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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Diferentes olhares sobre os arquivos online: digitalização, memória e acesso.

OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e (Org.). Diferentes olhares sobre os arquivos online: digitalização, memória e acesso. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

O acesso a informações contidas nos arquivos sempre foi um desafio para os profissionais e para as instituições guardiães de acervos documentais. Com as novas tecnologias da informação e comunicação e, em especial, com a Internet, o desafio tornou-se ainda maior. O aumento do número de usuários e a diversidade do seu perfil e necessidades de informação foram determinantes para que as instituições dessem início a estudos e reflexões no sentido de se reestruturarem diante da nova realidade. Nesse sentido, a Associação dos Arquivistas Brasileiros vem contribuindo para a reflexão sobre questões que envolvem esta nova realidade, promovendo cursos e eventos, com o objetivo de promover o debate em torno das questões que envolvem o acesso à informação por meio das novas tecnologias. Tais iniciativas contam com a participação de profissionais qualificados, que dividem sua com experiência e provocam o debate e iniciativas de estudos. Os Encontros de Base de Dados sobre Informações Arquivísticas são promovidos pela AAB desde 2005, proporcionando a ampliação do debate, sobretudo com a participação de profissionais estrangeiros, o que tem permitido o intercâmbio de experiências. Questões como bases de dados, aplicação de softwares, digitalização de documentos e diversas outras referentes ao acesso à informação via Internet têm sido analisadas. Este livro reúne parte das conferências e trabalhos apresentados no V Encontro de Bases de Dados sobre Informações Arquivísticas, realizado em junho de 2013, tendo como tema central "Diferentes olhares sobre os arquivos online: digitalização, memória e acesso".  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A preservação da informação arquivística governamental nas políticas públicas do Brasil.

SILVA, Sérgio Conde de Albite. A preservação da informação arquivística governamental nas políticas públicas do Brasil. Rio de Janeiro: AAB/FAPERJ, 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A preservação da informação arquivística tem sido objeto de pesquisas e muito tem sido discutido sobre a temática, principalmente no que se refere aos documentos arquivísticos digitais. A literatura da área aponta que para se assegurar uma maior longevidade desses documentos é necessário incluir a discussão no planejamento estratégico das instituições e efetivamente implantar a gestão documental. No âmbito internacional, a importância da preservação da informação pública é uma temática recorrente, indicando a urgência de maiores investimentos dos governos para esse fim. O livro de Sérgio Conde de Albite Silva amplia essa discussão e a insere efetivamente no cenário das políticas públicas. A questão central do livro expressa as decisões epistemológicas, as estratégicas adotadas e os silêncios observados no âmbito do Poder Executivo Federal do Brasil em relação à preservação da informação arquivística governamental. [...] A abordagem do autor indica que a preservação da informação arquivística governamental depende da formulação de uma política pública de arquivos que se expanda além das fronteiras de instrumentos técnicos, da própria legislação ou de projetos de preservação pulverizados e muitas vezes encapsulados pelos muros institucionais. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A history of medicine: v. 2 - Early Greek, Hindu, and Persian Medicine.

SIGERIST, Henry E. A history of medicine: v. 2 - Early Greek, Hindu, and Persian Medicine. New York: Oxford University Press, 1961.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

The circumstances surrounding Dr. Sigerist's carefully laid plan to write a comprehensive eight-volume History of Medicine, which would place the subject in the broad framework of general history including all lands and cultures, were outlined in his Foreword to the first volume, and from another angle it was also touched upon briefly in the Preface which Professor Sigerist had invited me to contribute to that volume. Here he confessed to us that he had intended to begin drafting the book in 1941, when he would have been fifty years of age. World War II, however, precluded making a start at that time, and, when the conflict ended, he was obliged to face the difficult decision of giving up a post in which he had been happy in order to return to the land of his birth, where in the more isolated tranquility of the southern Alpine foothills of Ticino he could work with fewer interruptions. (John F. Fulton  M.D.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Saúde, migração, tráfico e violência contra mulheres: o que o SUS precisa saber.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde, migração, tráfico e violência contra mulheres: o que o SUS precisa saber. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Caderno pedagógico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reconhecida como um problema de saúde pública, a violência perpassa e transforma a vida nas comunidades, nas famílias e na individualidade de cada pessoa, podendo trazer o adoecimento físico, psicológico e dificultando as relações sociais. Se buscarmos na memória, o tráfico de pessoas é um problema que acompanha a história do Brasil desde seu descobrimento. Baseada no lucro, é uma atividade comercial ilícita que se traduz em um gravíssimo problema nacional e internacional. Infelizmente, o Brasil é exportador de pessoas e também importador para as diversas formatações de utilização de seres humanos, seja para o trabalho escravo e degradante, a exploração sexual, o casamento servil, a extração e venda de órgãos. O tráfico de pessoas é um tema novo como legislação federal e que necessariamente deve ser incorporado às políticas de saúde no enfrentamento da violência no Brasil. Como todo assunto que é novo para o SUS, nossa aproximação deve ser atenta e cuidadosa para podermos contribuir com melhores possibilidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Experimentum humanum: civilização tecnológica e condição humana

MARTINS, Hermínio. Experimentum humanum: civilização tecnológica e condição humana. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2012.

