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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Vida, engenho e arte: o acervo histórico da Fundação Oswaldo Cruz.

IGLESIAS, Fábio; SANTOS, Paulo Roberto Elian dos; MARTINS, Ruth B. (Orgs.). Vida, engenho e arte: o acervo histórico da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2014.

 

 

 

 

 

 

  

 

Este livro foi pensado como parte das comemorações dos 25 anos da Casa de Oswaldo Cruz, centro de história, memória e divulgação científica que integra a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acostumada a realizar importantes projetos editoriais com o acervo histórico sob sua guarda, a Casa ainda não havia enfrentado o desafio de conceber uma obra ancorada em documentos existentes em todo o seu acervo, e que cobrem mais de um século da história do Brasil. Surgiram então as primeiras ideias sobre o livro Casa de Oswaldo Cruz: 25 anos de Preservação do patrimônio nacional da saúde, título alterado durante nosso percurso de pouco mais de três anos, sem qualquer prejuízo das ideias e do objetivo original. Vida, engenho e arte: o acervo histórico da Fundação Oswaldo Cruz é, portanto, resultado do primeiro empreendimento editorial que busca reunir documentos representativos da ampla e diversificada gama de gêneros e tipologias documentais presentes nos arquivos, coleções bibliográficas, edificações e objetos museológicos submetidos ao trabalho de preservação, valorização e difusão da Casa de Oswaldo Cruz. O atributo histórico, nesse caso, não contemplou as coleções biológicas e a Biblioteca de Obras Raras que se encontram sob a guarda de outras unidades da Fiocruz. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Manguinhos: retratos e histórias do campus da Fundação Oswaldo Cruz

CRUZ, Anna Oswaldo. Manguinhos: retratos e histórias do campus da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anna Oswaldo Cruz retrata a Fundação Oswaldo Cruz de maneira singular. Imagens que se complementam e contam a história de uma instituição centenária, com um olhar que alia as contribuições da Fiocruz aos campos da saúde pública e da ciência, tecnologia e inovação em saúde à valorização das pessoas que a constroem diariamente, promovendo sentido e significado aos sonhos de Oswaldo Cruz e das gerações de sanitaristas que o sucederam. Uma instituição viva, cujas conquistas são traduzidas nas expressões de seus trabalhadores. Em imagens que trazem instalações e retratos, lado a lado, numa estética que busca simplicidade e elegância, Anna apresenta uma composição bela e equilibrada de fragmentos do cotidiano de uma instituição científica brasileira. Uma obra certamente marcante para a trajetória da fotógrafa e da instituição, que integra o rol de iniciativas que vêm valorizando o trabalho da Fiocruz ao longo dos últimos tempos. (PAULO GADELHA -Presidente da Fundação Oswaldo Cruz).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Marcado pela própria natureza: o imperial Instituto Fluminense de Agricultura- 1860 a 1891.

BEDIAGA, Begonha. Marcado pela própria natureza: o imperial Instituto Fluminense de Agricultura- 1860 a 1891. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O livro da historiadora Begonha Bediaga chega em bom momento. Resultado de pesquisa criteriosa fundamentada em uma variedade de fontes para sua tese de doutoramento, para além de preencher uma lacuna necessária, trata da história do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, o IIFA, e nos fornece elementos para pensar a instituição, os atores e suas interlocuções. Subordinado ao lIFA estava o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), fato que, como ressalta Bediaga, foi considerado pela historiografia oficial como um momento de "desvio" de sua trajetória. Contudo, a reflexão da autora, baseada em novos aportes teóricos, bibliografia atual e fontes documentais inéditas, apresenta possibilidades de leituras distintas para esse período extenso e de grande interesse - a segunda metade do século XIX configurando-se em uma contribuição efetiva à história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Assim, grande parte das reflexões sobre o Jardim Botânico incide sobre dois momentos: sua criação, associada às medidas civilizatórias tomadas pelo príncipe regente português D. João ao chegar a este lado do Atlântico, e aos primeiros anos da República, com a consequente reordenação por que passou a instituição a partir da mudança de regime. Confirma-se a hipótese de que o lIFA serviu como lócus na institucionalização do campo científico da agronomia no Brasil, o que se insere nos rumos recentes da historiografia das ciências - que vem se debruçando sobre o lugar do fazer científico no país. O livro de Begonha Bediaga se aproxima daquilo que o historiador das ciências, o inglês Simon Schaffer, apontou como relevante para quem quer estudar as instituições científicas: a atenção para o fato de que a compreensão da ciência e das práticas científicas pressupõe a construção de mapas das instituições assim como compreendê-las em suas trajetórias. (Alda Heizer - Historiadora, doutora e pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  

 

 

 

 

Histories of scientific observation

DASTON, Lorraine; LUNBECK, Elizabeth (eds.). Histories of scientific observation: Chicago: The University of Chicago Press, 2011.

