Fundação Oswaldo Cruz

Webmail

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

As origens da burguesia.

PERNOUD, Régine. As origens da burguesia. 2 ed. rev. atual. Lisboa: Publicações Europa-America, 1969.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Que é a burguesia? Quais as suas origens? Quais os traços de natureza econômica, política e social e a filosofia da vida que a têm definido ao longo da história? Régine Pernoud, a autora deste livro, que ora publicamos em 2.ª edicão, revista e actualizada de acordo com a mais recente edição francesa, a 4.ª, responde, com objectividade, segurança e poder de síntese, a estas questões num estudo histórico-sociológico onde o leitor poderá acompanhar a formação, evolução e consolidação da sociedade burguesa, a sua luta e a sua marcha para a conquista do poder económico, político e social. Régine Pernoud centra a sua investigação sobre acontecimentos da história de França que vão desde o feudalismo à revolução de 1789 e ao Directório, mas o interesse do tema transcende os limites da história nacional de um país. E a autora consegue proporcionar-nos o quadro fundamental da evolução histórica europeia, fornecendo-nos uma série de dados cujo conhecimento se torna indispensável a todos aqueles que desejem compreender os mecanismos e estruturas da própria sociedade ocidental contemporânea. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pontes e muralhas: diferença, lepra e tragédia no Paraná do século XX

OLINTO, Beatriz Anselmo. Pontes e muralhas: diferença, lepra e tragédia no Paraná do século XX. 2. ed. Guarapuava: Unicentro, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É daquela tese, intitulada "Pontes e Muralhas: diferença, lepra e tragédia", que se originou o livro do qual tenho o imenso prazer de escrever este breve prefácio, nesta que é sua segunda edição. O livro que manteve o mesmo e belo título da tese teve sua primeira edição em 2007 e foi o primeiro no Paraná e um dos primeiros no Brasil a abordar a problemática da lepra. Porém, não o fez só sob o prisma do isolamento ou do processo de institucionalização, abordagem presente em tantas outras obras sobre temáticas relacionadas às doenças consideradas contagiosas ou mesmo assustadoras, como sua sucessora no imaginário ocidental do medo, a loucura. A abordagem desenvolvida por Beatriz foi além da usual, porém não menos importante, e analisou a própria "condição humana" ou a oposição entre humano e não-humano da identificação e institucionalização da doença e dos doentes. O caminho traçado pela autora foge da construção dual opressão /vitimização muito comum em trabalhos em torno de temas que relacionam a ação de segmentos das elites e grupos profissionais, como os médicos de que fala Beatriz, sobre "problemas sociais" visualizados / construídos por eles e relacionadas às populações pobres, como as das zonas rurais paranaenses do início do século XX. (Yonissa Marmitt Wadi.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viagens do olhar: relatos de viajantes e a construção do sertão brasileiro (1783-1822).

BONATO, Tiago. Viagens do olhar: relatos de viajantes e a construção do sertão brasileiro (1783-1822). Guarapuava: Unicentro, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 


O interior do nordeste da América portuguesa foi pouco visitado por europeus até o século XVIII. Raros foram os conquistadores, tanto espanhóis quanto portugueses, que enfrentaram a longa jornada até o coração do sertão americano. Esse panorama mudou na segunda metade do século XVIII. Com um grande incentivo da Coroa portuguesa, muitos viajantes percorreram grande parte do esparso território português no Novo Mundo. Dessa forma, somente nas últimas décadas do período colonial é que a metrópole lusa conheceu um pouco o interior do território que hoje forma o Brasil. Mesmo em fins do século XIX, com a república do Brasil já constituída, muitos eram os relatos, notícias e descrições de viagens que mostravam regiões ainda praticamente desconhecidas do imenso e novo país. O presente livro traz a análise de um conjunto de relatos de viagem, escritos por naturalistas, cientistas, militares, religiosos e curiosos que percorreram o sertão do Nordeste, com o objetivo de compreender como foi construída a paisagem da região. Vale lembrar que a análise do sertão feita aqui parte da perspectiva de quem o visitou, no final do período colonial. As páginas que seguem não mostram o sertão como ele era no século XVIII. Mas como os viajantes que o percorrem o viam e descreviam.
 (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Saneamento e sertão: discursos médicos, política sanitária e colonização no Paraná.

