Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

The private science of Louis Pasteur.

GEISON, Gerald L. The private science of Louis Pasteur. New Jersey: Princeton University, 1995.

 

 

 

  

From the day I began this project, I have been asked why we needed yet another study of Louis Pasteur. His career had already been fulIy described so many times, beginning with the standard two-volume biography by his son-in-law, René ValIery-Radot, published in French in 1900 and translated into English a year later. My response was and is fourfold. First, René Vallery-Radot's standard biography, for all of its detail and other virtues, is hagiographic through and through, and much of the subsequent biographical literature is derivative and similar in tone. Second, the last major-in fact still the best-scientific biography of Pasteur, René Dubos’s Louis Pasteur: Free Lance of Science was published almost half a century ago, in 1950. Third, none of the book-length biographies of Pasteur meet current scholarly standards; even Dubos's widely admired book lacks footnotes or other scholarly apparatus, so the sources of his insights are often obscure. Fourth, and most important by far, students of the Pastorian saga can now draw on a vast collection of manuscript materials deposited at the Bibliotheque Nationale in Paris. This stunning archival colIection became generalIy available to scholars as long ago as the mid-1970s, but surprisingly little use has been made of it thus far. Particularly revealing, I think, are the one hundred or so unpublished laboratory notebooks Pasteur left behind, and they serve as crucial sources for the reassessment of his life and career that this book represents. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

Oficina de estudos da preservação: Coletânea III.

CORREIA, Maria Rosa (Org.). Oficina de estudos da preservação: Coletânea III. Rio de Janeiro: Iphan, 2014.

 

 

 

 

 

 

  

  

 

Passados mais de 75 anos desde a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan, nos contempla o fato de que alguns conceitos de nosso trabalho diário - durante muito tempo entendido como reduto de especialistas - finalmente extrapolaram os muros da instituição e alcançaram o domínio da população em geral. O primeiro deles, naturalmente, foi o instrumento do "tombamento", ferramenta forte e amplamente utilizada, figurando como protagonista da preservação de importantíssimos bens urbanos e artísticos país afora, incluindo, é claro, amplo acervo no Rio de Janeiro. Contudo, o desenrolar dos debates no campo da preservação conduz à pauta um entendimento mais amplo do conceito de patrimônio, resultando em uma atuação mais ramificada e transversal às políticas públicas que tangenciam a questão, tais como a política urbana e a política habitacional. [...] Naturalmente, numa instituição na qual a preservação da memória resulta num dos pilares de sua existência, um projeto de tamanha importância não poderia deixar de registrar sua trajetória e a de seus componentes. Desta forma, dando sequência à série de publicações atreladas ao "Oficinas", como é carinhosamente chamado o projeto, apresentamos aqui a Coletânea III, que reúne artigos de palestrantes convidados a se apresentarem em 2006 e 2007, além de outros dois textos, ao final da publicação, referentes ao ano de 2005. Como pode ser observado, o conjunto da obra atesta a amplitude e pertinência dos temas abordados, resultado do afinco da coordenação do projeto em garantir a representatividade do caráter diverso de nosso patrimônio na pauta dos debates. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

Aleixo de Vasconcelos: notas bio-bibliográficas.

CUNHA, Ciro Vieira da; VASCONCELOS, Lina de. Aleixo de Vasconcelos: notas bio-bibliográficas. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1966.

 

 

 

 

 

 

Esta biografia de Aleixo de Vasconcelos foi elaborada pelo distinto médico e ilustre escritor Ciro Vieira da Cunha, diante de provas e documentos escrupulosamente colecionados e carinhosamente conservados pela viúva do saudoso cientista. Cuida-se, assim, de um trabalho fundamentado na verdade e iluminado pela justiça, digno da memória daquele que soube servir a Medicina com o espirito e com o coração. (Lina de Vasconcelos.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

   

História sincera da república de 1930 a 1960.

BASBAUM, Leôncio. História sincera da república de 1930 a 1960. São Paulo: Alfa-Omega, 1976.

 

 

 

 

 

 

  

 

 O autor desta obra, História Sincera da República, através de um estudo crítico da História do Brasil, busca, antes de mais nada as origens das nossas dificuldades nacionais. A principal característica dessa obra é sem dúvida a sinceridade. Nela, os velhos mitos consagrados pelos historiadores oficiais ou para-oficiais, não são aceitos somente porque foram lançados e confirmados por autores igualmente consagrados; são todos submetidos à crítica dos argumentos lógicos e dos fatos históricos. Pode negar-se ao trabalho outras qualidades, é possível não concordar com muitas das teses defendidas pelo 'autor, mas uma característica pelo menos não se lhe poderá tirar, a da originalidade. Essa originalidade se encontra no método ex-positivo e no método interpretativo, ambos jamais usados antes em qualquer livro de História no Brasil ou do Brasil. Finalmente poderíamos mencionar uma terceira qualidade: a de pioneiro. Trata-se da primeira tentativa de interpretação científica da História do Brasil. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 


Alfredo Monteiro: anatomista, cirurgião, professor e veterano de duas guerras mundiais.

CARNEIRO, Paulo Cesar Alves. Alfredo Monteiro: anatomista, cirurgião, professor e veterano de duas guerras mundiais. Rio de Janeiro, 2015.

