Casa de Oswaldo Cruz

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

GADELHA, Paulo; NORONHA, José Carvalho de; DAIN, Sulamis (Orgs.) et. al. Brasil saúde amanhã: população, economia e gestão. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2016. 220 p.  

 

 

 

 

 

  

O livro Brasil Saúde Amanhã: população, economia e gestão abrange campos de aplicação de conhecimentos que impactam diretamente na saúde, e, nesse sentido, o exercício de prospecção passa a ser uma reflexão maior, ou seja, busca pensar o país. Aqui o leitor encontrará ensaios que trabalham sobre a probabilidade de futuros para a saúde em um contexto de políticas econômicas e sociais, abarcando temas como cenários políticos, demografia, gestão pública e aspectos macroeconômicos. Com este passo a Fiocruz se habilita a participar ativamente do planejamento nacional de longo prazo no campo das políticas de saúde, contribuindo para a discussão das opções estratégicas do país, a partir da situação presente, e considerando as possibilidades do futuro, com base na elaboração de subsídios para a preparação de ações de governo. E, ainda, cumpre sua missão de produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias voltados para o fortalecimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).  (José Gomes Temporão - Ministro da Saúde, 2007-2011.)

 

 

 

 

 

 

   

 

STEPAN, Nancy Leys. Eradication: ridding the world of diseases forever? New York: Cornell University, 2015. 309 p.  

 

 

 

 

  

  

 

The purpose of this book is to examine the origins, historical development, impact and controversies surrounding disease eradication as a goal in the international public health. My aim in this book is to answer some of these questions. When we speak of eradication campaigns, we are speaking of a characteristic form of public health intervention that has put it stamp on public health in the international arena. Historically, the adoption of eradication of disease as a goal has reflected enormous confidence in medical science and technical interventions, in the possibilities of international cooperation, and in public health know-how. At the same time, the sheer difficult of achieving the absolutist goal makes eradication's pursuit as a key strategy in the international health highly problematic. My goal, then, is to identify the characteristic features of an influential model of public health, and to evaluate eradication's histories for what we might call their 'useful ambiguities'. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

CARDOZO, José Carlos da Silva; SILVA, Jonathan Fachini da; CESAR, Tiago da Silva (Orgs.) et. al. História das crianças no Brasil Meridional. São Leopoldo: Oikos, 2016. 470 p.  

 

 

 

 

 

 

 

 

A história da infância destaca-se há tempo como uma área capaz de provocar reviravoltas no olhar tanto de pesquisadores como do público geral sobre uma questão candente da atualidade: políticas de proteção e interação com crianças e adolescentes hoje. Para melhor entender essa questão e contribuir com sugestões concretas, é preciso levar em consideração a tremenda complexidade das dinâmicas em jogo em cada nova situação. E, para desenvolver essa maneira compreensiva de ver o mundo, nada melhor do que aproveitar as lições da história. Em História das crianças no Brasil Meridional, os autores ajudam-nos nessa tarefa colocando perguntas sobre momentos do passado - em particular a virada do século XIX para XX -, que permanecem, ainda hoje, de grande relevância. Mantendo como norte a ideia das sensibilidades historicamente forjadas, os colaboradores deste livro procuram descrever a multiplicidade de experiências de infância. Usando as mais variadas técnicas - de entrevistas que vasculham a memória de anciãs à pesquisa em documentos, cartórios, revistas e imagens dos séculos passados. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEIXEIRA, Luiz (Org.). Câncer de mama e de colo de útero: conhecimentos, políticas e práticas. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2015. 250 p. 

