Fundao Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Therapeutic revolutions: medicine, psychiatry and American culture, 1945-1970.

HALLIWELL, Martin. Therapeutic revolutions: medicine, psychiatry and American culture, 1945-1970. New Brunswick: Rutgers University Press, 2013.

 

 

 

 

  

Therapeutic Revolutions examines the evolving relationship between American medicine, psychiatry, and culture from World War II to the dawn of the 1970s. In this richly layered intellectual history, Martin HalliweIl ranges from national politics, public reports, and healthcare debates to the ways in which film, literature, and the mass media provided cultural channels for shaping and challenging preconceptions about health and illness. Beginning with a discussion of the profound impact of World War II and the Cold War on mental health, Halliwell moves from the influence of work, family, and growing up in the Eisenhower years to the critique of institutional practice and the search for alternative therapeutic communities during the 1960s. Blending a discussion of such influential postwar thinkers as Erich Fromm, William Menninger, Erving Goffman, Erik Erikson, and Herbert Marcuse with perceptive readings of a range of cultural texts that illuminate mental health issues-among them Spellbound, Shock Corridor. Revolutionary Road, and I Never Promised You a Rose Garden - this compelling study argues that the postwar therapeutic revolutions closely interlink contrasting discourses of authority and liberation. (Au.)

 

 

 

 

   

 

Males do sertão: alimentação, saúde e doenças em Goiás no século XX.

MAGALHÃES, Sônia Maria de. Males do sertão: alimentação, saúde e doenças em Goiás no século XX. Goiânia: Cânone Editorial, 2014.

 

 

 

 

  

  

 

O livro que o leitor tem em mãos apresenta minuciosa pesquisa sobre o papel determinante da alimentação na ocorrência de doenças no estado de Goiás. O trabalho sustenta-se em vasta pesquisa documental e aloja-se no contexto da Nova História, que privilegia aspectos da cultura material como a alimentação, a saúde e as doenças, peculiarmente no domínio da História Cultural. A autora mostra que o repasto cotidiano dos goianos não passou por mudanças significativas na transição dos séculos XVIII para o XIX. Continuaram a comer farinha de milho e de mandioca, acompanhada de carne-seca, quando era possível, e frutos silvestres provenientes do cerrado. Aliás, esse bioma foi importantíssimo para essa gente, que vivenciou longos períodos de escassez de víveres e, por vezes, enfrentou episódios de fome declarada. As recorrentes crises de fome e a carestia dos mantimentos determinaram as possibilidades e as preferências alimentares dessa gente. Mesmo as pessoas mais abastadas, em diversos momentos, sofreram os efeitos daquela conjuntura de dificuldades. Os desprovidos de renda, mormente os livres pobres e escravos, periodicamente padeciam de fome e mesmo em condições normais de abastecimento sofriam privações. Se essa dieta restrita saciou a fome de muitos, ao longo do tempo criou brechas para a instalação de inúmeras doenças. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

Trabalhadores, boêmios, ébrios e alcoólatras: tensões sociais no consumo de bebidas alcoólicas em Fortaleza (1915-1935).

COSTA, Raul Max Lucas. Trabalhadores, boêmios, ébrios e alcoólatras: tensões sociais no consumo de bebidas alcoólicas em Fortaleza (1915-1935). Fortaleza: Edições UFC, 2015.

 

 

 

 

 

 

  

  

 


Este livro nasceu de uma interrogação histórica sobre uma prática urbana aparentemente banal, sem importância, dada sua presença íntima na vida cotidiana: o consumo de bebidas alcoólicas. Historicamente, o beber etílico se constituiu como uma prática sociocultural reveladora das tensões entre consumidores e discursividades normativas. A expansão urbana de Fortaleza nos primeiros decênios do século XX não foi isenta de contradições e conflitos sociais. A preocupação com o consumo etílico mobilizou instituições médicas, trabalhistas, religiosas e governamentais. Ao mesmo tempo, novas bebidas e espaços de consumo surgiram na cidade. Consumir cachaça, cerveja, vinho, dentre outras bebidas demarcava uma distinção social entre seus consumidores, da mesma forma que frequentar restaurantes, bares, tabernas ou bodegas. O beber em excesso passou a ser cada vez mais classificado como alcoolismo e a embriaguez noticiada diariamente nos jornais como contravenção. Nesse campo discursivo, a preocupação com o corpo saudável, produtivo e com as regras de civilidade gerou representações opostas: cidadãos trabalhadores e ébrios habituais. O boêmio era a negação dessa bipolaridade. Nem trabalhador, nem ébrio. Para além da discursividade antialcoólica, é possível visualizar um outro campo de tensões: amigos, amantes, vizinhos, inimigos, colegas de profissão, comerciantes e fregueses que em torno do beber estabeleciam relações de proximidade e de conflito.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

  

   

The Madame Curie Complex: the hidden history of women in Science.

DES JARDINS, Julie. The Madame Curie Complex: the hidden history of women in Science. New York: The feminist press, 2010.

 

 

 

 

  

 

Julie Des Jardins uncovers the stories of prominent women scientists-from RacheI Carson to Jane Goodall to the women of the Manhattan Project - to explore how women have employed different scientific methods, asked new questions, come up with original explanations, and forever transformed scientific inquiry. The Madame Curie Complex gives fresh insight into the barriers and successes for women in science, and sheds light on the way our cultural ideas of gender have shaped the profession. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  


Medicine Avenue: the story of medical advertising in America.

