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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Reforma da reforma: repensando a saúde.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 1997.

 

 

 

 

 

  

Reforma da Reforma discute, no primeiro capítulo, o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Estabelece comparações com os dilemas do funcionário do Estado em outros países, analisa os impasses do Planejamento e da Gestão dos serviços públicos, comentando algumas teorias referentes a esses temas. No Capítulo 2 é estudada a forma neoliberal de produzir e organizar a atenção à saúde, enfatizando a investigação dos processos de trabalho, do exercício do poder nas instituições e nas relações entre hospital e clientela. Discutem-se também os projetos e a práxis política e profissional dos atores componentes do bloco neoliberal. O terceiro capítulo descreve o processo de descentralização instituído no Brasil a partir de 1987 e as suas consequências sobre o modelo assistencial então vigente na área pública de saúde. No último capítulo são apresentadas propostas de reformulação da forma ele organizar a atenção à saúde na área pública, bem como dos métodos de planejamento, de gestão e da prática dos profissionais de saúde.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

   

 

“É melhor prevenir do que curar”: a higiene e a saúde nas escolas públicas gaúchas (1893-1928).

KORNDÖRFER, Ana Paula. “É melhor prevenir do que curar”: a higiene e a saúde nas escolas públicas gaúchas (1893-1928). São Leopoldo: Oikos;  Unisinos, 2016.

 

 

 

 

  

  

 

Este livro apresenta, com algumas poucas modificações, o texto da Dissertação de Mestrado que defendi junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos em 2007. Publicar este trabalho quase uma década depois da sua conclusão poderia ser uma oportunidade para revisá-lo, atualizá-la. Optei, entretanto, por resistir à tentação de reescrever o texto e publicá-lo praticamente inalterado, realizando apenas a supressão ou o enxugamento de algumas notas. Desde 2007, outros projetos de investigação abordaram temas relativos à história social da infância no Rio Grande do Sul. Porém, a questão central desenvolvida nesta pesquisa - o tratamento dado pelos governantes gaúchos às questões relacionadas à saúde e à higiene nas escolas públicas primárias do Rio Grande do Sul entre os anos de 1893 e 1928 - não foi revista e sua divulgação para um público mais amplo ainda me parece pertinente(Au.)

 

 

 

 

 

 

 

Narrativas sobre loucuras, sofrimentos e traumas. 

WADI, Yonissa Marmitt. Narrativas sobre loucuras, sofrimentos e traumas. Curitiba: Máquina de Escrever, 2016..  

 

 

 

 

 

 

 

 

As narrativas sobre loucuras, sofrimentos e traumas que são analisadas neste livro ( ... ) descentram o lugar da enunciação e estudam, por meio dos relatos de seus protagonistas, a experiência da dor, da enfermidade e do sofrimento, esses parâmetros tão difíceis de medir com as ferramentas da ciência positivista e "objetiva". Narrativas cujo suporte pode ser muito variado: cartas, histórias clínicas, diários, relatos autobiográficos, obras de criação, narrativas orais, etc. Toda uma literatura que nos oferece informação sobre a experiência da enfermidade, ou do trauma, na perspectiva do sujeito que a sofre, suas preocupações, suas angustias e seus medos. ( ... ) A loucura, a lepra e várias experiências traumáticas se reúnem em páginas que transmitem ao leitor emoções e experiências absolutamente interessantes e que demonstram que o sofrimento pode ser capaz de canalizar-se por meio da expressão oral ou escrita, de gerar uma cultura discursiva de consequências diversas, uma vez que a relação entre o que escreve e o que lê, entre o que fala e o que ouve, é quase sempre assimétrica e exige "pactos" sobre os quais movem-se elementos de autoridade, submissão ou resistência, que explicam as modalidades textuais e os conteúdos das distintas narrativas. (Rafael Huertas - CSIC-Madri/Espanha)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HFSE prossegue.

MORÍNIGO, Fábio C. HFSE prossegue. Rio de Janeiro: Access, 2016..  

 

 

 

 

  

  

 

Este livro, foi extremamente bem apresentado e introduzido por aqueles que o fizeram. Apresenta uma coletânea da produção científica deste HFSE, de 2005 a 2015. Reproduzir aqueles relevantes fatos citados, entendi que não acrescentaria conteúdo à obra. Preferi o caminho onde frutifica o âmago deste livro comemorativo. E assim, provocar reflexões sobre uma obra cristalizada e consolidada em um Hospital Geral, com sutilezas de literatura e orientações acadêmicas decorrentes. Tema em crescimento exponencial, e virtualmente utilizado por todos nós. Após quase 200 anos, retomamos à motivação neste livro - publicações médicas. Este é o tema desta obra. Esta obra vem envolvida por uma forte e densa história daqueles que a fizeram. Uma arena testemunha de inovações, incentivadas por Aluysio de Sales Fonseca, sempre se projetando no cenário médico nacional. (Leslie de Albuquerque Aloan)

 

 

 

 

 

 

 

  

 

À procura de um mundo melhor: apontamentos sobre o cinismo em saúde.

