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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do monumento aos valores.

POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

O patrimônio e sua defesa nunca foram tão populares mundo afora quanto nesta última geração. Mas caso ele queira testemunhar a autenticidade de monumentos e lembranças, seu sucesso se alimenta, segundo seus críticos, sobretudo de tradições inventadas ou valores oportunistas. O patrimônio parece então se confundir com um pensamento ao sabor de modismos ou até com bens de consumo. Esta obra pretende, ao contrário, lhe fazer justiça mostrando o quanto a razão patrimonial, inscrita num longo período da reflexão ocidental, incorpora a nossa inteligência diversas formas do passado. Trata-se aqui acima de tudo da capacidade de alimentar um conjunto de representações tanto utópicas quanto conservadoras, nascidas da convicção de um desenvolvimento da arte na história. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização: problemas teóricos de restauro.

KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização: problemas teóricos de restauro. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2008.

 

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Este livro tem por intuito buscar um aprofundamento de questões conceituais relacionadas à restauração do patrimônio industrial, inserindo-as no contexto atual dos debates sobre preservação. Raramente essas questões são debatidas; a não-observação dos princípios teóricos do restauro na prática, porém, tem consequências nefastas e graves. O objetivo deste livro é justamente elaborar uma releitura crítica dos instrumentos teóricos para evidenciar sua aplicabilidade às circunstâncias atuais e para guiar as intervenções concretas nesses bens. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo: reflexões sobre a sua preservação.

KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo: reflexões sobre a sua preservação. São Paulo: Ateliê Editorial; Fapesp; Secretaria da Cultura, 1998. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

A experiência internacional na área da preservação de bens culturais vem se enriquecendo com o aprofundamento do conhecimento do metabolismo das estruturas. Os trabalhos na área acadêmica permitem constatar a consciência dessa realidade e da necessidade permanente de se abordar a questão com o método inerente a todo trabalho científico. Este livro se insere nessa perspectiva. Sua autora, a arquiteta Beatriz Mugayar Kühl desenvolveu pesquisas na Katholieke Universiteit Leuven e na Universidade de São Paulo. Duas características devem ser assinaladas nesta obra: a excelente qualidade acadêmica e o eminente interesse que a matéria apresenta a todos quanto se dedicam à preservação, conservação e restauro do patrimônio construído. (Bendito Lima de Toledo.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Participación comunitaria en salud: la política de atención primaria en Costa Rica.

MORGAN, Lynn M. Participación comunitaria en salud: la política de atención primaria en Costa Rica. San José: Ednasss-CCSS, 1997.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Costa Rica ha alcanzado reputación internacional por sus programas de atención primaria en salud, si bien el gobierno no ha logrado involucrar a las comunidades en la planificación ni en la puesta en práctica de la atención en salud. En este libro, escrito por una antropóloga médica, se analizan los obstáculos que enfrenta participación comunitaria en la salud. Mediante la combinación de uma amplia etnografía local y una análisis de la política nacional, así como de las políticas de ayuda externa, Lynn M Morgan muestra cómo la participación comunal en Costa Rica fue víctima de los conflictos políticos nacionales e internacionales. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 


Scientific instruments in the History of Science: Studies in transfer, use and preservation.

GRANATO, Marcus; LOURENÇO, Marta C. (Ed.). Scientific instruments in the History of Science: Studies in transfer, use and preservation. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2014.

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

This volume and more generally the SIC Symposium in Rio reinforced two conclusions that the international community of scientific instruments had already identified and debated in previous meetings. The first is that scientific instruments need to be studied and documented in arder to be adequately preserved. It is no longer enough to merely identify function and maker. Instruments are bought, developed, cannibalized, put aside and trashed by researchers, students, engineers, technicians, industriais, and professora. They travel from Colombia to Canada, from the US to Europe, from Japan to lceland. They are transferred from universities to secondary schools and often live 'second' and 'third' lives. They shape institution policies and geopolitical strategies. Museums and historians alike increasingly want to know more about the intricate lives of object.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da aids no Brasil.