 

 

 



 

 

 

   

   

Observation is the most pervasive and fundamental practice of all the modern sciences, both natural and human. Its instruments include not only the naked senses but also tools such as the telescope and microscope, the questionnaire, the photographic plate, the notebook, the glassed-in beehive, and myriad other ingenious inventions designed to make the invisible visible, the evanescent permanent, the abstract concrete. Yet observation has almost never been considered as an object of historical inquiry in itself. This wide-ranging collection offers the first examination of the history of scientific observation in its own right, as both epistemic category and scientific practice. Histories of Scientific Observation features engaging episodes drawn from across the spectrum of the natural and human sciences, ranging from meteorology, medicine, and natural history to economics, astronomy, and psychology. The contributions spotlight how observers have scrutinized everything-from seaweed to X-ray radiation, household budgets to the emotions-with ingenuity, curiosity, and perseverance verging on obsession. This book makes a compelling case for the epistemic significance of the long, surprising history of scientific observation, a history full of innovations that have enlarged the possibilities of perception, judgment, and reason.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  


Medicina y política: discurso médico y prácticas higiénicas durante la primera mitad del siglo XX en Colombia.

NOGUERA, Carlos Ernesto. Medicina y política: discurso médico y prácticas higiénicas durante la primera mitad del siglo XX en Colombia. Cielos de Arena: Fondo editorial Universidad EAFIT, 2003.

      

 

 

 

 

 

 

 

 

Este trabajo es un experimento de escritura histórica. El texto no obedece a una cronología lineal. Cada parte tiene su propia cronología, cada apartado tiene su propia secuencia y define una cierta linealidad. En este sentido, el trabajo puede ser leído de diferentes maneras: de atrás hacia delante, del medio hacia cualquier lado, no comienza en el primer capítulo ni termina en el último. En todos los casos, el lector podrá (re)construir Ia emergencia del discurso médico-higiénico en Colombia, Ias nuevas nociones y conceptos que puso a circular, Ias prácticas que se articularon a su despliegue, los efectos sociales y políticos que contribuyó a producir, en fín, Ia manera como se conformó y funcionó en Colombia (particularmente en los dos espacios urbanos más importantes del país durante Ia primera mitad del siglo XX) uma nueva forma de poder, saber: el biopoder. En este sentido, el libro funciona como un hipertexto, que si bien señala unas rutas posibles de interpretación sobre Ia manera como surgió y operó este biopoder, permite también realizar diferentes ensamblajes en los cuales toma parte activa el lector.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Teoria da história: V.1 - V.4

BARROS, José D’Assunção. Teoria da história: V.1 - V.4, 4.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

 

 



 

 

 

   

   

Este livro destina-se a apresentar ao leitor as questões e conceitos fundamentais que devem ser conhecidos por todos aqueles que almejam compreender a História como um campo de conhecimento específico, com suas próprias peculiaridades teóricas e metodológicas, Busca-se esclarecer, em linguagem objetiva, mas sem perder a complexidade requerida por este campo de estudos, o que é um "paradigma historiográfico", uma "escola histórica", uma "filosofia da história", ou uma "teoria ela história". Trata-se de discutir ainda, em um momento inicial e de maneira mais geral, o que é Teoria, de modo que a obra também poderá interessar aos diversos campos de saber que precisam lidar com Metodologia Científica. Em um segundo momento, tratar-se-á de discutir em maior detalhe as especificidades da Teoria da História, e esclarecer como os historiadores costumam trabalhar com as questões teóricas suscitadas pela sua Disciplina. O público almejado para este livro é constituído por professores, pesquisadores e alunos de Graduação e Pós-graduação em História, e também de áreas afins, como a Educação, a Filosofia, a Antropologia, a Sociologia, a Geografia, a Economia. Por fim, as questões aqui desenvolvidas também buscarão beneficiar o leitor culto que consome livros de História, e que muitas vezes se depara nesses livros com designações e aspectos conceituais vários, sem maiores possibilidades de compreender exatamente as suas implicações mais imediatas. Também esse leitor poderá enriquecer a sua cultura histórica com informações claras e objetivas sobre as maneiras como os historiadores profissionais fazem História nos dias de hoje. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Um álbum para o imperador: a comissão científica do pacífico e o Brasil.