 

 

 

 

  

  

 

As estimativas indicam que em cinco anos o Brasil terá mais de 25 milhões de idosos. Nesse contexto, os padrões comportamentais e a condições ambientais e socioeconômicas produzirão níveis epidêmicos de diabetes tipo dois, doenças cardiovasculares e cânceres. Esta realidade vem gerando novas preocupações no campo da elaboração de políticas públicas, com o aumento das ações direcionadas às doenças crônico-degenerativas, como o câncer, que, de acordo com o Inca, já representa a segunda causa de morte da população brasileira. Este livro aborda especificamente os cânceres de mama e de colo de útero, explorando aspectos históricos e atuais do conhecimento da doença, as intervenções da saúde pública e como as mulheres lidam com essas intervenções. (Org.)

 

 

 

 

 

 

 

  

 

GOMES, Angela de Castro (Coord.). Personagens e imagens de uma cidade. Rio de Janeiro: Mauad, 2001. 138 p.

 

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A cidade se desenha no horizonte para quem, de barca, chega a Niterói. A cidade se define nas palavras daqueles que, durante uma entrevista, reconstroem a sua memória através das próprias lembranças. Este entrelaçamento de palavras e imagens produz um resultado que, em muito, supera os cartões-postais e descrições de viajantes que já passaram por Niterói. O produto deste "trabalho de memória" renova nosso conhecimento sobre a cidade, ao mesmo tempo em que instrui as novas gerações sobre os usos do passado. O projeto que originou este livro foi desenvolvido entre os anos de 1999 e 2000, quando eu era coordenadora do LABHOI/UFF. Dentre seus objetivos constava a aproximação entre a Universidade e a comunidade que a abriga, reiterando uma prática que vem sendo implementada pelo LABHOI em diferentes projetos sobre a história local. (Coord.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LIMA, Carla Moura; BUENO, Leonardo Brasil (Orgs.). Território, participação popular e saúde: Manguinhos em debate. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 104 p.  

 

 

 

 

  

  

 

Compartilhar diversos olhares sobre os desafios, possibilidades e limites colocados no cotidiano para gestão social participativa em "territórios de exceção" - comunidades de favelas configuradas como espaços de supressão dos direitos civis e sociais - faz parte dos objetivos do livro Território, participação popular e saúde: Manguinhos em debate. A obra é organizada por Carla Moura Lima e Leonardo Bueno Brasil, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). O livro propõe reflexões sobre experiências de estreitamento das relações entre governos e sociedade civil, para que os esforços se transformem em políticas públicas territorializadas geridas de forma participativa e com êxito para a melhoria da qualidade de vida nesses territórios. (Org.)

 

 

 

 

 

 

  

 

 

TELES, Nair; MATTA, Jairo Jacques da; SANTO, Wanda Espírito (Orgs.). Políticas de controle do HIV/AIDS no Brasil e em Moçambique. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2016. 233 p. 

 

 

 

  

 

Reúne capítulos de autores moçambicanos e brasileiros, que apresentam temáticas diversas e buscam dialogar entre si, oferecendo um panorama daquilo que em ambos os países é hoje prioritário. As relações sociais e comunitárias, a participação social e as características dos sistemas e das políticas de saúde inerentes aos dois países são aspectos que perpassam toda a obra, principalmente a busca pela superação de problemas de saúde vitais como o HIV/Aids. O livro evidencia diferenças nos rumos trilhados, nas experiências vividas e nas conjunturas socioeconômicas, políticas e culturais entre Moçambique e Brasil, mas também demonstra que há um eixo comum: a certeza de que a saúde é um direito humano inalienável.

 

 

 

 

 

  

 

  

MERRITT, Jane; REILLY, Julie A. Preventive conservation for historic house museums. Laham: Altamira, 2010. 201 p.

 

 

 

 

  

  

 

Preventive conservation for historic house museums is a primer on the preventive care practices that these unique sites need to slow the rate of deterioration and prevent damage, and wear to the property and its collections. It proposes a collaborative approach to preservation planning that is based on interdisciplinary research, critical thinking, and observation rather than rote maintenance schedules and everyday residential cleaning practices. The authors recommend that sites have documents and plans in place that direct the intellectual and physical control of the collections and site. (Au.)