SCHEFFER, Mário. Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da aids no Brasil. São Paulo: Hucitec; Sobravime, 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

Em três décadas os antirretrovirais utilizados no tratamento da aids passaram de paliativos a medicamentos salvadores. Auxiliares na prevenção, agora são capazes de diminuir a transmissão do HIV a escalas jamais imagináveis. Coquetel é a singular história da incorporação de uma tecnologia inovadora combinada a uma política de saúde pública universal. Conheça o caminho desse extraordinário encontro da ciência, da medicina, da ética em pesquisas da mobilização comunitária e do mercado farmacêutico, que mudou para sempre os rumos da epidemia da aids.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


As doenças e os medos sociais.

MONTEIRO, Yara Nogueira; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (Org.). As doenças e os medos sociais. São Paulo: Editora Fap-Unifesp, 2012.

 

 

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Os ensaios aqui reunidos inserem-se em um campo do conhecimento ainda pouco explorado: o da história das doenças, dos medos, da discriminação e de sua repercussão no meio social. Os textos instigam a repensar a função da ciência e do médico, as concepções de morte e de vida, em diferentes contextos e momentos históricos. Ou seja, a proposta é multidisciplinar: ainda que a doença "pertença à história", ela está ligada às histórias dos saberes, da ciência, da técnica, das instituições e das mentalidades. Sob múltiplas abordagens, os autores procuram reconstruir as diferentes visões que propiciaram a perpetuação dos medos, mesmo à revelia do avanço científico, tendo corno pano de fundo correntes de pensamento, ideais e posturas científicas que influíram na adoção de políticas públicas de saúde nos últimos 150 anos. É urna obra que nos instiga a pensar o presente, vislumbrando um futuro sem medos. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

História e psicanálise: entre ciência e ficção.

CERTEAU, Michel de. História e psicanálise: entre ciência e ficção. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.

 

 

 

 

 



 

 

 

   

   

Michel de Certau (1925-1986) é, com toda a certeza, uma das figuras mais singulares - portanto, mais importantes - da Escola Francesa na área da história. Sem ter esperado o salvo-conduto de quem quer que seja nem ter solicitado a aprovação dos guardiões das diferentes disciplinas, ele atravessou as fronteiras entre os campos do saber ao se alinhar contra o empobrecimento da história por confinamento e ao assegurar sua indispensável abertura a outras áreas do conhecimento - aliás, o que se converteu, atualmente, em prática corrente. Trouxe um olhar incisivo sobre o intercâmbio dos métodos, objetivos e modelos que determinam as maneiras de escrever a história. Dessa indagação incessantemente retomada, desse vaivém entre passado e presente, os textos reunidos neste volume entrelaçam os fios: tratam de Foucault, Freud e Lacan, mas também da análise do poder, do corpo, da loucura e da ficção na história. Em vez de uma tentativa de misturar - entre história, psicanálise, linguística ou antropologia - os gêneros e os métodos, ou até mesmo de embaralhar as identidades dos saberes, Michel de Certeau empreende o deslocamento necessário de um conhecimento para outro, a fim de acompanhar uma questão que, tendo surgido em determinado domínio, não recebeu tratamento satisfatório. Este livro traz a marca de uma exigência - rara - de pensamento. (Org.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Historias de locura e incapacidad: Santiago y Valparaíso (1857-1900).

 

CORREA GÓMEZ, María José. Historias de locura e incapacidad: Santiago y Valparaíso (1857-1900). [Santiago, Chile]: Acto Editores, 2013..

 

 

     

 

 

 

 

 

 

Historias de locura e incapacidad introduce en los avatares de Ia medicalización de Ia locura en Chile durante Ia segunda mitad del siglo XIX por medio del análisis y transcripción de expedientes de interdicción por demencia. Através de estos documentos, ofrece una inusual entrada a Ia experiencia de Ia enfermedad mental y a Ia vida de Ias personas vinculadas a ella. Tras un estudio introductorio, el libro presenta 25 historias judiciales que entregan absorbentes narraciones de dolor, conflicto, esperanza y emoción en torno a Ias enfermedades mentales y Ia sociedad que Ias significa. Las palabras y relatos que dieron forma a los expedientes agrupan sugerentemente Ia variada y cambiante nomenclatura decimonónica alienista con los conflictos, temores y otros sentires cotidianos suscitados por Ia insania. AI mismo tiempo entremezclan Ias urgencias que justificaban Ia patologización de ciertos comportamientos con Ia centralidad del aparato judicial como medio de gobierno de Ia demencia. Estos encuentros diversifican los agentes y escenarios de disciplinamiento, así también abren el análisis hacia un desconocido espacio de ejercicio médico y de especialización alienista, el cual se enfrenta con el derecho, Ia justicia y el cotidiano doméstico. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Memorias de un loco anormal: el caso de Goyo Cárdenas.