ASSOCIATION OF MEDICAL PUBLICATIONS. Medicine Avenue: the story of medical advertising in America. New York: Medical Advertising Hall of Fame, 1999.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

   

Medicine Avenue: The Story of Medical Advertising in America recounts the origins of medical advertising and the heady days of the 1950's - the industry's "Golden Age" - and traces the beginnings of the handful of art studios and ad agencies that were on the scene when the promotional boom occurred. It follows the pharmaceutical industry's collision with Senator Kefauver and the legislated regulation of Rx promotion in the 1960's which, thanks to a steady stream of breakthrough pharmaceuticals, barely impeded the continued growth in medical advertising. The history covers the events of the 1970's and 1980's - acquisition of medical agencies by large consumer agencies, geographic dispersal, and the growth of overseas brand offices - and concludes with the arrival of direct-to-consumer advertising (DTC), which finds the Rx industry entering a new phase.  (Au.)

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

  

Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha.

MECHI, Patricia Sposito. Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2015.

 

 

 

 

 

 

  

 

Fruto de mais de cinco anos de pesquisa, este livro inova em vários aspectos a historiografia sobre a luta que se desencadeou na região do Araguaia contra a ditadura militar iniciada em 1964. Comprova-se assim, mais uma vez, que para uma boa produção acadêmica, que revele um amadurecimento intelectual capaz de trazer contribuições substanciais à historiografia, é preciso muita dedicação à análise das fontes. Além disso, é fundamental a leitura sistematizada da bibliografia sobre o tema, de forma a permitir cotejar o que os autores dizem sobre o assunto com as informações reveladas pelas fontes primárias. Somente desse modo é possível identificar, como se faz em toda ciência, o que se mantém comprovado, aquilo que se refuta diante de novas evidências e quais avanços para o conhecimento da concretude social pode trazer um trabalho acadêmico. Patricia Mechi analisa a resistência armada contra a ditadura bonapartista durante a década de 1970, situando as trajetórias, representações e práticas dos camponeses, dos militantes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e dos militares que a engendraram. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Percursos na História do Livro Médico (1450-1800).

COSTA, Palmira Fontes da; CARDOSO, Adelino (Org.). Percursos na História do Livro Médico (1450-1800). Lisboa: Edições Colibri, 2011.

 

 

 

 

 

 

   

 

Foi num contexto de celebração do livro e da cultura literária da medicina que surgiu esta publicação, que se inscreve no âmbito das actividades desenvolvidas pelo projecto "Filosofia, Medicina e Sociedade". O ponto de partida foi o colóquio internacional O livro, o corpo e a arte médica, 1450-1800/ Books, Bodies and Medical Art, 1450-1800 realizado na Biblioteca Nacional de Portugal entre 30 de Junho e 2 de Julho e que constituiu o ponto alto do programa científico que acompanhou a exposição Arte Médica e Imagem do Corpo, patente na mesma instituição entre 7 de Abril e 30 de Julho de 2010. O presente volume tem como base uma selecção dos trabalhos apresentados neste colóquio, a que se juntaram textos de Adelino Cardoso, Guido Giglioni, Hélio Pinto, Inês de Ornellas e Castro e Palmira Fontes da Costa. O principal objectivo desta obra é o de colocar em lugar de destaque o papel central dos livros na história do saber médico do século XV aos finais do século XVIII. Pretende-se dar conta de novas abordagens pertinentes à sua história e proporcionar estudos detalhados sobre a leitura e recepção de determinadas obras deste período. A par da especificidade da medicina no período histórico considerado e da relevância de conceitos e conjecturas inovadoras, tem-se como propósito evidenciar o papel dos livros, as suas características, histórias e respectivas audiências nos processos de formação, circulação e desenvolvimento do saber e práticas médicas. (Au.).

 

 

  

 

 

 

 

 

    

Naturaleza y diversidad humana: estudios evolucionistas. 

GUTIÉRREZ LOMBARDO, Raul. MARTÍNEZ CONTRERAS, Jorge; VERA CORTÉS, José Luis (Ed.). Naturaleza y diversidad humana: estudios evolucionistas. México, DF: Centro de Estudios Filosóficos, Políticos y Sociales Vicente Lombardo Toledano, 2003.

 

 

 

 

 

   

Los artículos reunidos en este libro fueron casi en su totalidad publicados en Ludus Vitalis. Revista de filosofía de las ciencias de la vida. EI objetivo de publicarlos en un volumen especial es el de conformar un compendio general acerca del estado en que se encuentra el estudio de la naturaleza y la diversidad humanas. Estas contribuciones constituyen lo que bien podríamos considerar como el panorama actual del conocimiento que existe sobre la evolución de la especie humana, visto desde las perspectivas de disciplinas científicas como la paleoantropología, la taxonomía y la biología evolutiva. Es importante mencionar que la mayoría de los trabajos aquí reunidos pertenece a autores de primerísimo nivel, convocados en dos ocasiones por el profesor Camilo José Cela-Conde, director del Laboratorio de Sistemática Humana de la Universidad de las Islas Baleares, España, para participar en dos coloquios internacionales organizados por él. El primero, para rendir homenaje al profesor Phillip V. Tobias (Palma, mayo de 1996) y, el otro, para discutir e intentar dar una solución al problema clasificatorio de los humanos y los simios, puesto de manifiesto por el auge de la genética molecular (Palma, febrero deI 2000). (Au.)