 

 
   

Alfredo Monteiro foi e continua sendo essencial em minha vida, acredito para muitas gerações atual e futura. Li e reli todas suas obras, principalmente as direcionadas ás Técnicas Operatórias, que foram importantes na minha formação acadêmica e profissional, mais precisamente na prática clínico-cirúrgica. Ele foi um homem trabalhador, esforçado, disciplinado e disciplinador. Foi um homem de gênio, muito inteligente, autodidata, culto, corajoso e que viveu intensamente com parcos recursos financeiros. Tornou-se um grande anatomista, cirurgião e professor universitário. Participou como médico voluntário de duas guerras mundiais, atuando em hospitais na França e na Itália. Aprendi muito com os seus discípulos, assistentes e seguidores de sua Escola Anatomocirúrgica, principalmente com o professor Humberto Barreto - O cirurgião que mais conheceu Anatomia Humana, na qualidade de pós-graduando, no Laboratório de Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFRJ, quando cursei Mestrado e Doutorado em Medicina (Cirurgia Geral). [...] Assim procuro resgatar o seu nome do esquecimento, pois como dizem alguns "imortais": 'quem tem seu nome lembrado vive'.  (Paulo Cesar Alves Carneiro - Professor do Departamento de Cirurgia - Faculdade de Medicina - UFRJ. Livre Docente, Doutor, Mestre, Especialista, Ex-residente, Médico, Bacharel e Licenciado em Filosofia)

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

  

Nationalizing Science: Adolphe Wurtz and the battle for French Chemistry

ROCKE, Alan J. Nationalizing Science: Adolphe Wurtz and the battle for French Chemistry. Cambridge: MIT, 2001.

 

 

 

 

 

 

 

  

 

After looking at the early careers of Wurtz’s two mentors, Liebig and Jean-Baptiste Dumas, Rocke describes Wurtz’s life and career in the politically complex period leading up to 1853. He then discusses the turning point in Wurtz’s intellectual life – his conversion to the “reformed chemistry” of Laurent, Gerhardt, and Williamson – and his efforts (social and political, as well as scientific) to persuade his colleagues of the advantages of the new chemistry. He examines the effects of political patronage (or the lack thereof) and of the French government’s insufficient material support of chemistry during the middle decades of the century. From there Rocke goes on to examine the rivalry between Wurtz and Marcellin Berthelot, the debate over atoms versus equivalents, and the reasons for Wurt’z failure to win acceptance for his ideas. The story offers insights into the changing status of science in this period and helps to explain the eventual course of both French and German chemistry. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Histoire des grands scientifiques français: d’Ambroise Paré à Pierre et Marie Curie

SARTORI, Éric. Histoire des grands scientifiques français: d’Ambroise Paré à Pierre et Marie Curie. Saint-Amand-Montrond: Plon, 1999. 


 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

Si les Français connaissent bien leurs écrivains, leurs artistes, ils ignorent trop leurs savants. Ce livre raconte l'histoire d'un grand pays scientifique à travers la vie de quelques-uns de ses savants les plus éminents. De Paré aux Curie, en passant par Viète, Descartes, Ferrnat, Lavoisier, Laplace et l' école française de physique mathématique, Cuvier, Ampère, Bernard, Pasteur, Poincaré et bien d'autres, un extraordinaire destin scientifique s' écrit : invention de l' algèbre, de Ia géométrie analytique, de l' optique géométrique, de Ia chimie moderne, de Ia médecine expérimentale, de l' électrodynamique, découverte du monde des microbes, de Ia radioactivité et de l' atome ... Au-delà des biographies, en relatant Ia vie et l' oeuvre de savants renommés, cet ouvrage permet de mieux faire connaître et comprendre une activité bizarre, Ia recherche scientifique. Passionné par Ia vulgarisation scientifique, l' auteur a expliqué l' apport de chaque savant de façon compréhensible par tous. (Au.)

 

    

 

 

 

 

 

 

 

Hidden histories of science.

SILVERS, Robert B. (Ed.) Hidden histories of science. New York: New York Review, 1995. 

 

 

 

 

 

 

 

   

Jonathan Miller, Oliver Sacks, and Daniel Kevles show how and why some discoveries and insights emerge with great promise, only to be discarded or forgotten, then re-emerge as important years later. Richard Lewontin and Stephen Jay Gould suggest deep and largely unacknowledged distortions in the way scientists and popularizers alike conceive the structure of the world and its natural history. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A recepção de Freud em Portugal (1900-1956).

QUEIRÓS, Alírio. A recepção de Freud em Portugal (1900-1956). Coimbra: Universidade de Coimbra, 2009.


 

 

 

 

 

 

 

 

Esta obra trata da recepção de Freud e da psicanálise em Portugal. Verificar a presença do mestre de Viena em Portugal, desde o início do século até à comemoração do centenário do seu nascimento, impunha calcar os diversos caminhos que o conhecimento percorreu neste meio século. É sobretudo nas camadas intelectuais e científicas, especialmente nas congêneres da psicologia e psiquiatria, que encontramos ecos da marca Freudiana. Este estudo é um trabalho de história da cultura científica e como tal propicia um diálogo entre os textos de Freud e as fontes portuguesas que espalham a recepção de Freud em Portugal. (Au.)