rio de Janeiro como o maior mercado livreiro e o principal polo cultural do país. Neste panorama, claro, um papel fundamental cabe aos livreiros, personagens de relevo nesta apaixonante história, escrita em estilo claro, com o rigor de uma obra de história e a leveza de uma reportagem. Uma história fascinante que é também uma espécie de síntese da vida intelectual, social e, por vezes, política do país.
Brasil, 500 anos em documentos.
ALVES FILHO, Ivan. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. 653 p.
Um livro de referência, de caráter didático, destinado a estudos e consultas sobre documentos que registram a História do Brasil. Voltada para professores, estudantes, historiadores e cientistas sociais e políticos, esta obra é também um guia para uma viagem através do 'tempo brasileiro'. Um guia que impulsiona o leitor para os momentos mais significativos da História do Brasil. Da Carta de Caminha ao impedimento de Collor de Mello, são mais de 300 documentos, dos quais 93 principais expostos na íntegra, e mais de 30 indicações bibliográficas apontadas pelo historiador Ivan Alves Filho.
Arquitetura contemporânea no Brasil.
BRUAND, Yves; Goldberger, Ana M. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2016. 398 p.
'Arquitetura contemporânea no Brasil', de Yves Bruand, apresenta um estudo sobre o conjunto dos promotores do movimento arquitetônico brasileiro. Warchavchik, Niemeyer, Lúcio Costa, Reidy, Rino Levi, Artigas e outros são objeto de análises rigorosas com respeito a suas realizações individuais e suas participações em conjuntos como o Ministério da Educação, Pampulha, Brasília, etc, bem como no tocante à contribuição e à significação deste trabalho para o processo artístico e cultural que os integra.
História da cidade.
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2015. 728 p.
A cidade, uma criação histórica particular, nem sempre existiu, mas começou em certo momento da evolução social e pode acabar, ou ser radicalmente transformada, em outro momento. Não existe por uma necessidade natural, mas por uma necessidade histórica, que tem um início e pode ter um término. O livro explica a origem da cidade no mundo antigo e também, na medida do possível, o seu destino.