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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Viajando com Langsdorff.

FREITAG-ROUANET, Barbara. Viajando com Langsdorff. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2013. (Edições do Senado Federal; v. 195).

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

As viagens [de que este livro trata] começaram por Minas Gerais e São Paulo, entre 1824 e 1825, e prosseguiram através dos rios Tietê, Paraná, Cuiabá, Juruena, Tapajós até o Amazonas, de onde Langsdorff volta, em 1829. Viagens em que a luta pela sobrevivência foi posta à prova fazendo jus à frase de Jankélevitch que nos fala em "dose de morte possível que é a marca de toda a aventura”. Atores dessa aventura como Rugendas, Hercule Florence, Aimé-Adrien Taunay, Riedel, entre outros, também são cuidadosamente estudados pela autora. Atenta aos detalhes, apoiada em documentos inéditos, Barbara Freitag-Rouanet nos revela que novos olhares sobre realidades distantes são inseparáveis dos olhares que os indivíduos lançam sobre si mesmos. O estudo das expedições faz emergir testemunhos que nos permitem estudar as ideias e ideologias, a dimensão literária e a necessidade de descrever o "nunca visto". Mas trata-se, sobretudo, da chave para compreender a arte de viajar e de ler o mundo. É essa chave que Barbara Freitag-Rouanet generosamente nos estende em seu novo livro.  (Mary del Priore)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Documentar a ditadura: arquivos da repressão e da resistência

MÜLLER, Angélica; STAMPA, Inez; SANTANA, Marco Aurélio (Org.). Documentar a ditadura: arquivos da repressão e da resistência. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta coletânea trata sobre arquivos da repressão e da resistência, e busca promover reflexões sobre o papel desempenhado pelos arquivos nas sociedades que sofreram experiências repressivas. No que se refere ao Brasil, foi abordado, especialmente, o período da ditadura militar (1964-1985), quando ocorreram graves e sistemáticas violações de direitos humanos por motivos políticos. [...] O ponto de convergência das comunicações apresentadas é demarcado pelo debate em torno dos atos de documentar o regime; sobre os documentos e arquivos criados pelas instituições militares e civis que serviam ao regime e pelos movimentos sociais, grupos e indivíduos que resistiram naquele mesmo período. Conhecer e refletir sobre as formas como a informação e os documentos foram produzidos nesse contexto repressivo, bem como a natureza e a práxis dos órgãos que produziram essas informações, contribui, certamente, para revelar um passado ainda desconhecido, permitindo um reencontro do Brasil com sua história recente, "para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça". (Jaime Antunes da Silva - Diretor Geral do Arquivo Nacional.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para Nícia, com amor.

DIAS, João Carlos Pinto (Org.). Para Nícia, com amor. Belo Horizonte: Asa de Papel, 2014..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Nícia de Magalhães Pinto Dias foi uma pessoa que vivenciou seu tempo e foi além. Nascida nos alvores do século XX, viveu sob a égide de seu pai, um homem de bem, democrata e patriota, e no seio de uma família coesa e conservadora. Eram tempos que anunciavam um mundo de enormes transformações, em busca de liberdade e de equidade. Eram tempos de encontrar caminhos novos para a Sociedade, as Letras, para as Artes e para a Ciência. Educada com o esmero, foi ao mesmo tempo uma moça irrequieta e cheia de sonhos, que se aventurava sozinha pelo mundo e se fazia aberta a tudo que fosse novo, ou que estimulasse sua prodigiosa inteligência. Pequenina e aparentemente frágil, revestiu-se de forte personalidade e invejável capacidade intelectual. E fez-se mãe, extremamente amorosa e cuidadora, sendo ainda capaz de proporcionar ao marido, homem de luta e ciência, espaços reais e sossego de espírito, para que levasse a cabo uma grande missão. Em 2013, ao celebrar-se o seu centenário de nascimento, filhos, netos, outros parentes e amigos de Nícia quiseram relembrar sua figura e trajetória, através deste singelo e despretensioso livro. Mas almejaram, sobretudo, legar às novas gerações uma visão suave e verdadeira desta “pequena e grande mulher”. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Jango: nossa breve história.

MOREIRA, Ana (Ed.). Jango: nossa breve história. Brasília, DF: s.n., s.d.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Jango: a nossa breve história” marca os 50 anos do golpe que deu início a mais de duas décadas de regime militar. E também pôs fim ao governo democrático de João Goulart, compreendido entre setembro de 1961 e março de 1964. A efervescência que caracterizou seu governo dá a medida da intensa mobilização, também popular, na vida pública. Essa é uma das mais recorrentes narrativas sobre esse tempo, que ganhou sentido, sobretudo pelo desfecho conhecido é assim que uma série de acontecimentos se articula, primordialmente, pela possibilidade de explicar a ruptura da ordem constitucional.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


História da caricatura no Brasil

LIMA, Herman. História da caricatura no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963. 4 v.

 

 

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta obra dedicada aos caricaturistas brasileiros, do passado e do presente reúne um conjunto de imagens que retratam problemas sociais, políticos e econômicos do nosso país. Essa compilação feita pelo autor representa vinte anos de estudo e pesquisa no qual podemos encontrar a evolução de uma das mais belas expressões de arte do Brasil.