RIZZO, Deisi das Graças. Saneamento e sertão: discursos médicos, política sanitária e colonização no Paraná. Guarapuava: Unicentro, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tive o prazer de orientar esse trabalho, no qual Deisi buscou discutir o processo de ocupação do oeste do estado do Paraná, na década de 1950. Para tanto, trabalhou com os discursos de autoridades do governo paranaense e de médicos sanitaristas, contrapondo-os aos discursos elaborados por representantes das empresas colonizadoras e dos próprios colonos, que migraram do Rio Grande do Sul para aquela região. Nesse sentido, ela explorou, inicialmente, as concepções que norteavam os discursos sanitários da década de 1950 e as imagens que os governantes procuravam construir com a ocupação institucional do Oeste; em seguida, investigou as ações governamentais propostas (ou realizadas) para enfrentar os problemas relativos às doenças e ao saneamento da região; ao final, olhou para o processo de colonização, "apontando suas relações com as concepções sanitaristas". Assim, ficou ressaltada a intervenção (ainda que nominal) do governo do estado do Paraná nas ações de colonização, orientadas, naquele momento, por preocupações de cunho sanitário: era preciso ocupar a região, mas ocupá-la dentro de determinados padrões, anunciados por um discurso médico e que previam o esquadrinhamento e a regulação de sua população. (Prof. Antonio César de Almeida Santos – Programa de Pós-Graduação em História / UFPR.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


INTERNATIONAL CONFERENCE OF EUROPEAN SOCIETY FOR THE HISTORY OF SCIENCE, 6, 2014, Lisboa.

INTERNATIONAL CONFERENCE OF EUROPEAN SOCIETY FOR THE HISTORY OF SCIENCE, 6, 2014, Lisboa.  Communicating Science, Technology and Medicine. Lisboa: Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

The 6th International Conference of the European Society for the History of Science is held in Lisbon, 4-6 September 2014 and is organized by the Interuniversity Centre for the History of Science and Technology (CIUHCT), a research centre associated with the Faculty of Sciences of the University of Lisbon and the Faculty of Sciences and Technology of the New University of Lisbon. Communicating Science, Technology and Medicine has always been central to the scientific and technological enterprise, but agents, audiences, means, aims and agendas behind this complex process have varied considerably across ages and spaces. The interpretations put forward by historians of science, technology and medicine have also changed, as historians have been compelled recently to move away from former historiographical categories opposing creative producers to passive recipients and consumers, and contrasting the production of knowledge with its transmission. The vertical model of diffusion has been superseded by a horizontal conception of circulation and appropriation of science, technology and medicine, which gives voice to various actors and to their different, often contradictory, agendas. Within this framework, science, technology and medicine are envisaged as active forms of communication, to such an extent as ultimately blurring the distinction between the making and the communicating of science, technology and medicine. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A land between waters: environmental histories of modern Mexico.

BOYER, Christopher R. (Ed.). A land between waters: environmental histories of modern Mexico. Tucson: The University of Arizona Press, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

This book is the first time a transnational collection of environmental histories about modern Mexico has been published on either side of the US Mexican border. Although historians have written for decades about the relationship between people and their environment in Mexico, only recently has the field achieved the dimensions that make a publication such as A Land Between Waters viable. This book therefore signals the advent of this important new field and, I hope, will stimulate an ongoing scholarly conversation about Mexico's past and the challenges it faces in the present. Bringing Mexican and North American voices together not only required an extraordinary degree of patience from the twelve other authors in this volume, whose diligence and good humor I gratefully recognize, but also demanded the work of many others as well. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre fronteiras: posses e terras indígenas nos sertões (Rio de Janeiro, 1790-1824).

MACHADO, Marina Monteiro. Entre fronteiras: posses e terras indígenas nos sertões (Rio de Janeiro, 1790-1824). Guarapuava: Unicentro, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Empreender esforços e adentrar terras antes não desbravadas pela colonização vem sendo, até os dias atuais, um exercício permeado por histórias, mitos, feitos e romantismo. Ocupar os sertões na América portuguesa representou um desafio para os colonizadores, recém-chegados da Europa ou já estabelecidos nas terras de além-mar. É verdade que, ao longo dos séculos, dos anos coloniais até os republicanos, tal processo de ocupação das terras do chamado sertão assumiu diferentes dinâmicas, com especificidades nas distintas regiões brasileiras e em seus períodos históricos. Para cada processo diferente pode-se enumerar uma série de características e particularidades que lhe conferem importância ímpar quando se analisa o processo como um todo. No presente trabalho, o objetivo é estudar o processo de abertura de fronteiras em prol de sua expansão e consequente ocupação das terras do interior da Província do Rio de Janeiro, na passagem do século XVIII para o XIX. Este estudo analisa o movimento das fronteiras do atual estado do Rio de Janeiro com ênfase na ocupação das terras a sudoeste - um vale cortado pelo Rio Paraíba do Sul. Trata-se do movimento de ocupação colonial vivido em finais do século XVIII e que ganhou fôlego na virada do século com a união de esforços, públicos e privados, na construção do Aldeamento Indígena Nossa Senhora da Glória de Valença. (Au.)

 

 

 

Â