LOSADA, Janaina Zito; PUIG- SAMPER, Miguel Àngel; DOMINGUES, Heloisa Maria Bertol. Um álbum para o imperador: a comissão científica do pacífico e o Brasil. Rio de Janeiro: MAST, 2013.

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Nada mais apreciado em nosso mundo contemporâneo que a fixação de imagens. As viagens, as fotografias e os relatos aproximam-se na experiência da pesquisa que este livro representa, aproximam temas e historiadores que dos dois lados do Atlântico investigam as viagens científicas, a construção e a circulação dos saberes e dos artefatos que elas produzem. O tema da viagem científica tem oportunizado contribuições relevantes no campo da história. Aqui, nos trópicos, há muito, publicam-se relatos de viajantes europeus, obras acadêmicas e mesmo literárias. O objetivo principal desta obra é apresentar o álbum de fotografias de Rafael Castro y Ordoñes presenteado a D. Pedro II pela Comissão Científica do Pacífico, em 1862, cujo original está sob a guarda da Biblioteca Nacional na Coleção Thereza Cristina, na cidade do Rio de Janeiro. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O império derrotado: revolução e democracia em Portugal.

MAXWELL, Kenneth. O império derrotado: revolução e democracia em Portugal. São Paulo: Companhia das letras, 2006.

 

 

 



 

 

 

   

   

Este livro estuda a ditadura e seu legado, a revolução e sua história, o nascimento e a consolidação da democracia. Procura discutir e explicar como se construiu a democracia em Portugal. A revolução portuguesa de 1974-6, que foi o centro da transição para a democracia em Portugal, é o cerne desta obra. Esse foi um período extraordinário: inesperado, muito mal compreendido, marcante em seus efeitos sobre o cenário internacional. O levante português assemelhou-se mais às revoluções européias da década de 1820 e de 1848 do que às "grandes" revoluções de 1789 na França ou de 1917 na Rússia. Em outras palavras, foi impressionante em seu poder psicológico, mas limitado na capacidade de reordenar a sociedade, suficientemente significativo em seu impacto para transformar o contexto do discurso sociopolítico e o contexto institucional no qual o poder político é exercido, mas, depois de terminado, difícil de ser levado a sério por muitos observadores estrangeiros.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


A construção social da cor: diferença e desigualdade na formação da sociedade brasileira.

BARROS, José D’Assunção. A construção social da cor: diferença e desigualdade na formação da sociedade brasileira. 3. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Das imponentes palmeiras às mais delicadas camélias, dos grandes Impérios aos pequenos objetos que adornam as residências, tudo tem uma história, assim como as palavras, as ideias, as maneiras de ver e de conceber o mundo. Assim ocorre, por exemplo, com os modos de perceber as diferenças humanas, ou mesmo de construí-las, e não há como não reconhecer que a história das diferenças é de algum modo indissociável da história das desigualdades e das lutas pela liberdade e pela igualdade social. Neste livro buscaremos refletir sistematicamente sobre uma importante questão relacionada à formação histórica da sociedade brasileira. Trata-se de examinar como, em determinado momento de nossa história, a construção social de um certo modo de perceber diferenças com base na cor da pele esteve associada a um sistema impositivo de desigualdades sociais. Referimo-nos aos tempos da escravidão moderna, quando milhões de africanos foram transplantados para o Brasil para serem submetidos à mais radical e cruel forma de imposição de desigualdades sociais. Mas também estaremos examinando como começou a ser construída uma identidade negra a partir daí, à custa de outras formas de identidade que já existiam no continente africano, e como essa história também pode ser considerada uma história de resistências e acirradas lutas que mais tarde levariam à superação do sistema escravocrata e conduziriam ao ambiente moderno de luta contra os preconceitos de cor.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Caracas y la gripe espanõla de 1918: epidemias y política sanitária

DÁVILA M. Dora. Caracas y la gripe espanõla de 1918: epidemias y política sanitária. Caracas: Universidad Católica Andrés Bello, 2000.