 

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro reúne uma boa parte dos textos que tenho publicado nos últimos anos sobre questões de sociologia da técnica, ou melhor, da civilização tecnológica. Quase todos os textos sofreram algumas alterações e acréscimos, extensos em alguns casos, e várias atualizações, mas, no entanto, procurei manter a quase totalidade dos textos, tal como foram publicados originalmente (o leitor interessado poderá consultar a lista de fontes no fim do volume para verificar onde e quando as versões originais dos textos foram publicadas). Em parte justifica-se reunir os textos neste volume por eles se encontrarem dispersos em coletâneas e revistas acadêmicas publicadas em Portugal e no Brasil, sendo muitos deles de acesso difícil num ou noutro destes países. E dada a importância da temática, as perspectivas destes estudos, que não se enquadram em nenhuma das escolas vigentes sobre as matérias que tratam e não seguem nenhum grande autor, e procuraram reunir elementos de várias disciplinas para a melhor compreensão de assuntos que têm suscitado controvérsias graves entre variadas correntes de pensamento, poderão ser úteis para os que queiram refletir criticamente sobre os temas discutidos, e não tenham medo de o fazer.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

A província fluminense: administração provincial no tempo do Império do Brasil.

LIMA, José Edson Schümann (Org.). A província fluminense: administração provincial no tempo do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

A história da Província do Rio de janeiro no século XIX, no contexto do Império do Brasil, constitui o objeto de estudo deste livro, tendo como foco a história da administração provincial. A partir da Independência, a província constituiu-se como unidade política da construção do estado nacional no Brasil. A velha província fluminense sucedeu, assim, a antiga capitania dos tempos coloniais e antecedeu o antigo estado do Rio de Janeiro. [...]De todo modo, aprofundar-se na história da província Fluminense serve também de pretexto para abordar a história do Brasil de um ponto de vista diferente ao enfatizar a afirmação do estado nacional a partir de sua construção regional. O estado imperial é tema constante da historiografia brasileira, que encontra, porém, dificuldade em tratar a dimensão provincial diante da insistência na marca centralizadora do Império. Essa tendência tem sido revertida em alguma medida na produção historiográfica mais recente, que busca salientar que o tempo do Brasil imperial foi marcado também pela questão regional e que a política na esfera provincial era decisiva para a dinâmica da política nacional. Assim, este livro traz mais uma contribuição original nessa direção ao apresentar as bases da administração provincial no tempo do Império do Brasil. (Paulo Knauss)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Applying Health Social Science: best practice in the developing world. 

HIGGINBOTHAM, Nick; BRICEÑO-LEÓN, Roberto; JOHNSON, Nancy. Applying Health Social Science: best practice in the developing world. New York; London: Zed Books, 2001.

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Health social science is an area of research and practice that has evolved rapidly since the late 1980s. As this volume shows, it has grown out of a desire to forge partnerships across the social science and health fields in order to advance the relevance of social science to health and to increase equity in health and health care. Health social science is essentialiy transdisciplinary in its perspective, seeking to synthesize diverse fields of knowledge in pursuit of understanding and solving complex health problems. This volume presents ten case studies which exemplify some of the best practice in health social science in developing countries. The action research studies are drawn from Africa, Latin America, Asia and the Pacifico Each addresses the critical question of how social/behavioural science approaches can make a difference in improving significant health problems. These problems range across such diverse issues as AIDS, people's reliance on traditional healers, their use of both indigenous and modern types of medicine, STDs, smoking, heart disease, and psychological stress. The cases were selected by an international panel of judges drawn from the International Forum for Social Science and Health. The initial and concluding chapters, written by the editors, provide an overview of the evolving role of health social science research in addressing human health problems.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The Spanish Influenza pandemic of 1918-1919: perspectives from the Iberian Peninsula and the Americas.

PORRAS-GALLO, María-Isabel; DAVIS, Ryan A. (Ed.). The Spanish Influenza pandemic of 1918-1919: perspectives from the Iberian Peninsula and the Americas. New York: University of Rochester Press, 2014..