RÍOS MOLINA, Andrés. Memorias de un loco anormal: el caso de Goyo Cárdenas. México, DF: Debate, 2010.

 

 

 

 

 



 

 

 

   

   

Tras asesinar a varias prostitutas y enterrarlas en el jardín de su casa, Goyo Cárdenas fue juzgado como un enfermo mental y confinado en el hospital de La Castafieda. Después de cumplir su condena, tuvo Ia oportunidad de reincorporarse a Ia sociedad completamente "rehabilitado" y deseoso de estudiar Ia licenciatura en derecho. Memorias de un loco anormal examina Ia figura de este asesino serial como un producto cultural que se rige por el imaginario colectivo. AI mismo tiempo, analiza el marco ideológico y el bombardeo mediático que construyen Ia imagen de los delincuentes. Con su sólida investigación, el autor retrata el contexto cultural en el que se desarrolIaron los hechos y evidencia el discurso oficial que regía Ia época, los errores en los diagnósticos psiquiátricos, así como una profunda curiosidad por Ia vida privada de este criminal. Expone también los mecanismos del morbo que promovieron Ias metódicas descripciones de Ia prensa y analiza Ia forma en que estos elementos construyeron un mito urbano que condensó los miedos de Ia sociedad de su tiempo. Del mismo modo, los actos delictivos de Goyo Cárdenas y su posterior reincorporación a Ia sociedad lo convirtieron en un referente obligado de Ia memoria colectiva. EI libro revela brillantemente el engranaje que hace posible que un solo individuo pueda lIegar a convertirse en Ia representación de todos los males de una sociedad "moderna" y "civilizada". Memorias de un loco anormal recupera un caso paradigmático de Ia sociedad mexicana y da nuevas luces para su comprensión (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Catecismo da preservação de monumentos.

DVORÁK, Max. Catecismo da preservação de monumentos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 

Max Dvorák (1874-1921) foi historiador da arte de enorme relevância. Seu nome está ligado à Escola de Viena, um dos mais importantes redutos dedicados à investigação artística na virada do século XIX. Dvorák escreveu o catecismo da preservação de monumentos a partir do ponto de vista de quem convive com os problemas relativos ao patrimônio, identificando uma grande quantidade de atitudes prejudiciais à preservação dos monumentos do passado. O catecismo é um alerta para a responsabilidade individual diante da existência plena da humanidade: o homem, seja qual for a sua condição, é, ao mesmo tempo, a maior ameaça ao patrimônio histórico e artístico e sua única possibilidade de sobrevivência. O texto tem caráter panfletário e provocador, oferecendo contribuições de grande originalidade, com aspectos prospectivos que permanecem sempre atuais. (Trad.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Teoria da Restauração.

BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Cotia, SP: Ateliê Editoral, 2004.

 

 

 

 



 

 

 

   

Cesare Brandi (1906-1988) foi intelectual dos mais notáveis no campo artístico. Formado em direito e letras, mas tendo dedicado sua carreira à crítica e à história da arte, à estética e à restauração, publicando numerosos e relevantes textos. Sua teoria da restauração, inicialmente publicada em 1963, permanece um escrito essencial, basilar e não superado nesse campo do conhecimento, em que Brandi articula sua excepcional capacidade intelectual com a vasta experiência prática que acumulou nas duas décadas de direção do Istituto Centrale del Restauro em Roma (fundado em 1939). Seu texto é denso, rigoroso, fundamentado em princípios sólidos e coesos, possuindo uma tal profundidade que se torna uma fonte inesgotável, à qual se deve sempre retornar para interpretar questões ligadas à preservação de bens culturais na atualidade.  (Trad.)