 

 

 

 



 

 

 

   

   

La comprensión y significado de Ias calamidades infecciosas son determinantes para analizar Ia dinámica de 105 procesos políticos, sociales y culturales en Ias regiones. Para el caso venezolano a finales del siglo XIX, a Ia par de Ias contiendas políticas se sucedieron fenómenos sanitarios que pondrían en entredicho el funcionamiento efectivo de los gobiernos del momento. Analizar los desvínculos entre Ias emergencias y Ia elaboracíón de políticas sanitárias, será siempre un punto de reflexión necesario para el análisis de los procesos sociales tanto del pasado como del presente.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O projeto de pesquisa em história: da escolha do tema ao quadro teórico

BARROS, José D’Assunção. O projeto de pesquisa em história: da escolha do tema ao quadro teórico. 8.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando se fala em uma pesquisa científica, deve-se ter em vista que os caminhos que serão percorridos precisam ser delineados antecipadamente na mente do pesquisador, mesmo que mais tarde esses caminhos sejam completamente revistos. Esta é precisamente a função do Projeto de Pesquisa que, na História, é um instrumento essencial para que o historiador conduza bem seu trabalho. O presente livro tem como objetivo orientar o aluno e o pesquisador nos principais aspectos referentes à elaboração de um Projeto e ao desenvolvimento de uma Pesquisa em História. Por meio de uma linguagem clara e objetiva, com exemplos ligados à História e também a outras áreas do conhecimento, o leitor perceberá como escolher e delimitar um Tema de Pesquisa, como definir objetivos e construir uma convincente Justificativa para a realização do trabalho proposto, como realizar uma adequada Revisão Bibliográfica capaz de prestar contas daquilo que de mais importante se escreveu sobre o seu tema e aspectos correlatos.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Neurology and modernity: a cultural history of nervous systems, 1800- 1950.

SALISBURY, Laura: SHAIL, Andrew (eds.). Neurology and modernity: a cultural history of nervous systems, 1800- 1950. Kingdon: Palgrave Macmillan, 2010.

 

 

 

 



 

 

 

   

   

This book argues that to speak of neurology and modernity is to describe a relationship of mutual constitution. As each of these chapters proposes, neurological conceptions of the self were primary components of the ways in which 'modernity' - or the historical period usually seen to stretch from 1850 to 1950 - conceptualized itself and its subjects. At the same time, Neurology and Modernity explores the various ways in which the historical characteristics of a broadly conceived cultural modernity appear to have guided fundamentally the inquiries and discoveries of the medical discipline of neurology. To begin to chart this complex and knotty relationship between neurology and modernity is not simply to suggest that the neurological self was a corollary of modernity, nor is it to propose that neurology, as a discipline, was just the product of the emergence of historical modernity; rather, it is to explore the ways in which the two were symbiotically related, complexly co-generative.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Estudios de historia de la medicina: abordajes e interpretaciones.

ROMO, Ana Cecilia Rodríguez de; BARBOSA, Xóchitl Martínez. (coords.). Estudios de historia de la medicina: abordajes e interpretaciones. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2001.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

La historia de Ia medicina, no es el recuento de Ias glorias de Ia disciplina o el relato que hace Ias delicias del público cultivado. Este pensamiento queda ilustrado con Estudios de Histeria de la Medicina: abordajes e interpretaciones, obra que reúne una serie de ensayos de variada naturaleza, pero cuyo común es Ia historia de Ia medicina. La mayoría de Ios textos fueron presentados en forma de ponencia en el IV Congreso de Ia Sociedad Mexicana de Historia y Filosofia de Ia Medicina, que tuvo lugar en Ia ciudad de México en noviembre del afio 2000. Algunos fueron solicitados a colegas extranjeros con el objeto de conocer desde su punto de vista ciertos asuntos de interés para Ia historia de Ia medicina reciente. Los artículos que forman este libro dejan ver que Ia historia de Ia medicina ya trascendió sus propias fronteras, que en su campo y con sus herramientas se abordan problemas de contexto ético, antropológico o social. Situaciones muy actuales, cuyas raíces afectan el ejercicio y el futuro de Ia disciplina. Durante Ias últimas décadas, Ia aspiración de Ia historia de Ia medicina universal se ha orientado hacia una "historia total", corriente historiográfica cuyo origen se ubica en Ia Escuela Francesa de Ios Annales y cuyo propósito es relacionar Ios acontecimientos históricos que se estudian con situaciones o condiciones de orden social, político, económico, ideológico. Así se supera Ia vieja pugna entre el internalismo y el extemalismo. El libro que presentamos debe interpretarse como un pequeno esfuerzo por alcanzar esta tendencia universal, Ia cual en Ia práctica responde a una realidad que nos obliga día con día a observar, entender y estudiar el devenir histórico como producto de una relación multicausal.  (Au.)