 

 

 

 

 



 

 

 

   

   

Situating the Iberian Peninsula as the key point of connection between Europe and the Americas, both epidemiologically and discursively, The Spanish Influenza Pandemic of 1918-1919 sheds new light on what the World Health Organization described as "the single most devastating infectious disease outbreak ever recorded." The essays in this volume elucidate specific aspects of the pandemic that have received minimal attention until now, including social control, gender, class, religion, national identity, and military medicine's reactions to the pandemic and relationship with civilian medicine. While World War I, as the authors point out, is the context for these discussions, the experiences of 1918-19 remain persistently relevant to contemporary life, particularly in view of events such as the 2009 H1N1 swine flu pandemic and the Ebola outbreak of 2014. The Spanish Inftuenza Pandemic of 1918-1919 examines the developments of a landmark epidemic in places-such as provincial Spain- that have received insufficient attention from researchers. An original and valuable study that contributes to medical historiography and to the contemporary study of medicine.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia.

SAMPAIO, Patrícia Melo. Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2012.

 

 

     

 

 

 

 

 

 

Originalmente tese de doutorado defendida na Universidade Federal Fluminense, a análise inteligente de Patrícia Melo Sampaio reclamava publicação. Com base em pesquisa original e inovadora, o livro ilumina a reiterada produção da situação de conquista nos Sertões do Grão Pará, no repetido desafio de interação (e tentativa de subordinação) dos diferentes povos indígenas presentes na região. Ali, na segunda metade do século XVIII, a coroa portuguesa se confrontava com uma imensa variedade de povos e línguas indígenas a serem incorporados ao projeto colonial, com uma população de colonos que se comunicava preferencialmente em língua geral (o nheengatu), e com fronteiras tênues e movediças entre uns e outros. [...] Os processos de trocas culturais e de construção de hierarquias resultantes do encontro de tão díspares atores constituem a principal estrutura dramática revelada por Espelhos Partidos. Na busca de formar vassalos leais que defendessem aqueles sertões e de fornecer a eles os trabalhadores de que necessitavam, o processo colonial nos Sertões do Grão-Pará se desenrolava distante dos projetos oficiais, produzindo tensões, alianças surpreendentes e também novas hierarquias não previstas ou desejadas. [...] Espelhos Partidos é contribuição definitiva seja à história indígena, à historiografia da escravidão ou simplesmente à história do Brasil Colonial, em sentido amplo. (Hebe Mattos.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em associação das Américas, as estatísticas públicas como objeto de estudo..

CARVALHO JUNIOR, César Vaz de et al. Em associação das Américas, as estatísticas públicas como objeto de estudo. Salvador: SEI, 2011.

 

 

 

 

 



 

 

 

   

   

No mundo de hoje, o processo de globalização impõe a necessidade de leituras consistentes da sucessão de eventos que remontam a história, embasam a realidade e sinalizam tendências futuras. Nesse cenário, a informação assume cada vez mais um papel relevante na tomada de decisões, ao induzir e direcionar ações em diversos campos da atividade humana. Ela flui em escala e velocidade planetárias, impulsionada pela disseminação e uso das novas tecnologias de comunicação, transportando no seu cerne todas as virtudes e qualidades e, junto a ela, ou mesmo em seu escopo, todos os possíveis defeitos e imprecisões propiciadas pela liberdade de transitar no ciberespaço. Por outro lado, ocupando um lugar mais singular e específico, se encontram as informações coletadas, consistidas, sistematizadas, armazenadas e disseminadas por órgãos da administração pública e por agências regionais e/ou internacionais especializadas. Tais informações são denominadas de estatísticas públicas e, para gozarem de tal denominação, necessitam estar revestidas de características especiais. [...] Cumprindo a sua missão de colocar a informação a serviço da sociedade, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) edita esta publicação, que apresenta uma relevante coletânea de artigos com diversas abordagens e experiências que trazem reflexões sobre sistemas estatísticos; leituras históricas que resgatam aspectos relevantes dos levantamentos; discussões que colocam na ordem do dia o papel das estatísticas oficiais na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas e enfatizam a importância da informação no exercício da cidadania. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Discursos médicos sobre seres frágeis.

MARQUES, Marília Bernardes. Discursos médicos sobre seres frágeis. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000.

 

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 


Discursos médicos sobre seres frágeis percorre quatro séculos de uma trajetória ininterrupta e inacabada: a da relação entre infância, maternidade, demografia e medicina. Trata-se de um texto de história social de extrema atualidade e relevância na interpretação de aspectos específicos das políticas contemporâneas de bem-estar e de saúde. Com urna linguagem despojada de qualquer arrogância acadêmica, revela ao leitor como essa relação depara-se, no presente, com os desafios éticos da pesquisa médica associada ao genoma humano. A valorização social da criança, a ideologia da igualdade social, o nascimento da puericultura, os temas do despovoamento e a insistência na quantificação do desenvolvimento econômico e social, entre outros, são os elementos, ainda vivos no limiar de um novo milênio, analisados nesta obra. Certamente interessará não só aos profissionais de saúde, mas a todos que se dedicam à afirmação dos direitos humanos das mulheres e das crianças no Brasil.  (Au.)

 

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