CASTIEL, Luis David; XAVIER, Caco; MORAES, Danielle Ribeiro de. À procura de um mundo melhor: apontamentos sobre o cinismo em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2016.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Outrora uma corrente filosófica orientada à virtude naturalista e antagônica às falsidades sociais, aquilo que hoje chamamos de cinismo, conceito imerso em desfaçatez e hipocrisia, acaba por ser largamente encontrado na construção de instruções morais e prescrições salutares da contemporaneidade. Da produção de saberes à construção de políticas públicas, é possível, com um olhar mais agudo, identificar vícios de interesses, motivações econômicas ou contradições que atentam para a liberdade do indivíduo e suas subjetividades. De forma atenta e intrépida, os autores buscam discutir as eventuais contradições e incertezas que permeiam o conhecimento no campo da saúde em face dos riscos. Até que ponto o autocuidado e a promoção da saúde são colocados como agentes biopolíticos e dependentes do neoliberalismo? A medicalização pertinaz é mais benéfica ou oportuna à saúde da coletividade ou às estratégias mercadológicas? A que se presta o inquietante publicacionismo acadêmico no âmbito da saúde? Que relações, motivações e implicações há do moralismo sobre as políticas e condutas sanitárias?  
(Cassius S. Palhano Silva  - Médico sanitarista e pesquisador -  ENSP, Fiocruz.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Educação, drogas e saúde: uma experiência com educadores de programas sociais (RJ, Brasil). 

MONTEIRO, Simone; REBELLO, Sandra; BRANCO, Cristina Castello; CRUZ, Marly. Educação, drogas e saúde: uma experiência com educadores de programas sociais (RJ, Brasil). Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

 

 

 

 

  

  

 

É com enorme satisfação que participamos da edição desta publicação, que traz os aprendizados do projeto Saúde e Drogas: Desenvolvimento e Avaliação de Ações Educativas em Programas Sociais. Implementado ao longo de 17 meses, o projeto nasceu de uma aproximação entre o Instituto C&A e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ), para a criação de uma ação pioneira no campo da educação sobre drogas. O objetivo era formar, em caráter piloto, educadores de instituições sociais apoiadas pelo Instituto C&A no Rio, para a prevenção do uso indevido de drogas entre jovens. Catorze instituições envolvidas direta ou indiretamente com a educação de crianças e adolescentes aceitaram nosso convite de integrar a proposta. O trabalho começou em fevereiro de 2006 e incluiu a realização de oficinas formativas, a implantação de ações nas instituições para prevenir o consumo de drogas, a avaliação das atividades desenvolvidas e, por fim, a sistematização da experiência. (...) à luz de tudo o que essa iniciativa conjunta produziu, desejamos que os resultados da nossa parceria sejam capazes de produzir impactos verdadeiramente positivos frente a uma demanda social de relevância indiscutível.  (Paulo Castro - Instituto C&A)

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Federação Brasileira de Hospitais: cinco décadas.

LINCOLN, Guta (Coord.). Federação Brasileira de Hospitais: cinco décadas. Brasília, D.F: F.B.H, 2013. 

 

 

 

  

 





Este livro apresenta nossa história nos diferentes momentos e é um documento dos desafios que a Federação Brasileira de Hospitais enfrentou e vem enfrentando nestas cinco décadas de existência. Agradeço a todos pelo apoio que nunca nos faltou na nossa instituição, tendo como resultado a ampliação e melhoria do atendimento de saúde à população brasileira. Nunca abandonamos a luta em defesa dos hospitais privados brasileiros e acreditamos que temos ajudado a escrever a história do setor saúde no Brasil.
(Au.)

 

 

 

 

 

  

 

  

Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas profissionais.

BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.

 

 

 

 

  

  

 

O livro de Maria Inês Souza Bravo enfoca, de forma direta e exaustiva, como a questão da saúde se inseriu no período histórico que vai do golpe de 1964 à conclusão do que se convencionou chamar de "transição democrática", detendo-se em particular na atuação - e lacunas - do serviço social dentro das lutas sociais pela democratização dos serviços públicos de saúde. Recaem nas mãos dos assistentes sociais responsabilidades muito maiores do que aquelas que já desempenhavam quando o déficit social era assumido como tarefa do regime democrático restabelecido. Agora se trata de, com uma das mãos, cumprir as funções profissionais nos pontos em que a sociedade dessangra quando a injustiça foi instaurada como política de Estado e, com a outra, lutar pelo desmascaramento do consenso neoliberal e pela criação de uma nova hegemonia popular, democrática, com alma social. Para isso, o livro de Maria Inês fornece munição essencial. (Emir Sader.)